Em parceria com o Mapa, Ministério Ciência e Tecnologia pretende expandir a conectividade no campo

O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento avançou nesta semana com as discussões para ampliar o acesso à internet no campo. Em reunião do Grupo de Trabalho sobre conectividade no mundo agro, realizada nesta quinta-feira (4), o Mapa consolidou a parceria com o Ministério de Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações para definir as ações prioritárias que devem ser empreendidas para expandir a conectividade na área rural.

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O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento avançou nesta semana com as discussões para ampliar o acesso à internet no campo. Em reunião do Grupo de Trabalho sobre conectividade no mundo agro, realizada nesta última quinta-feira (4), o Mapa consolidou a parceria com o Ministério de Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações para definir as ações prioritárias que devem ser empreendidas para expandir a conectividade na área rural.

Além de integrantes dos dois ministérios, participaram do encontro representantes do setor produtivo, de operadoras de telecomunicações e da Frente Parlamentar da Agropecuária. Também integram o GT profissionais da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), da Agência Nacional de Assistência Técnica e Extensão Rural (Anater), entre outros.

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O Departamento de Inovação para a Agropecuária do Mapa estima que de 6% a 9% da agricultura brasileira tenha algum tipo de conectividade. Só na área urbana, há uma demanda urgente por mais de 100 mil torres de conexão e, com o avanço da rede 5G, essa meta salta para 500 mil.

“Tem muita coisa para ser trabalhada para melhorar a conectividade no campo. Hoje, o Brasil tem algo em torno de 90 mil torres de conectividade na área urbana. Os Estados Unidos têm cinco vezes esse número, algo em torno de 500 mil torres. A China tem dois milhões de torres”, comentou Luís Cláudio França, diretor de Inovação para Agropecuária do Mapa.

Para ter um mapeamento mais exato sobre o gargalo de acesso à internet no país, o Ministério da Agricultura firmou uma parceria com a Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq) da Universidade de São Paulo (USP) para a elaboração de um estudo inédito. “Esse estudo é importantíssimo para qualificar a tomada de decisão sobre conectividade. Ele vai dar uma noção sobre o que realmente vamos precisar para fazer investimento nos próximos anos. Também vamos identificar o quanto cada real investido em infraestrutura vai gerar de outros reais no setor produtivo”, explicou França.

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O resultado do levantamento deverá ser apresentado aos integrantes do Grupo de Trabalho até o início da próxima semana. Um dos principais objetivos é dar condições de avanço na pesquisa de apoio à agricultura digital e qualificar o trabalho de assistência técnica rural.

“O Brasil tem que promover o crescimento de 20% na produção agropecuária nos próximos dez anos. Nós só vamos conseguir isso inovando a nossa forma de produzir”, declarou França.

Os participantes decidiram elaborar um manifesto com os principais pontos que impedem o desenvolvimento de infraestrutura de comunicação no país. Entre as reivindicações colocadas na carta está a aprovação de projetos de lei que estão parados no Congresso Nacional e que, se aprovados, poderiam flexibilizar o uso de recursos de alguns fundos para investimento em infraestrutura de conectividade no campo.

As informações são do Mapa.

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