Economistas elevam a previsão do PIB após 20 semanas de queda

Os economistas das instituições financeiras interromperam uma sequência de 20 semanas de queda da projeção crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) deste ano e também passaram a estimar uma inflação menor. As previsões constam no boletim de mercado também conhecido como relatório "Focus", divulgado nesta segunda-feira (22) pelo Banco Central (BC). O relatório é resultado de levantamento feito na semana passada com mais de 100 instituições financeiras.

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Os economistas das instituições financeiras interromperam uma sequência de 20 semanas de queda da projeção crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) deste ano e também passaram a estimar uma inflação menor. As previsões constam no boletim de mercado também conhecido como relatório "Focus", divulgado nesta segunda-feira (22) pelo Banco Central (BC). O relatório é resultado de um levantamento feito na semana passada com mais de 100 instituições financeiras.

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A estimativa de alta do PIB deste ano passou de 0,81% para 0,82% na semana passada. Essa previsão está próxima à projeção oficial do Banco Central e também do Ministério da Economia para 2019. Para 2020 a previsão de crescimento do PIB permaneceu estável em 2,1%.

Economistas elevam a previsão do PIB após 20 semanas de queda

As revisões para baixo na expectativa de crescimento do mercado financeiro para o PIB deste ano – interrompidas na semana passada – começaram, com mais intensidade, após a divulgação do resultado do ano passado e continuaram após a divulgação de uma contração no primeiro trimestre de 2019 (tombo de 0,2%).

Inflação

Para 2019, os economistas do mercado financeiro reduziram a expectativa de inflação de 3,82% para 3,78%. A meta central deste ano é de 4,25%, e o intervalo de tolerância do sistema de metas varia de 2,75% a 5,75%. A meta de inflação é fixada pelo Conselho Monetário Nacional (CMN). Para alcançá-la, o Banco Central eleva ou reduz a taxa básica de juros da economia (Selic).

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Para 2020, o mercado financeiro manteve a estimativa de inflação em 3,90%. No próximo ano, a meta central de inflação é de 4% e terá sido oficialmente cumprida se o IPCA oscilar entre 2,5% e 5,5%.

Outras estimativas

  • Taxa de juros - O mercado manteve em 5,50% ao ano a previsão para a taxa Selic no fim de 2019. Atualmente, a taxa de juros está em 6,5% ao ano. Com isso, o mercado segue prevendo queda nos juros neste ano. Para o fim de 2020, a previsão recuou de 6% para 5,75% ao ano. Desse modo, os analistas continuam prevendo alta nos juros no ano que vem, embora em menor intensidade.
  • Dólar - A projeção do mercado financeiro para a taxa de câmbio no fim de 2019 recuou de R$ 3,80 para R$ 3,75 por dólar. Para o fechamento de 2020, permaneceu em R$ 3,80 por dólar.
  • Balança comercial - Para o saldo da balança comercial (resultado do total de exportações menos as importações), a projeção em 2019 caiu de US$ 52 bilhões para US$ 51 bilhões de resultado positivo. Para o ano que vem, a estimativa dos especialistas do mercado recuou de US$ 46,60 bilhões para US$ 46,50 bilhões.
  • Investimento estrangeiro - A previsão do relatório para a entrada de investimentos estrangeiros diretos no Brasil, em 2019, ficou estável em US$ 85 bilhões. Para 2020, a estimativa dos analistas recuou de US$ 85,56 bilhões para US$ 84,20 bilhões.

As informações são do G1.

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