"A permanecer a situação de hoje (24), amanhã (25) não dá mais para trabalhar. Mas não vamos nos aproveitar de uma crise para onerar o consumidor final", afirma o presidente da CCGL, Caio Vianna. Ele diz que a partir da sexta-feira, mesmo com liberações pontuais em rodovias via liminares, não haverá mais combustível para buscar o leite nas propriedades. Nesta quinta (24), a CCGL trabalhou com 20% da capacidade. Situação semelhante é verificada na Cooperativa Santa Clara, de Carlos Barbosa, na Serra.
O volume de leite que foi possível recolher era suficiente apenas para 12 horas de trabalho na fábrica. A multinacional francesa Lactalis está com 90% da capacidade de captação comprometida. Como os estoques de leite UHT no varejo costumam ser para o período de uma semana, dirigentes dessas empresas projetam que, se o movimento continuar, faltará produto.
"A tendência é de desabastecimento, sim. Imagino que, em uma semana, se não se resolver a mobilização, possa faltar produto – afirma Guilherme Portella, diretor de Comunicação Externa, Assuntos Regulatórios e Corporativos da Lactalis do Brasil".
As informações são do Zero Hora.
