MT: alta no preço do leite UHT chega a 84,65%

Os preços do leite longa vida nos supermercados de Cuiabá já acumulam alta de até 84,65% este ano. De acordo com pesquisa realizada esta semana pelo jornal Diário de Cuiabá nas principais redes de supermercado, os preços sofreram diversas variações nos últimos dois meses, com o menor índice de reajuste chegando a 28,38%. Na média, o reajuste em seis marcas pesquisadas pelo Diário foi de 50% após o início da entressafra, no mês de maio.

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Os preços do leite longa vida nos supermercados de Cuiabá já acumulam alta de até 84,65% este ano. De acordo com pesquisa realizada esta semana pelo jornal Diário de Cuiabá nas principais redes de supermercado, os preços sofreram diversas variações nos últimos dois meses, com o menor índice de reajuste chegando a 28,38%. Todas as marcas reajustaram seus preços. Na média, o reajuste em seis marcas pesquisadas pelo Diário foi de 50% após o início da entressafra, no mês de maio.

O maior índice de reajuste recai sobre a marca Batavo, cujos preços saltaram de R$ 1,89 para R$ 3,49. A segunda marca de leite mais cara, na média, é a Elegê (passou de R$ 1,99 para R$ 2,99), alta de 50,25%, seguida da Parmalat (R$ 1,89 e agora 2,79), incremento de 47,61%. O leite Italac aparece em quarto lugar na lista dos produtos que mais subiram este ano (R$ 1,69 para R$ 2,49), com alta de 47,33%. A marca Nenê teve alta de 44,02%, passando de R$ 1,59 para R$ 2,29. O Lacbom é a que acumulada o menor reajuste (28,38%), com os preços passando de R$ 1,55 para R$ 1,99.

Os supermercados atribuem a alta dos preços ao período da entressafra, quando há uma redução natural da produção devido ao período de estiagem e a falta de pasto para alimentar as vacas. "Apenas repassamos os preços da indústria", justifica o gerente de uma das lojas da rede de supermercados Big Lar. Segundo ele, a alta nos preços do leite é normal neste período do ano em função da escassez provocada pelo período da estiagem.

Mesmo com a alta, os supermercados não registram ainda queda no consumo de leite. "O que notamos é que, depois da alta, muitos consumidores migraram o consumo para o leite em saquinho, que é bem mais barato, apesar de também ter sofrido um pequeno reajuste", afirma uma fonte da Associação dos Supermercadistas do Estado (Asmat).

Nos supermercados, os consumidores reclamam dos reajustes. "Não dá para levar mais do que uma caixinha [de leite]. Os preços estão muito altos", diz a funcionária Maria Helena Marques, moradora do Parque Cuiabá. Ela diz que no ano passado chegou a comprar leite por até R$ 1,45. O vendedor Pedro Santana, residente no bairro Alvorada, também reclama dos preços do leite integral. "Do jeito que está vamos ser obrigados a mudar hábitos, excluir o leite e acrescentar mate no café da manhã".

A matéria é de Marcondes Maciel, publicada no jornal Diário de Cuiabá, adaptada e resumida pela Equipe MilkPoint.
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