Lideranças reunem-se durante a Megaleite

As medidas adotadas pelo Brasil contra o surto de importações de leite em pó do Uruguai será um dos temas do encontro da Comissão Nacional de Pecuária de Leite da CNA, que acontece hoje (30), em Uberaba (MG). A reunião será realizada, às 14h, no Parque Fernando Costa, e faz parte da programação da MEGALEITE 2009, feira que reúne as principais raças leiteiras do país.

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As medidas adotadas pelo Brasil contra o surto de importações de leite em pó do Uruguai será um dos temas do encontro da Comissão Nacional de Pecuária de Leite da CNA, que acontece hoje (30), em Uberaba (MG). A reunião será realizada, às 14h, no Parque Fernando Costa, e faz parte da programação da MEGALEITE 2009, feira que reúne as principais raças leiteiras do país.

O encontro terá a presença de presidentes de diversas Federações da Agricultura de estados como: Mato Grosso do Sul, Santa Catarina, Mato Grosso, Pará, Goiás, Pernambuco, Rio Grande do Sul, Bahia, Sergipe, Paraná e Paraíba. Eles irão debater ainda informações de mercado, como a alta no preço do leite.

Outros temas em pauta serão casos de sucesso na formação de associações de produtores, na fusão de cooperativas e na venda conjunta de leite. O presidente da comissão, Rodrigo Alvim, coordenará os trabalhos.

As associações de raça, entre elas a Associação Brasileira dos Criadores de Girolando e as associações que representam as raças Holandês, Pardo-Suíço, Guzerá e Gir Leiteira, e o chefe geral da Embrapa Gado de Leite, Duarte Vilela, também estarão presentes. Já no segmento da indústria do leite participam representantes da OCB (Organização das Cooperativas Brasileiras), Leite Brasil (Associação Brasileira dos Produtores de Leite), Itambé e Calu.

As informações são da Agência Safras, adaptadas e resumidas pela Equipe MilkPoint.
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Roberto Cunha Freire
ROBERTO CUNHA FREIRE

LEOPOLDINA - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE GADO DE CORTE

EM 03/07/2009

Nós produtores rurais de leite, perdemos o que é de mais importante no nosso setor que poderia servir de balizamento do preço do litro de leite que era formado pelas cooperativas de leite. Isso é o reflexo do desvirtuamento das cooperativas em termos do sentido a que se propuseram, a meu ver para voltarmos a ter força no setor devemos buscar junto as nossas lideranças no setor como FAEMG, CNA e nos Sindicatos Rurais de nossas cidades que promovam mudanças na lei do cooperativísmo em vigor, que contemplem artigos que proibam as reeleições de pelo menos 70% das diretorias, conselhos fiscais e de administração por mais de dois mandatos consecutivos, que as mesmas sejam objetos por exigencia de lei de auditorias de 6 em 6 mêses e que os achados dessas auditorias sejam publicados em jornais oficiais do estado a que pertençam cada cooperativa de leite.

Hoje o que constatamos são cooperativas falidas, muitas por má gestão, fraudes, desvio de dinheiro, sonegação as que aí estão muitas delas servem de cabides de empêgos,presidentes e diretores com saláios de marajás, alugando caminhões seus para puxar leite junto aos produtores cooperados ou seja essas diretorias e presidencias funcionam como cargos vitalícios e os nosssos prêços baixos bancando isso tudo e nada acontece. Quero aqui salientar que há exceções, porém a grande maioria se encontra nessa situação e isso sem sombra de dúvida reflete no prêço do leite que nos pagam independente para quem forneçamos. O importante disso tudo é que precisamos nos unir e reivindicar essas mudanças pois o que tem de cooperativas que faliu ou está prestes a falir pelo menos na nossa região da Zona da Mata Mineira é o diagnóstico de uma situação que persiste a longos anos e já não suportamos mais. Queremos sim um sistema de cooperativas de leite forte, transparente, ético eficiente eficaz porpem com um sistema rígido de controle externo e para tal precisamos implementar mudanças na legislação que rege a matéria em vigor.

Não tenham dúvida se isso ocorrer o reflexo será imediato para nós produtores rurais de leite que estamos sendo literalmente explorados pelos laticínios,cooperativas de leite e emprêsas que atuam no setor. Prova disso é que muitas cooperativas de leite como mencionei acima falira, estão fechadas e ao contrário da iniciativa privada, através dos laticínios, emprêsas multinacionais e nacionais ,só fazem a ampliar. Será o que é que está errado no nosso setor? Contra fatos comprovados não ha o que contestar e essa é a mais pura realidade.
Marcos Salazar de Paula
MARCOS SALAZAR DE PAULA

LIMA DUARTE - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 30/06/2009

A Silemg (indústria) promove reuniões regionais regulares em que os compradores de leite deveriam "trocar informações de mercado", mas acabam servindo para nivelar (por baixo) os preços aos produtores. Será que algum dia teremos lideranças com força e interesse suficiente para defender realmente os interesses dos produtores de leite, tentando se contrapor a ações como esta, ou vão acabar defendendo os interesses em comum com a indústria como sempre fizeram. Enquanto isto não ocorrer, continuaremos a ter a renda sequestrada pelos "mais espertos".

Nestes dias todos vimos como os preços subiram aos consumidores e com que lentidão os produtores são reajustados. Como produtor de leite, gostaria de me manifestar esclarecendo que não me sinto representado por "liderança" alguma neste grande evento. No dia em que alguma "liderança" tiver coragem de tentar reduzir a oferta para forçar conquistas reais, aí sim me sentirei representado.
Qual a sua dúvida hoje?