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Cepea: preços ao produtor ficam estáveis em janeiro

GIRO DE NOTÍCIAS

EM 29/01/2010

3 MIN DE LEITURA

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Os preços pagos pelo leite ao produtor em janeiro - referentes à produção entregue em dezembro - permaneceram nos mesmos patamares do mês anterior. O preço médio bruto foi de R$ 0,5969/litro, leve redução de 0,5 centavo por litro, equivalente a 0,92%, frente ao mês anterior - o valor foi o mesmo registrado em janeiro de 2009, em termos nominais. A estabilidade, já esperada pela maior parte dos agentes do setor consultados pelo Cepea em dezembro, ocorreu principalmente devido à desaceleração da produção.

A captação de leite nos cinco estados pesquisados pelo Cepea já registrou ligeira queda em dezembro, após atingir recorde em novembro. O ICAP-Leite (Índice de Captação de Leite) recuou 1,6%. Em Minas Gerais, a captação permaneceu praticamente estável em relação a novembro, ao passo que no RS, PR, SP, GO e BA, houve queda - de 0,8% no RS a 3,8% na BA. Na média nacional, o índice representa aumento de 6,2% na comparação com dezembro de 2008.

No acumulado do ano, o ICAP-Leite/Cepea fechou com queda de 1,3% frente a 2008 - primeira queda anual desde o início da pesquisa -, porém, representou ainda aumento de 8,8% em relação a 2007. Após redução de 6,5% no primeiro semestre do ano frente a igual período de 2008 - devido principalmente à descapitalização do setor e a adversidades climáticas no Sul do País -, o ICAP/Cepea registrou aumento de 9,3% no segundo semestre de 2009 frente ao primeiro e de 3,9% em relação ao mesmo período de 2008. As intensas chuvas em algumas das principais regiões produtoras contribuíram para a recuperação da produção leiteira no período.

A partir de janeiro, como normalmente ocorre nesse período do ano, a tendência é de estabilidade ou recuo na captação do leite. Dessa forma, a expectativa é de que os preços se mantenham ou aumentem no próximo pagamento. Conforme levantamento do Cepea junto a compradores de leite, 48% dos entrevistados, que respondem pela aquisição de 41,4% do volume de leite da amostra do Cepea, acreditam em alta frente a janeiro. Os preços devem permanecer estáveis para 47% dos agentes, que compram 52% do produto da amostra, e apenas 5% acreditam em recuo para o próximo mês.

O preço do leite no mercado spot (comercialização entre as empresas) já teve significativo aumento na primeira quinzena de janeiro, em torno de 8 centavos por litro. Essa valorização serve como parâmetro para o mercado ao produtor. Normalmente, o mercado spot reage ou cai antecipadamente em relação ao preço ao produtor, e em maior magnitude.

No segmento de derivados lácteos, ainda houve queda de preços em dezembro. O preço médio do leite UHT no atacado do estado de São Paulo foi de R$ 1,21/litro, recuo de 5,1% frente a novembro. Na mesma comparação, o preço médio do leite em pó (embalagem de 400g) registrou queda de 1,8%, a R$ 8,88/kg. O preço do queijo mussarela foi de R$ 7,67/kg, redução de 6,4% frente ao mês anterior. O leite pasteurizado teve leve recuo de 0,8%, ficando a R$ 1,15/litro. Para os próximos meses, entretanto, a redução na oferta de leite pode favorecer aumento dos preços dos derivados no atacado. Além disso, há expectativa de aumento de vendas com a volta às aulas.

Janeiro - A maior parte dos estados pesquisados pelo Cepea apresentou estabilidade de preços em janeiro. No Rio Grande do Sul, o preço médio foi de R$ 0,5615/litro, frente a R$ 0,5647 no mês anterior; em Goiás, a média de R$ 0,5795/litro também ficou muito próxima do R$ 0,5774 de dezembro. Em outros estados, como Minas Gerais e São Paulo, a redução também foi inferior a 1 centavo por litro em relação a dezembro, fechando a R$ 0,6099/litro (recuo de 0,7 centavo por litro) e a R$ 0,6177/litro (redução de 0,8 centavo por litro), respectivamente.

No Paraná e em Santa Catarina, as reduções foram de 1,3 e 1,7 centavo por litro, respectivamente. O preço médio bruto em janeiro foi de R$ 0,5907/litro no estado paranaense e de R$ 0,5996/litro no estado catarinense. Já na Bahia, houve recuo de 4,1 centavos por litro frente a dezembro, com a média indo para R$ 0,5691/litro. Vale ressaltar que o estado nordestino apresentou menores reduções de preços nos últimos meses em relação a outras praças.

Gráfico 1. ICAP-L/Cepea - Índice de Captação de Leite - DEZEMBRO/09. (Base 100=Junho/2004)

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Tabela 1. Preços pagos pelos laticínios (brutos) e recebidos pelos produtores (líquidos) em JANEIRO/10 referentes ao leite entregue em DEZEMBRO/09.

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Tabela 2. Médias estaduais das novas regiões - RJ e MS.

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Gráfico 2. Série de preços médios pagos ao produtor - deflacionada pelo IPCA (média de RS, SC, PR, SP, MG, GO e BA).

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As informações são do Cepea-Esalq/USP, adaptadas pela Equipe MilkPoint.

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BARBACENA - MINAS GERAIS - INDÚSTRIA DE LATICÍNIOS

EM 05/02/2010

Boa tarde a todos;

Jank;

Infelizmente já tem gente "aquecendo" o mercado de forma nociva.
Ano passado cansei da falar: "estão manipulando o mercado", ou "tem gente muito estocada"(isso em junho).
Na última semana de dezembro estive em uma industria (100% UHT) em Minas Gerais, e me espantei quando vi o estoque de produto acabado. Tolo, imaginei: "será que estou errado, será que o mercado não está desabastecido e os preços subindo", fui para casa cheio de dúvidas.
No outro dia estive com o comprador de uma rede varejista, entre uma conversa e outra perguntei sobre o preço que aquela indústria estaria vendendo o UHT no atacado. Mais espantado fiquei com a resposta "A uma semana não entregam porque estão com a fábrica parada por causa das chuvas na zona rural. Por isso não tem como o leite chegar na fábrica, mas falaram que vai subir".???????
Jank, infelizmente o juízo passou longe de alguns porque a especulação do UHT só dá lucro à eles. Vendendo 4 meses a mais de R$ 2,00 como no ano passado e lucrando 0,85 por unidade, dá pra suportar facilmente prejuízo de 0,10 por quatro meses e empatar no restante do ano.
O problema é que, como você disse, eles deterioram o mercado. Ficamos pouco competitivos no mercado externo, acumulamos estoques. Nós que fabricamos ou produzimos o leite como ele é, PERECÍVEL, somos totalmente prejudicados porque não temos como estocar ou especular como eles.
Francamente estou desiludido com o rumo que o nosso mercado está tomando, se não houver uma interferência urgente superior vamos assistir a mais uma quebradeira do setor produtivo em breve.

Parabéns Jank pela visão diferenciada.

Um abraço a todos,

Sávio Santiago
ROBERTO JANK JR.

DESCALVADO - SÃO PAULO - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 30/01/2010

Já se sabe que o longa vida emplacou aumentos sucessivos nas três primeiras semanas de janeiro, sendo comercializado pelas indústrias nesta última a R$ 1,50.
Isso confirma a antecipação para janeiro do que vinha ocorrendo com os preços á partir de março/abril em outros anos.
Seria muito bom se nesse ano todos tivéssemos juízo para não aquecer excessivamente o mercado e com isso encurtarmos (novamente) a distância entre "céu e o inferno" em nossa remuneração. Preços muito altos refletem em queda de consumo e reação ostensiva das grandes redes aos industriais; neste ano em que o câmbio ainda não sinaliza grande competitividade para os nossos preços no exterior, precisamos redobrar a cautela.
Mas tampouco a importação pelo Brasil está competitiva nos parâmetros de câmbio e preços externos atuais, por isso, quanto maior nosso juízo maior o período de preços no platô, sem picos e quedas exagerados.
Como somos exportadores líquidos, precisamos nos preocupar com a desova dos excedentes exportáveis e isso, pela lei dos vasos comunicantes, depende muito da sinalização da indústria do longa vida ao mercado spot. Se o sinal for de euforia, o troco vem na incapacidade de exportarmos e esse volume entope de leite o segundo semestre do ano. Não existe matemágica e algum dia ainda vamos aprender isso.
RIAD ODAH

SÃO SEBASTIÃO DO PARAÍSO - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 29/01/2010

Que hobby caro este, tirar leite!!!!

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