Laticínios terão que divulgar resultado de fiscalização
A empresa produtora de laticínios que não divulgar na Internet os resultados das análises de laboratório feitas em seus produtos pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) ou pelo Mapa estará sujeita a advertência, multa, interdição ou cancelamento da autorização de funcionamento. Esse é o teor do PLS 86/08 do senador Marconi Perillo (PSDB-GO), em exame na Comissão de Ciência, Tecnologia, Inovação, Comunicação e Informática (CCT) e que deverá ser submetido ainda à análise das comissões de Agricultura e Reforma Agrária (CRA) e de Assuntos Sociais (CAS). Nessa última, o projeto tem decisão terminativa.
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Esse é o teor do PLS 86/08 do senador Marconi Perillo (PSDB-GO), em exame na Comissão de Ciência, Tecnologia, Inovação, Comunicação e Informática (CCT) e que deverá ser submetido ainda à análise das comissões de Agricultura e Reforma Agrária (CRA) e de Assuntos Sociais (CAS). Nessa última, o projeto tem decisão terminativa.
Na CCT, a matéria recebeu emenda de redação do relator Cícero Lucena (PSDB-PB), desobrigando da divulgação na rede as pequenas empresas que não dispõem de sítio próprio na Internet, caso de 54% daquelas com dez ou mais funcionários, conforme pesquisa realizada pelo Centro de Estudos sobre Tecnologias da Informação e da Comunicação (CTIC).
Cícero Lucena argumenta que os consumidores terão acesso a informações sobre todas as empresas que estejam sob fiscalização no sítio dos órgãos fiscalizadores. O senador também ressaltou a criação do Centro Integrado de Monitoramento da Qualidade dos Alimentos, www.cquali.gov.br, mantido pela Anvisa, pelo ministério e pelo Departamento de Proteção e Defesa do Consumidor do Ministério da Justiça (DPDC/MJ), que traz informações ao consumidor sobre a qualidade dos laticínios.
Segundo Lucena, a divulgação das análises dos laticínios na Internet, além de ter "custo desprezível", traz o benefício adicional de facilitar o acesso da população a informações de grande relevância, amplia dados à disposição sobre a qualidade dos produtos e evita danos a saúde do consumidor.
As informações são da Agência Senado, adaptadas e resumidas pela Equipe MilkPoint.
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SANTA RITA DO SAPUCAÍ - MINAS GERAIS - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS
EM 26/08/2009
O custo de uma empresa que executa o trabalho com qualidade, monitorando microbiologicamente matéria prima, higiene de equipamentos, de funcionarios, qualidade de insumos, enfim qualidade É ENORME, enquanto ao lado de seu produto, na gôndola do supermercado tem um "genérico" mais barato. Só que "este" é produzido com leite ácido, crú, as vezes até recusado de alguma empresa, um produto que não obedece o tempo de maturação, que não é transportado sob refrigeração, as vezes sem registros em nenhum órgão fiscalizador...
Como consumidora, quero ter no supermercado apenas produto de qualidade, isso é obrigação está escrito no CDC. Parece utopia mas, gostaria de escolher pelo sabor, aparencia, embalagem, pela tabela de Informação e não ter que pesquisar na NET o que presta e o que não presta para depois fazer minha opção.
Pelo andar da carruagem, em pouco tempo chegaremos no supermercado e encontraremos cartazes dizendo assim: "Pague mais e leve qualidade para sua casa" e no outro: "Pague menos por produtos com leves defeitos de qualidade: Apenas 1000 coliformes termotolerantes e leve grátis um rolo de papel higienico".

DAVID CANABARRO - RIO GRANDE DO SUL - INDÚSTRIA DE INSUMOS PARA A PRODUÇÃO
EM 24/08/2009

SÃO LUÍS DE MONTES BELOS - GOIÁS
EM 20/08/2009
RIO BONITO - RIO DE JANEIRO
EM 19/08/2009
Portanto é só incrementar e abasteçer de dados e informações o site do CQUALI, o que me pareçe que não vem acontecendo regularmente.

ROLIM DE MOURA - RONDÔNIA - PRODUÇÃO DE LEITE
EM 19/08/2009
Ora, se a empresa está credenciada sob um serviço de inspeção, isso indica que a mesma tem que cumprir com tudo o que a lei determina sob os processos de produção e controle. As análises oficiais são realizadas e em casos de não conformidades o órgão fiscalizador competente toma as medidas cabíveis (interdição, apreeensão de produtos, regimes especiais de fiscalização), ou pelo menos é o que deveria ser feito. Isso pra assegurar que todo o produto fiscalizado que está disponível no mercado atende aos níveis de qualidade e segurança ao consumidor - o que de fato é muito importante.
Agora, vamos pensar um pouco. Isso que está sendo proposto, é o mesmo que colocar todo o serviço de inspeção do país como inoperante ou incompetente. Pois se a indústria não tem condições de operar dentro dos padrões da lei, é obvio que a mesma não poderia ter o serviço de inspeção liberado. Se o consumidor tiver que acessar a internet pra ver o que pode comprar e depois for ao mercado e encontrar o que não pode comprar...fica difícil.
Procurar pelo em ovo... ao invés de aplicar o que já está aí há muito tempo. É só cada um cumprir com o seu papel. Industrias, fiscalizações, comerciantes e distribuidores.
É só um ponto de vista.

SÃO JOÃO DEL REI - MINAS GERAIS - INSTITUIÇÕES GOVERNAMENTAIS
EM 18/08/2009
E a divulgação deve ser feita em um site apenas, nos moldes do cquali, onde o consumidor possa pesquisar e escolher um produto seguro.
Além de eliminar a necessidade de se controlar a forma como esta informação será divulgada no site das empresas, que logicamente colocarão estrategicamente em pontos obscuros de sua página (quando desfavorável), ou absurdamente visivel (quando favorável).
Mas considero um grande passo, caso o lobby das grandes empresas deixar este projeto de lei ser aprovado.
TUCUMÃ - PARÁ - INDÚSTRIA DE LATICÍNIOS
EM 18/08/2009

GOIÂNIA - GOIÁS
EM 18/08/2009
nos consumidores precisamos de responsabilidade, senao, vamos conviver com irresponsaveis, como as industrias de laticinios no escandalo da adulteracao do LEITE, ate hoje nada sofrerao.