Realizada de dois em dois anos, a Minas Láctea 2021 teve sua data confirmada para 13, 14 e 15 de julho do ano que vem. A novidade é que, além da versão física realizada no Instituto de Laticínios Cândido Tostes (ILCT) e no Expominas de Juiz de Fora, na Zona da Mata, o evento vai ganhar uma interface virtual, sendo a primeira Minas Láctea híbrida da história.
O encontro, promovido pela Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais (Epamig), engloba o Congresso Nacional de Laticínios (CNL), a Semana do Laticinista, o Concurso Nacional de Produtos Lácteos, a Exposição de Máquinas, Equipamentos, Embalagens e Insumos para a Indústria Laticinista (Expomaq) e a Exposição de Produtos Lácteos (Expolac).
De acordo com o chefe-geral do ILCT, Sebastião Rezende, realizado em formato totalmente digital, em junho de 2020, o Congresso Nacional de Laticínios (CNL) foi uma experiência exitosa e que serve de parâmetro para a realização da Minas Láctea no ano que vem. O objetivo é ter um número de participantes próximo ao da última edição, quando foram reunidas 12 mil pessoas.
“O evento foi um sucesso, com mais de 6 mil participantes. Então acredito que a Minas Láctea pode até se beneficiar desse novo modelo, conseguindo atender um público que, por diferentes motivos, não poderia vir mesmo em épocas normais”, explica Rezende.
O módulo físico do evento será realizado seguindo todas as recomendações de biossegurança preconizadas pelas autoridades sanitárias do Estado através do programa Minas Consciente. A venda dos estandes para a Expomaq terá início na segunda quinzena de novembro, sendo que os expositores que, na última edição, preencheram o termo de intenção para participação em 2021 serão atendidos com prioridade. Os canais de atendimento ainda não foram divulgados.
Era 4.0 – O tema do CNL, que retorna com as atividades presenciais concomitantes aos cursos da Semana do Laticinista, será “O setor de lácteos na era 4.0: desafios e perspectivas”. Dentro dele, o tema da conectividade e da aplicação da internet de quinta geração no agronegócio deve ganhar ainda maior relevância pela proximidade do leilão das bandas de 5G, previsto para o primeiro trimestre de 2021.
“O agronegócio brasileiro tem uma grande capacidade de absorção e apetite por inovação. É certo que o 5G trará uma outra perspectiva de negócios para todos nós. E, mais que isso, o Agro já provoca o desenvolvimento de novas tecnologias. Nós demandamos o mercado de inovação, provocamos os pesquisadores a desenvolverem novas soluções. E esse é um caminho determinante para o desenvolvimento não só do agronegócio e da cadeia produtiva do leite, mas também do País”, completa o chefe-geral do ILCT.
As informações são do Diário do Comércio.