Milho, soja, boi gordo... cadeias intimamente ligadas ao mundo do leite. Semelhantes em alguns aspectos — produtos commoditizados, com elevada volatilidade de preços, presença de inúmeros players nas pontas “vendedora” e “compradora”, dificuldade para diferenciação de produto... Entretanto, uma grande diferença entre estes mercados e o leite está na existência de um importante instrumento para fornecer previsibilidade de preços aos envolvidos no setor — os contratos futuros e as ferramentas de proteção de preço.
Na cadeia láctea brasileira ainda não temos ferramentas de proteção de preços ou contratos futuros. São milhares de laticínios, comprando leite cru de inúmeros fornecedores, com raros casos de relação de longo prazo – e quando esta relação existe, mais raras ainda são às vezes que são guiadas por contratos futuros.
Ao mesmo tempo, os preços do leite e seus derivados são fortemente afetados por commodities que têm a sua disposição estas ferramentas de hedge e garantia de preços futuros em suas negociações — casos do milho e da soja. Mas, afinal, temos oportunidades para desenvolvimento de contratos futuros de leite e/ou derivados no Brasil?
É justamente este o questionamento que vamos buscar responder a partir da experiência do Gerente de Desenvolvimento de Negócios da Embaré, Otávio Farias. Otávio irá estar conosco no segundo dia do Fórum MilkPoint Mercado (22/09), com a palestra “Contratos futuros na cadeia leiteira — oportunidades e possíveis limitantes”.
Temos certeza de que será um momento muito esclarecedor. Se você pretende fazer parte da cadeia láctea nos próximos anos, não pode ficar de fora dessa! Entre no site agora, veja a programação completa e se inscreva! Vamos juntos?