Mapeamento espacial possibilita avaliar disponibilidade de forragem em diferentes sistemas

Uma pesquisa coordenada pela Embrapa Informática Agropecuária (Campinas-SP), em parceria com Embrapa Pecuária Sudeste (São Carlos-SP) e Embrapa Meio Ambiente (Jaguariúna-SP), avaliou a variabilidade espacial e mapeou espacialmente a disponibilidade de forragem em três sistemas pecuários: intensivo, extensivo e integração lavoura-pecuária (ILP).

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Uma pesquisa coordenada pela Embrapa Informática Agropecuária (Campinas-SP), em parceria com Embrapa Pecuária Sudeste (São Carlos-SP) e Embrapa Meio Ambiente (Jaguariúna-SP), avaliou a variabilidade espacial e mapeou espacialmente a disponibilidade de forragem em três sistemas pecuários: intensivo, extensivo e integração lavoura-pecuária (ILP).

Os dados foram estimados por medidas de altura do dossel e massa de forragem obtidos nas estações chuvosa e seca na fazenda Canchim, sede da Embrapa Pecuária Sudeste.

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A geoestatística permitiu espacializar os dados quando detectada a dependência espacial, resultando em mapas precisos para verificar a disponibilidade de forragem em diferentes estações hídricas e sistemas de manejo da pastagem. O mapeamento auxilia no processo de diagnóstico das condições de vigor da cobertura vegetal e na quantidade de forragem disponível para os bovinos.

“Com a análise geoestatística foi possível interpolar sem tendência e com variância mínima, ou seja, com maior precisão possível, a disponibilidade de forragem considerando apenas cerca de 45 pontos de amostragem em cada sistema. O resultado na forma de mapas de variabilidade permite visualizar o que acontece espacialmente dentro de cada sistema, facilitando a correlação com outros dados espaciais obtidos pelo projeto como os índices de vegetação”, explica pesquisadora Célia Regina Grego da Embrapa Informática Agropecuária.

Resultados

O sistema ILP e o intensivo foram os que mais disponibilizaram forragem na estação chuvosa, evidenciando que boas práticas no manejo melhoram a disponibilidade de forragem para o animal.

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Nos sistemas ILP e extensivo, a disponibilidade de forragem diminuiu da estação chuvosa para seca, indicando maior sensibilidade à disponibilidade hídrica do que o sistema intensivo, onde se leva em conta a lotação animal para garantir a disponibilidade de forragem e o ganho de massa para todos os animais. A variação nos mapas de disponibilidade de forragem mostra-se decorrente da mudança de estação de chuvosa para seca, com menos evidência no sistema intensivo.

Conclui-se com o trabalho que o sistema ILP foi o que disponibilizou maior quantidade de forragem na estação chuvosa, comparado com o sistema intensivo e extensivo de pastejo. Portanto, o mapeamento foi eficiente para verificar espacialmente a relação de disponibilidade de forragem em diferentes estações hídrica e sistemas de manejo da pastagem.

As informações são da Embrapa Pecuária Sudeste.

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