Leite no foco do novo governo do Rio

No último dia 28/03 foi realizada, na sede da Firjan (Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro), reunião para discutir o futuro da cadeia láctea no estado do Rio de Janeiro. O MilkPoint Mercado, por meio de seu sócio diretor, Valter Galan, esteve presente participando da discussão e fazendo a apresentação "Cadeia láctea brasileira e seus desafios no Rio de Janeiro".

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No último dia 28/03 foi realizada, na sede da Firjan (Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro), reunião para discutir o futuro da cadeia láctea no estado do Rio de Janeiro. O MilkPoint Mercado, por meio de seu sócio diretor, Valter Galan, esteve presente participando da discussão e fazendo a apresentação “Cadeia láctea brasileira e seus desafios no Rio de Janeiro”.

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A apresentação contextualizou o mercado lácteo no mundo, apresentou as tendências mais recentes da cadeia láctea no Brasil, em relação à produção de leite, produtividade no campo, estrutura industrial e consumo de lácteos. Por fim, foram apresentados alguns resultados do Diagnóstico da Cadeia Láctea no Estado do Rio de Janeiro, trabalho realizado em 2017 pela equipe do MilkPoint Mercado, e os desafios do leite fluminense no sentido do crescimento da cadeia produtiva do estado.

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Um ponto relevante que permeou a discussão foi o enorme potencial de desenvolvimento do leite no Rio de Janeiro em função de seu grande mercado consumidor. Como mostra o gráfico 1, o estado consome, anualmente, cerca de 3 bilhões de litros de leite equivalente, produzindo apenas cerca de 17% deste consumo. As “importações” de lácteos do Rio de Janeiro vindas de outros estados brasileiros resultam em quase 2,5 bilhões de litros anuais, mais do que a produção total de leite do nosso vizinho de Mercosul, o Uruguai!

Gráfico 1. Rio de Janeiro - Consumo, produção e volume de “importação” de outros estados. Fonte: MilkPoint Mercado, Diagnóstico da cadeia Láctea no estado do Rio de Janeiro.

Figura 1

Presente na reunião o sub-secretário da Agricultura do Estado, Ramon Neves, indicou a importância do leite no desenvolvimento do agronegócio do Rio, bem como no atingimento da meta estabelecida pelo governador do estado, de chegar a 10% do PIB fluminense vindo do agronegócio.

O presidente do Sindlat (Sindicato das Indústrias de Laticínios do estado do Rio de Janeiro), Antônio Carlos Celles Cordeiro destacou a importância do evento e da presença de diferentes secretarias de estado e entidades ligadas ao agronegócio, como Pesagro, Emater e Defesa Agropecuária. Para Antônio Carlos, a oportunidade é única para a construção de um planejamento estratégico efetivo, com metas agressivas, mas factíveis, que auxilie no objetivo macro do governo estadual e também no desenvolvimento da cadeia láctea no estado.

O MilkPoint Mercado, juntamente com o Sindlat, Secretaria da Agricultura, Emater, Pesagro, Defesa Agropecuária e outras Secretarias Estaduais (como Desenvolvimento Econômico, das Cidades e da Fazenda), elaborará proposta para implementação do plano estratégico do leite para o estado do Rio de Janeiro.

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flavio de moraes
FLAVIO DE MORAES

VOLTA REDONDA - RIO DE JANEIRO - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS

EM 06/04/2019

Realmente insumos mais baratos fará toda diferença além de uma boa assistência técnica. Sem esta o produtor terá dificuldade de se planejar a implantar um bom sistema de produção..
wagner oliveira souza
WAGNER OLIVEIRA SOUZA

SANTO ANTÔNIO DE PÁDUA - RIO DE JANEIRO - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 04/04/2019

Para que não seja mais um programa como os anteriores que nunca funcionaram e levaram muitos produtores a inadimplência ou mesmo a falência, comecem simplesmente eliminando o imposto dos insumos que encarecem nossa ração em mais de 8%. O Estado do Rio não produz um grão de milho e soja que são os principais ingredientes para formulação de ração. Tudo vem de Minas ou outros estados. A energia é a mais cara do País e sem irrigação não tem pastagem para gado leiteiro. Sem ração a vaca não da leite e sem capim de qualidade não enche a barriga. Analisem o programa de passado recente (rio genética) e façam uma auditoria para saber quem de fato foi beneficiado com venda de vacas super valorizadas aos iludidos produtores que se atolaram em dívidas e muitos perderam as poucas que tinham e as que compraram. Nossas estradas vicinais continuam sendo os caminhos do século passado e as máquinas compradas com recursos do Banco Mundial serviram para eleger muitos políticos que hoje sabemos serem os mesmos demagogos e com as mesmas práticas nocivas a administração pública. Façam uma pesquisa e verifiquem as falências das Cooperativas do Norte e Noroeste fluminense e por que isso ocorreu, sem que nenhuma autoridade do setor se manifestasse. Sugiro que para início de qualquer programa, conversem com o Dr. Silvio, Presidente da Cooperativa de MACUCO. No meu entender é a única que vai sobreviver na Região.
Wagner Oliveira Souza - Santo Antônio de Pádua - RJ
Ildefonso Aguiar Coelho
ILDEFONSO AGUIAR COELHO

BOM JESUS DO ITABAPOANA - RIO DE JANEIRO - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS

EM 30/04/2019

Exato Sr Wagner. Infelizmente, eu concordo com cada colocação destacada. Mas, trabalho com consultoria na região do RJ e ES e gostaria muito de poder ajudar nessa retornada ou melhor, em propor/discutir uma nova forma de gestão para o nosso Norte do Rio de Janeiro. Fica meu contato, para acrescentar a qualquer movimento de vitalização da pecuária de nossa região. (22) 99800.7955. Ildefonso.
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