Ao contrário de muitas expectativas e da opinião de alguns analistas, a pandemia foi extremamente positiva para a cadeia láctea brasileira em 2020! As mudanças de hábitos de consumo (mais refeições “no lar”, consumindo mais lácteos, como creme de leite, manteiga e condensado), da cesta de gastos da população (menores gastos com vestuário, combustíveis e veículos, e mais dinheiro para o consumo de alimentos e, como consequência, de produtor lácteos) e, principalmente, a distribuição do auxílio emergencial (o chamado “corona voucher”, uma “injeção na veia” do consumidor) fizeram aumentar fortemente o consumo de lácteos e os preços ao longo de toda a cadeia produtiva.
Assim, apesar dos elevados preços de soja e milho, 2020 acabou sendo um ano bastante positivo para o produtor de leite e também para a indústria (porque, ao contrário do que o senso comum pode imaginar, quando sobem os preços ao produtor também sobem as margens da indústria, pelo menos nas principais commodities lácteas!)
Mas, como será 2021 em termos de consumo? O ano começou com preços elevados nas gôndolas dos supermercados e uma sensação de consumo “claudicante” em função destes níveis de preços e da retirada do ”corona voucher”.
O comportamento do consumo neste início de ano, em função do provável retorno do “corona voucher” (em patamares menores do que no ano passado) e as perspectivas futuras do consumo para o ano são críticas para o planejamento de indústrias e produtores. Estes e outros temas serão tratados pelo Mikael Quialheiro, da Nielsen, no Fórum MilkPoint Mercado On Line, nos dias 27 e 28 de abril, na palestra “Como terminou o consumo em 2020 e o que vem acontecendo em 2021?”.
Quer participar do Fórum e ter acesso a discussões que ajudarão a definir as estratégias futuras de sua empresa em 2021? Faça já aqui a sua inscrição e prepare-se melhor para o incerto futuro do mercado lácteo brasileiro!
*Fonte da foto: Freepik