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ICE lança contratos de grãos e desafia a hegemonia da CBOT

GIRO DE NOTÍCIAS

EM 13/04/2012

1 MIN DE LEITURA

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A ICE Futures US, uma das maiores bolsas de commodities do mundo, vai lançar contratos futuros e de opção de soja e derivados, milho e trigo para negociação em sua plataforma eletrônica. A previsão é que os papéis comecem a ser negociados em 14 de maio.

Com isso, a ICE pretende concorrer com a Chicago Board of Trade (CBOT), principal referência para a formação dos preços globais dessas commodities. Trata-se de uma tarefa difícil. Todos os dias, mais de 1 milhão de contratos futuros de grãos são negociados em Chicago.

Os novos contratos de soja, farelo, óleo, milho e trigo terão especificações semelhantes às dos papéis negociados na CBOT, com os mesmos meses de vencimento e volumes. Operadores demonstraram ceticismo em relação às chances de sucesso da empreitada. A ICE é a bolsa de referência para a comercialização de açúcar, café, suco, cacau e algodão, as "soft commodities", mas nunca se aventurou nos mercados de grãos.

Nos últimos anos, o CME Group (grupo que controla a CBOT) tentou enfrentar a ICE no mercado de softs, com o lançamento de contratos de café, açúcar, cacau e algodão na Nymex, em Nova York, mas fracassou de modo retumbante.

"Acredito que apenas fundos novos, mais familiarizados com a ICE, possam se interessar em negociar por esta via. Acho difícil quem já está em Chicago fazer essa migração. Não faz sentido", afirma Flávia Moura, analista da corretora Newedge USA, baseada em Nova York.

"O mercado futuro de milho [da CBOT] é o mais líquido do mundo, forma o preço global e é muito eficiente. Por que alguém iria querer negociar em outro lugar?", disse Shawn Hackett, presidente da Hackett Financial Advisors, na Flórida, à agência de notícias Blooomberg.

Em nota, o diretor de operações da ICE, Ben Jackson, declarou que "os novos contratos oferecem aos clientes mais alternativas de execução e a flexibilidade de selecionar o método que melhor se adapte às suas necessidades".

Em 2007, a ICE fez uma oferta de US$ 9,9 bilhões pela Chicago Board of Trade, mas viu a bolsa acabar nas mãos da rival CME.

A matéria é de Mariana Caetano, do Valor, adaptada pela Equipe MilkPoint.

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