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LEITE/CEPEA: Preço ao produtor recua em janeiro, mas é superior ao de 2013

GIRO DE NOTÍCIAS

EM 30/01/2014

2 MIN DE LEITURA

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O preço do leite pago ao produtor recuou pelo terceiro mês consecutivo, pressionado pelo aumento na captação e pela demanda moderada desde o final de 2013 em praticamente todas as regiões acompanhadas pelo Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada), da Esalq/USP. Elevação do volume captado e desvalorização do leite são comuns nessa época do ano, período de safra e de menor consumo devido, principalmente, às férias escolares.

Em janeiro, o preço bruto “nacional” (média ponderada pelo volume captado em dezembro nos estados de GO, MG, PR, RS, SC, SP e BA; valor com frete e impostos) foi de R$ 0,9951/litro, redução de 4,46% ou de 4,6 centavos por litro em relação ao mês anterior. Apesar da queda, a média atual é 7,3% superior à de janeiro/13 em termos reais (valores deflacionados pelo IPCA de dezembro/13). Por sua vez, o preço líquido médio (sem frete e impostos) pago ao produtor foi de R$ 0,9180/litro, baixa de 4,39% ou de 4,2 centavos por litro frente a dezembro/13, mas 13,2% superior a janeiro/13.

Segundo pesquisadores do Cepea, a queda nos preços já era esperada por agentes e muitos chegam a comentar que há um “superabastecimento” dos laticínios. O excedente de matéria-prima estaria sendo utilizado para a fabricação de leite UHT e leite em pó em algumas regiões do País.

De acordo com o Índice de Captação de Leite do Cepea (ICAP-L/Cepea), o volume captado por laticínios/cooperativas em dezembro/13 aumentou 1,53% em relação ao mês anterior e está no maior nível da série do Cepea, iniciada em 2004 (Base 100). Dentre os sete estados acompanhados, somente São Paulo teve redução, de 1,84%, pois os laticínios estavam com estoques elevados. Vale lembrar que SP teve o maior aumento na captação de outubro para novembro, 8,15%.

A expectativa para o próximo mês é de queda e/ou estabilidade nos valores pagos aos produtores, segundo os laticínios/cooperativas consultados pelo Cepea. Entre os compradores entrevistados, pouco mais da metade (55,4%), que representa expressivos 74,9% do leite amostrado, acredita que haverá queda nos preços em fevereiro. Outros 41,3% dos agentes, que representam 21,7% do volume amostrado de leite neste mês, indicam estabilidade nos preços. Apenas 3,3% dos agentes têm expectativa de alta.

No mercado de derivados, as cotações também recuaram. No atacado paulista, o leite UHT se desvalorizou 8,13% em relação a dezembro, com média de R$ 1,84/litro (até o dia 29/01). O queijo muçarela caiu 3,04%, negociado a R$ 11,95/kg, em média. Alguns atacadistas esperam estabilidade a partir da segunda quinzena de fevereiro. A pesquisa de derivados do Cepea é realizada diariamente com laticínios e atacadistas e tem o apoio financeiro da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) e da Confederação Brasileira de Cooperativas de Laticínios (CBCL).

Gráfico 1: ICAP-L/Cepea - Índice de Captação de Leite - DEZEMBRO/13. (Base 100=Junho/2004)

Fonte: CEPEA - ESALQ/USP

Tabela 1. Preços pagos pelos laticínios (brutos) e recebidos pelos produtores (líquidos) em JANEIRO/14 referentes ao leite entregue em DEZEMBRO/13
Fonte: CEPEA - ESALQ/USP

Tabela 2. Preços em estados que não estão incluídos na “média nacional” – RJ, MS, ES e CE

Fonte: CEPEA - ESALQ/USP


Gráfico 2: Série de preços médios pagos ao produtor - deflacionada pelo IPCA
(média de RS, SC, PR, SP, MG, GO e BA)

Fonte: CEPEA - ESALQ/USP
 

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MANOEL CARLOS DA SILVA FILHO

IPORÁ - GOIÁS - INSTITUIÇÕES GOVERNAMENTAIS

EM 24/02/2014

A questão não é tão simples, tem muinta incognita na equação. Muitos produtores poucos compradores que processam o produto. O custo Brasil vale prá todos. Acordos internacionais de exportação e importação afetam os preços internos. Nenhum produto tem preços elevados ou baixos por muito tempo, o mercado é o senhor de tudo. Portanto, é preciso produzir com eficiência, controle sistemático dos custos. Afinal, prá quem ama a atividade e vive dela dificilmente vai abandoná-la. Então é procurar sofrer menos.
MARCELO RESENDE VIEIRA

LEOPOLDINA - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 08/02/2014

Nós precisamos é de uma política nacional onde nossos representantes CNA , Federações, bancada ruralista do Senado e da Câmara se dediquem mais em defender nosso setor, pois somos os maiores geradores de emprego de nosso País por isso precisamos nos unir . Não sabemos o tamanho de nossa força. Já está passando da hora de mostrarmos para esses safados que não podemos mais ficar a mercê dessa oscilação de mercado onde os produtores de um modo geral estão pagando a conta dess safadeza . Precisamos nos unir e realizar manifestações , parar rodovias, protestar com organização e mostrar para esses safados o tamanho de nossa força.abraços
TONY CARLOS BERNARDES

UBERLÂNDIA - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 05/02/2014

Aqui em Uberlândia MG, fiquei sabendo que a cooperativa CALU já anunciou um aumento de 6 centavos para o próximo pagamento!!!! Gente, não demora vai faltar leite, os pastos estão acabando, os canaviais não estão se desenvolvendo e quem fez plantio tardio de milho ou sorgo pra silagem, não terá boa produtividade... ou seja....vai faltar leite!!!! Tomara que chova muito em março e abril, senão tamos ferrados!!!
NELSOMAR PEREIRA FONSECA

MUTUM - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 05/02/2014

O preço do leite pode estar superior agora, comparando no mês de janeiro de 2013, mas quanto era o salário? o preço dos combustíveis? energia elétrica? rações? os minerais? e os remédios? os materiais de limpeza para instalações, tanques e ordenhadeiras? como está o preço de mangueiras e teteiras?  a mão de obra para manutenção de maquinas e equipamentos? que cobram o preço que querem, sabem o preço dos fertilizantes quanto subiram? etc... Ter o preço maior que em janeiro de 2013, não é nenhum problema, o importante é saber o quanto hoje esta gastando para produzi-lo e vendendo pelo preço que estão pagando. Gostaria de saber como administrar um custo de hoje, e a receita futura com queda de preços de seu produto, que foi entregue no mês passado? Será que o CNPGL, consegue fazer esta administração? Onde suas despesas possam serem pagas com a receita do leite entregue no mês anterior? Eu não consigo fechar esta conta.

É um absurdo uma garrafinha de água mineral custar R$2,00 - um cafezinho custar R$1,00 - um copo de leite na lanchonete custar R$2,00. Uma dose de vacina aftosa custou R$1,45 a R$1,65 ( 5ml )

Nelsomar Pereira Fonseca
SIDNEY LACERDA MARCELINO DO CARMO

BELO HORIZONTE - MINAS GERAIS - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS

EM 05/02/2014

Prezados,



No meu ver os laticínios estão ansiosos para jogar  o preço para baixo e se considerarmos a situação que estamos passando em Minas Gerais ( Maior estado produtor de leite), uma seca que não acaba, teremos fortes altas posteriormente. E devemos considerar que fica inviável importar leite com dólar entre 2,4 a 2,5 e tonelada de leite em pó nos 5000 dólares.



OBS: Laticínios mudem suas condutas e valorizem seus produtores porque no meu ver vai faltar produto breve.
ANDRÉ LUIZ TEIXEIRA

LORENA - SÃO PAULO - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 04/02/2014

É simples amigos produtores vamos ter que tar calote em todos  e depois pedir bolsa familia
JOSÉ DE ALENCAR

PIUMHI - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 04/02/2014

Com esta estiagem prolongada os pastos estão acabando e nos temos de voltar a tratar com silo e aumentar a ração se quisermos manter a produção, o que não da para fazer com o preço baixo
VITOR AUGUSTO SILVEIRA

OLIVEIRA - MINAS GERAIS - PESQUISA/ENSINO

EM 04/02/2014

Situação ficará dificil esse ano se o leite nao reagir de preço. Muitas fazendas não colheram silagem suficiente ou de qualidade muito ruim devido a falta de chuvas.



Teremos que ter reajuste por parte das industrias, para pelo menos comprar concentrado que será também caro acredito...O leite vai subir eu tenho certeza, mas a relação de troca não sei se será vantajosa..



abraços
LUIZ CARLOS MARGINI

SÃO PAULO - SÃO PAULO - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 03/02/2014

Para nós os pequenos produtores, preço abaixo de R$1,20 o litro, no momento, deixa os produtores em situação dificil. È necesário que haja um equilibrio na manutenção do preço, a fim de que se consiga cobrir os custos. (Obs) com essa falta de chuva não vai haver pastos.
MARCOS ANTONIO RODRIGUES

ABADIÂNIA - GOIÁS - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 31/01/2014

Este valor pago pelo litro de leite,  e sem duvida  uma falta de respeito e  com quem sacrifica e dedica o mes inteiro de domingo a domingo para colocar alimento na mesa do consumidor.E o mesmo que desrespeitar o proprio pai.
ADRIANO MARCOS CAMPOS

IBERTIOGA - MINAS GERAIS

EM 31/01/2014

Preço do leite só sera menos injusto quando sair dos centavos e entrar no Real.
EDUARDO AMORIM

PATOS DE MINAS - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 31/01/2014

Prezados colegas produtores,



    Estas quedas seguidas colocam o produtor em alerta vermelho e no vermelho, pois houve aumento do salário mínimo, do preço dos insumos, combustíveis, sem falar que o farelo de soja continua na casa de R$ 1.200,00 a tonelada. Janeiro e Fevereiro são meses bem pesados com despesas com ensilagem, IPVA, e outros impostos. Se houver mais quedas como anunciado no Boletim Cepea a situação tende a ficar crítica com leite abaixo de R$ 0,90 (valor líquido-no bolso do produtor) na média nacional, o que não cobre os custos de grande parte dos produtores. Oremos!

Eduardo Amorim

Fazenda Caatingueiro

W.Amorim Holstein

Patos de Minas - MG

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