Nas diversas regiões do Rio Grande do Sul, a baixa disponibilidade de forragem verde, resultante da estiagem, continua impactando negativamente a condição corporal e a produção dos rebanhos leiteiros.
Para amenizar a situação, os criadores vêm utilizando grandes quantidades de suplementação alimentar na forma de volumosos conservados e concentrados proteicos. Isto acarreta em elevação dos custos de produção, sem resolver completamente o problema de queda anormal na produção.
A deficiência hídrica, com diminuição da quantidade e qualidade da água, tem gerado problemas na qualidade do leite em vários estabelecimentos, o que reflete em menor remuneração para o produto.
As estimativas de queda na produção leiteira relatadas pelos escritórios regionais da Emater/RS-Ascar nas respectivas áreas de abrangência foram as seguintes: regional de Erechim – 20%; Pelotas – 25%; Frederico Westphalen – 30%; Santa Maria – 30%; Porto Alegre – 30%; Bagé – 55%.
A coleta, o transporte e a industrialização do leite continuam ocorrendo regularmente, com os devidos cuidados sanitários recomendados contra a contaminação pela Covid-19. Ocorre o mesmo com a comercialização de produtos agropecuários e com a prestação de serviços veterinários e agronômicos.
As informações são da EMATER/RS.