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Importação de lácteos cresce no mês de julho apesar de dólar forte

GIRO DE NOTÍCIAS

EM 30/08/2018

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As importações brasileiras de lácteos voltaram a subir em julho passado em comparação com o mês anterior apesar do patamar mais elevado do dólar. No mês que passou, os volumes importados totalizaram 14,03 mil toneladas, ante 11,5 mil toneladas de junho, conforme dados da Secretaria de Comércio Exterior, compilados pela Viva Lácteos, que reúne empresas do setor.

Em comparação com julho do ano passado, no entanto, as compras de lácteos no exterior caíram quase 13%. Naquele mês, as importações do segmento somaram 16,1 mil toneladas. As importações em julho deste ano custaram US$ 46 milhões ao Brasil, 14,6% abaixo dos US$ 54 milhões de uma ano antes.

O aumento das compras de lácteos em julho na comparação com junho, a despeito do dólar forte, pode ser explicado pela alta dos preços da matéria-prima no mercado interno num momento em que as cotações internacionais vêm perdendo força. Esse quadro permitiu que as importações continuassem competitivas. “O preço interno está alto em relação à cotação internacional”, afirma Marcelo Martins, diretor-executivo da Viva Lácteos.

Pelos cálculos de Valter Galan, do MilkPoint, a importação segue competitiva atualmente, ainda que o dólar tenha subido mais em relação ao real nos últimos dias. Considerando um dólar ao redor de R$ 4,15 (fechamento de terça-feira) e o preço do leite em pó no último leilão Global Dairy Trade (GDT), de US$ 2.883 por tonelada, o custo equivalente do leite para o importador sairia a R$ 1,36 por litro. O número considera os custos de internalização do leite em pó importado.

Nesse caso, o custo equivalente do produto importado estaria abaixo da média nacional, de R$ 1,5466 por litro ao produtor apontada pelo Cepea para o pagamento de agosto. Embora a tendência seja o preço do leite ao produtor recuar no país com a entrada da safra, Galan estima que mesmo com uma queda de R$ 0,10 por litro na cotação doméstica em setembro, o lácteo importado ainda seria competitivo.

Com o preço interno elevado, as exportações de lácteos ficaram estáveis na comparação mensal. Em julho, foram embarcados 1,17 mil toneladas de lácteos — contra 1,16 mil no mês anterior. Em comparação com igual mês de 2017, quando foram exportados 2,528 mil toneladas houve forte queda, de quase 54%, conforme compilação da Viva Lácteos. “Os preços não estão atraentes para importar nem para exportar”, comenta Martins.

Segundo ele, o ritmo de exportações de queijos vem se mantendo no ano. E a entidade segue trabalhando para estimular as vendas externas de produtos de maior valor agregado, com iniciativas de promoção comercial. “Nos atuais patamares de preços, é difícil exportar commodity”, diz, numa referência ao leite em pó.

Hoje, um grupo de empresas tem exportado de forma regular queijos para Rússia, Chile, EUA, e até Uruguai e Argentina, segundo ele.

Além disso, o Brasil negocia a exportação de lácteos para o México há cerca de quatro meses. Conforme Martins, o Ministério da Agricultura está enviando a autoridades sanitárias mexicanas informações sobre a sanidade dos lácteos brasileiros. A expectativa da Viva Lácteos é que negócios sejam concretizados “no médio a longo prazo”.

As informações são do Valor Econômico, resumidas pela Equipe MilkPoint. 

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