Governo de Minas libera recursos para a pesquisa na área de queijos artesanais

O Governo de Minas Gerais liberou recursos no valor de aproximadamente R$ 1 milhão para projetos de pesquisa na área de queijos artesanais. A ação é resultado da articulação da Secretaria de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa), após identificar junto aos produtores rurais a necessidade de informações científicas quanta à segurança sanitária e à caracterização dos queijos mineiros. Os recursos foram liberados por meio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais (Fapemig).

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O Governo de Minas Gerais liberou recursos no valor de aproximadamente R$ 1 milhão para projetos de pesquisa na área de queijos artesanais. A ação é resultado da articulação da Secretaria de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa), após identificar junto aos produtores rurais a necessidade de informações científicas quanta à segurança sanitária e à caracterização dos queijos mineiros. Os recursos foram liberados por meio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais (Fapemig).

O objetivo da iniciativa é financiar propostas de pesquisa que contribuam para promover a sustentabilidade e a melhoria da qualidade em toda a cadeia do queijo artesanal. Foram aprovados 12 projetos pelas Câmaras de Assessoramento da Fundação, num total de 45 projetos inscritos.

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Segundo o secretário de Agricultura, Pecuária e Abastecimento em exercício, Amarildo Kalil, o investimento em pesquisas é uma demanda antiga do setor identificada pelos técnicos, fiscais, extensionistas e os próprios produtores. “O queijo artesanal é um produto reconhecido como parte cultural e tradição dos mineiros. A sua produção também tem um peso significativo na geração de emprego e renda das famílias e é uma atividade presente em todas as regiões do estado. Ainda assim, existe uma demanda reprimida de questões do processo de produção que necessitam de comprovação científica, sempre visando à melhoria da qualidade e da segurança para o consumidor”, afirma.

Alguns dos temas dos projetos aprovados foram:

  • "Caracterização dos fungos dos Queijos Minas Artesanais da região da Canastra”;
  • “Uso de sistema alagado construído para tratar efluente gerado em queijaria artesanal”;
  • Elaboração e implementação de sistema de rastreabilidade e gestão da informação em queijos artesanais mineiros”;
  • “Caracterização físico-química e microbiológica dos queijo artesanais da região do Campo das Vertentes e dos queijos de ovelha produzido em Itapecerica em diferentes períodos de maturação”.

Os responsáveis pelos trabalhos selecionados fazem parte do corpo de pesquisa da Embrapa/Gado de Leite (Juiz de Fora); Epamig, UFMG; Universidade Federal de Viçosa (UFV) e do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Sudeste de Minas Gerais.

Governo de Minas libera recursos para a pesquisa na área de queijos artesanais

Simpósio Queijos Artesanais

Nos dias 17 e 18 de maio, será realizado, no auditório do BDMG, em Belo Horizonte, o 3º Simpósio de Queijos Artesanais do Brasil – Origem, Tradição e Valorização. O evento é promovido pelo Governo de Minas, por meio da Secretaria de Agricultura e seus órgãos vinculados (Emater-MG, Epamig e o Instituto Mineiro de Agropecuária – IMA), pela Faemg, Sebrae e o Iandê, que é uma cooperativa de trabalho com os pequenos produtores. O objetivo do simpósio é promover um ambiente de troca de informações entre produtores, pesquisadores, técnicos e todos os envolvidos na cadeia produtiva dos queijos artesanais.

Governo de Minas libera recursos para a pesquisa na área de queijos artesanais

As informações são da Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento de Minas Gerais – Assessoria de Comunicação Social. 

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Andre Fernando Alves de Oliveira
ANDRE FERNANDO ALVES DE OLIVEIRA

JUNDIAÍ - SÃO PAULO - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS

EM 10/05/2018

O ponto principal para valorizarmos o queijo artesanal é garantir que seja produzido de forma segura e que garanta a ausência de patogênicos.

Mesmo na Europa, que é a casa do queijo artesanal, o risco de se consumir queijos artesanais é pelo manos vezes maior que o consumo de um queijo industrializado.

Para um alimento ter valor real é preciso que tenha qualidades reais e não apenas paixão e apelo sentimental, como se pelo simples fato de um produto ser artesanal, isto já garantisse a inocuidade dos produtos. É preciso mais ciência e trabalho efetivo para garantirmos a reputação de nossos queijos.
Qual a sua dúvida hoje?