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Governo descarta redução de juros no próximo Plano Safra

GIRO DE NOTÍCIAS

EM 23/03/2021

1 MIN DE LEITURA

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Em linha com o pensamento de auxiliares da ministra Tereza Cristina — e a contragosto de grande parte do setor produtivo —, a equipe econômica não vai apoiar a redução das taxas de juros do próximo Plano Safra. Além do aumento na taxa Selic, o qual saltou de 2% para 2,75% ao ano, o governo diz que houve um descolamento grande entre as taxas do crédito rural e o custo efetivo do recurso do Tesouro.

Na prática, a redução de juros no atual cenário significaria menos dinheiro aplicado na ponta aos produtores, já que a diferença que o governo gasta com a subvenção aumentaria. “Não vamos apoiar uma queda na taxa de juros”, pontuou o subsecretário de Política Agrícola e Negócios Agroambientais do Ministério da Economia, Rogério Boueri, em audiência virtual da Câmara.

No entanto, mesmo assim, as entidades da agricultura familiar mantêm o pedido por mais recursos e juros menores. “Não podemos continuar pagando juros iguais ou superiores à taxa Selic. No mundo inteiro a agricultura familiar tem subsídio”, comentou ao Valor o secretário de Política Agrícola da Confederação Nacional dos Trabalhadores Rurais, Agricultores e Agricultoras Familiares (Contag), Antoninho Rovaris.

De acordo com economistas as chances são nulas de haver redução nas taxas para a agropecuária. Até julho, quando o novo plano entrará em vigor, a expectativa é que a Selic aumente ainda mais, para entre 4% e 5%. “Não faz sentido os juros caírem. Se isso acontecer, vai ter menos recurso”, falou uma fonte.

O presidente da Federação da Agricultura e Pecuária de São Paulo (Faesp), Fábio de Salles Meirelles, avalia que a elevação da Selic vai encarecer o crédito rural nas instituições financeiras e dificultar a contratação pelos produtores. Em nota, afirmou que “na edição 2020/21, ocorreram avanços importantes, mas os juros ficaram acima da expectativa."

“Se reduzirmos os juros, provavelmente vamos diminuir o volume de recursos efetivamente emprestados. É uma equação complexa que não deve ser resolvida observando apenas os resultados políticos”, ressaltou o economista chefe da Federação da Agricultura do Rio Grande do Sul (Farsul), Antônio da Luz.

As informações são do Valor Econômico, adaptadas pela Equipe MilkPoint.

*Fonte da foto: Freepik

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