Conseleite confirma tendência de recuperação nos preços

A cadeia produtiva do leite esteve reunida nesta segunda-feira na sede da Farsul em Porto Alegre/RS. Segundo o coordenador da comissão do leite e representante da federação no Conseleite, Jorge Rodrigues, ficou confirmada a tendência de recuperação dos valores.

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A cadeia produtiva do leite esteve reunida nesta segunda-feira na sede da Farsul em Porto Alegre/RS. Segundo o coordenador da comissão do leite e representante da federação no Conseleite, Jorge Rodrigues, ficou confirmada a tendência de recuperação dos valores.

"Esses preços, que deveriam ter sido praticados no mês passado, ainda não representam o que o consumidor está pagando na gôndola, mas remunera o custo de produção do produtor" afirma Rodrigues.

Sinalizando recuperação, no mês de maio foi pago ao produtor pelo litro de leite acima do padrão 78 centavos, R$ 0, 68 para o leite padrão e R$0,61 o abaixo de padrão, "o que indica uma tendência de alta de 4 centavos por litro de leite produzido em junho" diz Jorge Rodrigues.

De acordo com o coordenador da comissão do leite "o preço nos supermercados está muito caro, além daquele que a matéria prima está determinando, que deveria ser em torno de R$1,80 o litro do leite UHT para o consumidor. A preocupação que nós temos hoje é da manutenção do consumo, já que o momento é de escassez, efetivamente há uma redução de produção, mas dentro de 40, 50 dias teremos a recuperação das pastagens e uma melhora no volume de produção. O maior risco no preço exagerado é a redução do consumo, o que pode refletir no produtor, que pagará a conta em que ele não teve proveito nenhum" conclui Jorge Rodrigues.

Segundo a Farsul, o valor do litro padrão está projetado em R$ 0,7161, 5,4% maior que o consolidado em maio, de R$ 0,6794. A variação de abril para maio foi de 10,56%, destacou o presidente do conselho, Carlos Feijó. Para ele, o percentual é justo, pois reflete o que acontece com todos os derivados. "Não podemos levar em consideração apenas o aumento no longa vida, já que em produtos como leite em pó e iogurtes houve redução." O vice-presidente da Fetag, Sérgio de Miranda, considerou o patamar razoável. "O problema é que a maioria das empresas não tem praticado estes preços."

As informações são da Agência Safras, resumidas e adaptadas pela Equipe MilkPoint.
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DAVID CHIARAPA
DAVID CHIARAPA

PROMISSÃO - SÃO PAULO - INDÚSTRIA DE LATICÍNIOS

EM 27/06/2009

Devido o preço estar muito alto no varejo, e a recuperação das pastagens, dentro de pouco tempo logo acontecerá o filme antigo, aumentarão os estoques no varejo, o que trará pressão sobre as indústrias, o que vai morrer mais uma vez no colo dos nossos querido produtores. Enquanto o governo não fizer uma midia agressiva para o consumo aumentar, viveremos este desprazer. Pois sem incentivo ao produtor, estes desanimam, justamente porque não veem uma perspectiva mais vibrante para seus negócios.
Qual a sua dúvida hoje?