MG: projeto prevê aproveitamento do soro do queijo

A Empresa de Pesquisa Agropecuária do Estado de Minas Gerais (Epamig), por meio do Instituto de Laticínios Cândido Tostes (ILCT), deu início à primeira etapa do projeto de pesquisa que prevê o aproveitamento do soro do queijo de coalho na elaboração de bebidas lácteas fermentadas e não fermentadas, desenvolvido junto à comunidade rural da região de Lemos do Prado, no Vale do Jequitinhonha. O objetivo é introduzir a fabricação de bebidas lácteas junto aos cerca de mil produtores locais, como nova opção para alavancar a economia da região.

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A Empresa de Pesquisa Agropecuária do Estado de Minas Gerais (Epamig), por meio do Instituto de Laticínios Cândido Tostes (ILCT), deu início à primeira etapa do projeto de pesquisa que prevê o aproveitamento do soro do queijo de coalho na elaboração de bebidas lácteas fermentadas e não fermentadas, desenvolvido junto à comunidade rural da região de Lemos do Prado, no Vale do Jequitinhonha. O objetivo é introduzir a fabricação de bebidas lácteas junto aos cerca de mil produtores locais, como nova opção para alavancar a economia da região.

O pesquisador responsável pelo projeto, Junio César Jacinto de Paula, já efetuou a instalação de equipamentos na unidade modelo do laticínio, implantada na Fazenda Experimental de Acauã, que pertence à Epamig, e realizou a primeira reunião com técnicos da Empresa - regional de Capelinha -, que farão a difusão da nova tecnologia para os produtores.

A unidade modelo instalada pelo ILCT em Acauã já prevê a produção de queijo de coalho e manteiga de garrafa, cuja tecnologia de fabricação foi adaptada às condições da agroindústria familiar local. "Pretendemos agora mostrar aos produtores que o soro extraído dos produtos lácteos fabricados no laticínio, que é considerado resíduo, é rico em proteínas e vitaminas e pode ser aproveitado para ampliar a renda familiar", explica Junio de Paula.

Com a introdução de novas possibilidades de fabricação, a Epamig quer dar início às atividades do laticínio modelo, cuja instalação já está concluída e deve entrar em funcionamento em 2010, de acordo com informações do gerente da Fazenda de Acauã, Thiago Costa Ferreira. O projeto de aproveitamento do soro de queijo de coalho na elaboração de bebidas lácteas é financiado pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), com recursos já liberados de R$ 62.064,52.

As informações são da Agência Minas, adaptadas e resumidas pela Equipe MilkPoint.
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Ubiratan Tavares
UBIRATAN TAVARES

UNAÍ - MINAS GERAIS - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS

EM 04/08/2009

E com a utilização de leite em pó para alimentação dos bezerros poderá aumentar o volume de leite, assim produzir mais queijo.
Eliana Cansian
ELIANA CANSIAN

CHAPECÓ - SANTA CATARINA

EM 04/08/2009

Também estou de acordo com os nobres colegas acima. Parabéns pelo Projeto de Pesquisa com o Soro do Queijo. E aproveitando também a oportunidade, o que me deixa mais feliz, é sair uma reportagem com a frase Soro do Queijo - corretíssimo. Pois, infelizmente há pessoas, inclusive com formação em pós-graduação, que teimam em escrever soro de leite.
Luidson José Vidigal Castro
LUIDSON JOSÉ VIDIGAL CASTRO

LAVRAS - MINAS GERAIS - INDÚSTRIA DE LATICÍNIOS

EM 31/07/2009

Sou de total apoio ao comentário do Sr. Paulo Ruffato: o meio ambiente agradece a "reutilização" do soro!

Júnio, parabéns por essa excelente iniciativa!
paulo sergio ruffato pereira
PAULO SERGIO RUFFATO PEREIRA

RIO BONITO - RIO DE JANEIRO

EM 30/07/2009

Excelente notícia, fruto de pesquisa e criatividade, aproveitar o soro de queijo, que para muitos é resíduo imprestável e poluidor e alimentador de fraudes na adição ao leite, mero engano, adequadamente tratado e trabalhado é uma excelente fonte de proteínas e principalmente sais minerais, lactose e com baixo teor de gordura, qualidades que se procura hoje em dia numa alimentação rica, balanceada e própria inclusive para os adeptos de atividades físicas.

Além de agregar valor aos produtos produzidos e consequentemente renda aos pequenos produtores(agroindustria familiar), os consumidores agradecem e o meio ambiente sai ganhando.
Qual a sua dúvida hoje?