Brasil: neozelandeses querem investir na agropecuária

Mostrar a investidores e empresários da Nova Zelândia as oportunidades de negócios e de investimentos na agropecuária brasileira. Essa foi a razão da visita às duas unidades da Embrapa em São Carlos - Embrapa Instrumentação Agropecuária e Embrapa Pecuária Sudeste - do jornalista Tim Cronshaw, do jornal The Press, de Christchurch (Nova Zelândia) e do diplomata Matthew Paterson, primeiro secretário da Embaixada da Nova Zelândia em Brasília.

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Mostrar a investidores e empresários da Nova Zelândia as oportunidades de negócios e de investimentos na agropecuária brasileira. Essa foi a razão da visita às duas unidades da Embrapa em São Carlos - Embrapa Instrumentação Agropecuária e Embrapa Pecuária Sudeste - do jornalista Tim Cronshaw, do jornal The Press, de Christchurch (Nova Zelândia) e do diplomata Matthew Paterson, primeiro secretário da Embaixada da Nova Zelândia em Brasília.

Tim Cronshaw vai escrever diversas matérias sobre a agropecuária brasileira e a importância da Embrapa para esse segmento, além de apresentar os atrativos de negócios nos setores de agroenergia, cana-de-álcool (cana-de-açúcar), reflorestamento e pecuária leiteira e de corte. Para que esses investimentos sejam efetivados, Paterson acredita que seria necessário divulgar com mais detalhes, na Nova Zelândia, as boas condições da economia brasileira.

Eles conheceram o sistema de produção de leite, as diversas variedades de capim utilizados e alguns laboratórios de ambas as Unidades, entre eles o Laboratório Nacional de Nanotecnologia para o Agronegócio.

A Nova Zelândia é um dos países mais adiantados em pecuária de leite, com a maioria do rebanho constituído pelas raças holandesa e jersey, bem como a cruza entre elas. Naquele país, há 15 mil pecuaristas leiteiros que produzem cerca de 13 bilhões de litros anuais. Em contraste, o Brasil, com produção anual de em torno de 27 bilhões de litros, possui aproximadamente 1,2 milhão de produtores, o que mostra a enorme distância de produtividade média entre as duas nações: média de 870 mil litros/produtor/ano na Nova Zelândia e de 23 mil litros/produtor/ano no Brasil.

Os visitantes foram recebidos, na Embrapa Instrumentação Agropecuária, pelo chefe geral Álvaro Macedo; o chefe de Pesquisa, Luiz Henrique Capparelli Mattoso; e o pesquisador Rubens Bernardes Filho. Na Embrapa Pecuária Sudeste estiveram com a chefe de Comunicação e Negócios, Patrícia Menezes Santos (o chefe geral, Maurício Mello de Alencar, estava em viagem) e com o pesquisador Francisco Dübbern de Souza, articulador internacional da Unidade.

As informações são da Embrapa Pecuária Sudeste (São Carlos-SP), adaptadas e resumidas pela Equipe MilkPoint.
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Mauro André Severino Franco
MAURO ANDRÉ SEVERINO FRANCO

PATOS DE MINAS - MINAS GERAIS

EM 08/12/2009

Temos que pensar em produtividades altas e ao mesmo tempo saber onde vamos com este leite... Já que no nosso pais s abre as fronteiras para o leite em pó que vem da Europa e entra via Argentina pelo Mercosul.... O preço vai lá em baixo; e os pequenos produtores vão saindo do mercado. E vão pra onde?
Marcelo Tubino Bortolan
MARCELO TUBINO BORTOLAN

TUBARÃO - SANTA CATARINA - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS

EM 15/07/2009

É óbvia esta distância de produtividade, enquanto na Nova Zelândia a produção de leite está baseada em médias e grandes propriedades, ou seja empresas, no Brasil a atividade leiteira garante a sustentabilidade de muitas famílias no campo da agricultura familiar, ou seja, pequenas produções. Pergunto eu: Será que é interessante para o Brasil abrir as portas para os estrangeiros dessa forma?
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