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Inserção digital deve acelerar no campo depois da pandemia

GIRO DE NOTÍCIAS

EM 08/05/2020

2 MIN DE LEITURA

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Estudo realizado pela consultoria McKinsey com 750 agricultores, de cinco culturas diferentes e 11 estados, sobre suas tomadas de decisão e comportamento na Era Digital mostrou que 85% deles usa o aplicativo de mensagens WhatsApp diariamente para fins relacionados à agricultura, que 36% fazem compras pela internet para a fazenda e que um em cada três já considera vender sua produção online.

Concluído em fevereiro, o estudo sinaliza para tendências que num mundo pós covid-19 devem se mostrar ainda mais arraigadas, diante da aceleração que esse processo ganhou com o distanciamento social, segundo Nelson Ferreira, sócio sênior da McKinsey. De olho em sete frentes (compra de insumos; de maquinário; planejamento da safra; financiamento e gestão de risco; inovação e tecnologia; comercialização da produção e sustentabilidade), a consultoria descreveu cinco grupos de agricultores e chamou a atenção para alguns comportamentos identificados no público geral.

Os grupos foram: do empreendedor de grãos, voltado ao crescimento com sofisticação; do antenado com tecnologia, formado por produtores de algodão e grãos; de jovens do setor de hortifrúti, mais auto-orientados e avessos ao risco; dos produtores artesanais, em sua maioria de café, guiados por qualidade e mais conservadores quanto a novas tecnologias e de membros de cooperativas, mais tradicionais.

Apesar das diferenças observadas, 39% do universo base considerou a segurança digital como a principal barreira à compra online, seguida da preferência pelo contato pessoal, 25% dos casos. “É importante frisar que o produtor quer o relacionamento técnico com o fornecedor, mas não necessariamente estar cara a cara”, explicou Ferreira.

Conforme a pesquisa, o hábito de compra de insumos agrícolas pela internet no Brasil (de 36% dos entrevistados) é, inclusive, superior ao observado nos EUA, onde 24% recorrem a essa modalidade. “O agricultor brasileiro é antenado à tecnologia e, como o desafio da conectividade é muito maior na plantação do que na sede da fazenda, não interfere na compra de insumos”, disse. Para investimentos em máquinas, porém, ainda há prevalência das compras nas lojas físicas, estando os agricultores mais propensos a comprar somente peças sem sair de casa.

Os homens e mulheres do campo também estão ávidos por testar o que há de novo no mercado de insumos e 43% experimentam regularmente diferentes marcas em busca de maior produtividade. Novos testes são mais frequentes com sementes (39%) do que defensivos (30%) e fertilizantes (36%).

No que tange à agricultura de precisão, 47% afirmaram que usam pelo menos uma ferramenta, ao passo que 33% usam duas ou mais. O interesse maior é dos mais jovens por inovação e as soluções tecnológicas mais comuns são aplicação de insumos a taxas variáveis, usando mapas de solo, além de drones para fins diversos.

Mas a fluência tecnológica ainda é limitada, sendo patente a sensação de que faltam vendedores treinados para esmiuçar o que fazem as tecnologias e como podem gerar corte de custos ou aumento de produção nas fazendas. Entre os entrevistados especificamente da área de algodão e grãos do Matopiba e dos Cerrados, 26% se disseram dispostos a testar novas tecnologias sem um histórico comprovado. Na cultura do café, verduras e legumes, cana-de-açúcar e grãos no Sul do Brasil, a média foi de 6%. Para Ferreira, os números são altos, dado que o agricultor é um empresário com grandes desafios.

As informações são do Valor Econômico.

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