CMN aprova reclassificação de risco para crédito rural

O Conselho Monetário Nacional (CMN) frustrou ontem (30) a expectativa dos representantes do setor rural por uma resolução definitiva sobre os critérios de classificação de risco em operações de crédito rural renegociadas. Na tentativa de esclarecer os bancos, o CMN aprovou uma nova norma sobre o tema, mas o texto apenas "faculta" às instituições financeiras a reclassificação do risco de crédito, para um nível menor, de contratos rurais renegociados ou prorrogados.

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O Conselho Monetário Nacional (CMN) frustrou ontem (30) a expectativa dos representantes do setor rural por uma resolução definitiva sobre os critérios de classificação de risco em operações de crédito rural renegociadas. Na tentativa de esclarecer os bancos, o CMN aprovou uma nova norma sobre o tema, mas o texto apenas "faculta" às instituições financeiras a reclassificação do risco de crédito, para um nível menor, de contratos rurais renegociados ou prorrogados.

Conforme o CMN, a norma reforça o entendimento da Resolução nº 3.499 de setembro de 2007 que concede tratamento específico a esse tipo de reclassificação automática. A medida era aguardada como solução para ampliar o acesso de produtores endividados ao crédito anunciado pelo governo para a próxima safra, que começa oficialmente hoje. Estão incluídas as operações realizadas com Fundo Constitucional de Financiamento do Centro-Oeste (FCO) e do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT).

Os ruralistas também esperavam a criação de um fundo garantidor de crédito agropecuário para garantir aval a produtores sem limites de crédito bancário ou sem condições de oferecer garantias reais (terras e máquinas) a novos empréstimos. Mas o CMN não avaliou o novo fundo.

A reunião ordinária do CMN também reduziu a taxa de juros, de 7,5% para 6,75% ao ano, para operações do Fundo de Defesa da Economia Cafeeira (Funcafé) para custeio, colheita, estocagem, aquisição de café e recuperação de lavouras atingidas por granizo. O CMN também decidiu autorizar a liquidação de dívidas de cafeicultores em produto, parcial ou integralmente.

O CMN também aprovou prazos adicionais para a renegociação das operações de investimento do Programa Nacional da Agricultura Familiar (Pronaf).

As informações são do jornal Valor Econômico, resumidas e adaptadas pela equipe AgriPoint.
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