Commodities: otimismo com vacina contra a covid-19 impulsiona grãos em Chicago |
O otimismo nos mercados internacionais com a notícia de que a vacina da Pfizer contra a covid-19 tem 95% de eficácia se refletiu também nos preços das commodities agrícolas — incluindo os grãos negociados na bolsa de Chicago.
Enquanto os contratos futuros da soja com vencimento março avançaram 0,51% (6 centavos de dólar), para US$ 11,7575 o bushel, os de milho para entrega no mesmo mês subiram 0,88% (3,75 centavos de dólar), para US$ 4,305 o bushel e os de trigo de igual vencimento avançaram 0,58% (3,5 centavos de dólar), para US$ 6,065 o bushel.
O analista Evandro Oliveira, da consultoria Safras & Mercado, afirmou que os preços da oleaginosa subiram também por causa do otimismo específico sobre a demanda chinesa. Além disso, Oliveira disse que o mercado continua acompanhando os problemas climáticos na América do Sul. “Temos problemas pontuais sérios no Brasil, mas a Argentina tem sido especialmente castigada pela falta de chuvas”, disse.
Segundo Oliveira, as cotações da oleaginosa receberam, finalmente, algum impulso do avanço do óleo de soja — que subiu mais de 2% diante da escassa oferta global.
Nesse cenário, Victor Ikeda, analista sênior do Rabobank, projetou que as cotações da soja ainda poderão avançar um pouco mais e alcançar entre US$ 12 e US$ 12,50 por bushel no primeiro semestre do ano que vem.
No caso do milho, os preços do cereal subiram mesmo com a leve queda na produção de etanol nos Estados unidos. Na semana encerrada em 13 de novembro, 962 mil barris de etanol foram produzidos por dia no país, 1,5%, ou 15 mil barris, a menos que a média da semana anterior, segundo dados da Administração de Informação de Energia dos EUA (EIA, na sigla em inglês). No país, o biocombustível é feito a partir do milho.
No mercado de trigo, o analista Karl Setzer, da consultoria Agrivisor, lembrou, em relatório, que a produção de trigo da Rússia está enfrentando problemas de extrema secura e é “uma das mais pobres avaliadas nos últimos anos”, o que colaborou para a alta das cotações.
Mas, apesar dos problemas, Setzer disse que a produção de trigo do país ainda deve ser grande. “O que vemos para a produção total da Rússia dependerá muito do clima no inverno, o que também impactará a demanda por trigo dos EUA no mercado global”, acrescentou o analista.
As informações são do Valor Econômico.
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