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Crise aumenta as demissões na agropecuária

GIRO DE NOTÍCIAS

EM 13/04/2009

2 MIN DE LEITURA

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De acordo com dados do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), nos últimos seis meses findos em fevereiro o saldo resultante das contratações e demissões formais na agropecuária ficou negativo em 260 mil postos de trabalho - montante 64% maior, ou 100 mil a mais, em relação ao mesmo período do ciclo anterior.

De acordo com estimativa da Associação Brasileira da Indústria Exportadora de Carnes (Abiec), o número de postos de trabalho fechados na indústria do segmento em questão desde o agravamento da crise pode superar 50 mil. O cálculo, segundo Otávio Cançado, diretor-executivo da entidade, considera os frigoríficos fechados e os que reduziram o nível de abates por conta da queda das exportações e do inchaço do mercado interno. "As empresas do setor estão com capacidade ociosa entre 30% e 50%, afirma Cançado. Somente o frigorífico Independência, que há dois meses era o quarto maior do País em capacidade de abate, demitiu 6,2 mil trabalhadores - mais da metade de seu quadro de pessoal que antes da crise chegava a 11 mil pessoas. O Arantes, que também entrou em recuperação judicial, dispensou outros três mil funcionários, e atualmente mantém cinco mil no grupo.

As indústrias de lácteos demitiram cerca de mil funcionários no sombrio período avaliado, as 550 perdas mais recentes foram decretadas pela Nilza. As indústrias de suco de laranja seguiram a tendência e dispensaram pelo menos 500 pessoas, metade delas com o fechamento da unidade da Citrosuco em Bebedouro (SP). A essas perdas se somam as mais de 1,5 mil sofridas nas indústrias de máquina agrícolas.

Responsável pelo emprego de 1/3 da mão de obra ativa brasileira, do Produto Interno Bruto (PIB) e também das exportações, o agronegócio é movimentado por atividades sazonais e dispersas pelos quatro cantos do País que, se somadas, explicitam o impacto da crise sobre o setor agrícola. O diretor titular do Departamento de Agronegócios da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Deagro/Fiesp), Benedito Ferreira, avalia que, no caso específico do setor, as demissões ou as admissões que deixaram de se concretizar, dispersas tal qual se apresentam, não parecem surtir efeito no mercado, "mas não deixam de ser alarmantes. Perdemos mais que a Embraer e as montadoras juntas".

Eduardo Daher, diretor-excutivo da Associação Nacional para a Difusão de Adubo (Anda), reforça o coro da camuflagem promovida pela dispersão e sazonalidade características do setor e admite uma redução em postos de trabalho na indústria de fertilizantes proporcional à queda de 25% na produção, registrada desde o último trimestre do ano passado. Para o professor Antonio Buainain do Instituto de Economia da Universidade de Campinas (Unicamp), "a demanda por produtos agropecuários é mais inelástica. Comida é o último gasto que se corta", afirma o pesquisador. Para ele, "se mantivermos o mesmo volume de produção já é um bom cenário". Na perspectiva global, segundo o professor da Unicamp, a carne terá ajuste de preço. Mas o Brasil tem todas as condições de manter a sua participação no mercado internacional.

A matéria é de Gilmara Botelho e Fabiana Batista, publicada na Gazeta Mercantil, adaptada e resumida pela Equipe AgriPoint.

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SIDIMAR RESTELATTO

LINDÓIA DO SUL - SANTA CATARINA - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 13/04/2009

Com certeza a crise está afetando todos os pontos, das industrias aos produtores, mas o que vale nesses episódios são as boas praticas existentes desde o manejo à boa administração. Muita cautela nuns tempos desses. E se não bastasse a crise financeira estamos enfrentando fortes estiagens, tendo uma queda de ate 40% na produção do leite. Ai não tem receita!

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