Centro argentino desenvolverá etanol derivado de leite
O Ceprocor, um centro tecnológico dependente do Ministério da Ciência e Tecnologia da Argentina, possui os conhecimentos para produzir bioetanol a partir de soro de leite e atualmente está formulando um projeto para iniciar com uma planta piloto.
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O soro de leite, produzido em grande quantidade na fabricação de queijos, é um dos subprodutos mais contaminantes que existem na indústria alimentícia. Sendo assim, o processo contribuirá para melhorar a situação competitiva e de rentabilidade dos produtores de queijos, substituindo um custo e um problema ambiental - soro como resíduo tóxico - por lucros.
A lactose presente no soro de leite pode ser transformada por processos fermentativos em etanol, que pode ser recuperado com diferentes graus de pureza mediante processos de destilação. A partir de 37 metros cúbicos de soro de leite é possível obter um metro cúbico de etanol, 0,86 toneladas de dióxido de carbono (para bebidas carbonatadas) e 35 metros cúbicos de água.
A capacidade atual de produção de etanol na Argentina é de 750 mil metros cúbicos, estimada sobre a base de produção a partir da cana-de-açúcar e milho. Segundo dados da Secretaria da Agricultura, Pecuária, Pesca e Alimentação (SAGPyA), em 2008, a Argentina produziu 10,01 bilhões de litros de leite. No ano passado, foram gerados 3,8 bilhões de litros de soro. A partir dessa quantidade e com a fermentação da lactose, poderiam ser obtidos 102.702,7 metros cúbicos de bioetanol. Esse valor representa 51,4% da demanda interna de bioetanol que o país requererá para o corte obrigatório de 5% da gasolina a partir de 2010.
Na Nova Zelândia, a Anchor Ethanol (da Fonterra Cooperative Group) opera três destilarias que obtêm etanol a partir de soro de leite, enquanto que na Irlanda, a empresa Carbery também fabrica o mesmo produto.
A reportagem é do La Voz del Interior, adaptada e traduzida pela Equipe MilkPoint.
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LEOPOLDINA - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE GADO DE CORTE
EM 13/07/2009
Aqui no Brasil as cooperativas de leite são as primeiras a nos prejudicarem, salvo algumas exceções, mas a sua maioria faz o jogo das empresas privadas, pagam até pior que elas, para manterem os salários altos de seus presidentes, diretores,membros dos conselhos fiscais e de administração. Dizem que tem até cooperativas de leite que aluga caminhões de presidentes e diretores, isso é uma imoralidade, veja a que ponto chegamos, deve ter até também atos secretos, pois não publicam nada ou seja não tem auditorias nada sob controle externo. Creio que ja não é sem tempo que precisamos mudar a lei das cooperativas de leite, afinal tranparência é o que mais desejamos em uma atividade coletiva. Chega de reeleições ad perpetum isso é uma vergonha.

MURIAÉ - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE LEITE
EM 08/07/2009
Abraços

SÃO JOSÉ DO BELMONTE - PERNAMBUCO - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS
EM 08/07/2009
POMPÉU - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE LEITE
EM 07/07/2009