Bom Gosto compra fábrica da Nestlé no RJ

A Laticínios Bom Gosto fechou outro negócio com a multinacional Nestlé. Depois do anúncio, na semana passada, do arrendamento, por cinco anos, da área de produção de iogurtes de sua unidade de Garanhuns (PE) para a empresa suíça, a gaúcha Bom Gosto informou ontem (18) que fechou a compra da fábrica da Nestlé em Barra Mansa (RJ), por R$ 9 milhões.

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A Laticínios Bom Gosto fechou outro negócio com a multinacional Nestlé. Depois do anúncio, na semana passada, do arrendamento, por cinco anos, da área de produção de iogurtes de sua unidade de Garanhuns (PE) para a empresa suíça, a gaúcha Bom Gosto informou ontem (18) que fechou a compra da fábrica da Nestlé em Barra Mansa (RJ), por R$ 9 milhões.

De acordo com o diretor-presidente da Bom Gosto, Wilson Zanatta, além do valor destinado à aquisição, a empresa vai aplicar outros R$ 20 milhões na modernização das instalações que estavam sem operar há cerca de dois anos. A fábrica de Barra Mansa tem capacidade de processamento de 300 mil litros de leite por dia, e o plano da Bom Gosto é produzir leite longa vida, bebidas lácteas, achocolatado e creme de leite.

A Bom Gosto passará a atender o mercado do Rio de Janeiro a partir da unidade de Barra Mansa, que hoje é atendida por fábrica de Minas Gerais, segundo Zanatta.

Incentivos fiscais atraíram a empresa gaúcha para o Rio de Janeiro. A companhia será beneficiada pelo Programa Rio Leite, da Secretaria Estadual da Agricultura do Rio de Janeiro, que prevê a redução da carga tributária para a produção interna de leite, e a obtenção de benefícios previstos na legislação estadual de ICMS concedidos a plantas industriais localizadas no Estado.

Com a aquisição da planta fluminense, a Bom Gosto, que processa 3 milhões de litros de leite por dia atualmente, passa a operar 20 unidades industriais, localizadas nos Estados do Rio Grande do Sul, Paraná, São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Pernambuco e Mato Grosso do Sul. A empresa vem crescendo no Brasil por meio de aquisições e também tem projeto para construção de fábrica no Uruguai, com capacidade inicial para processamento de 400 mil litros/dia.

A matéria é de Alda do Amaral Rocha, publicada no jornal Valor Econômico, adaptada pela Equipe MilkPoint.
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Angelo Martins Rossi
ANGELO MARTINS ROSSI

BARRA MANSA - RIO DE JANEIRO

EM 20/08/2009

Para nós que iniciamos nossa caminhada no leite na NESTLÉ (março de 1955), é uma benção ter confirmação da compra da antida unidade NESTLÉ em Barra Mansa.
Entre aquela data e hoje (ainda na ativa, aos 77 anos) uma longa jornada foi percorrida, e a tristeza nos invadia sempre que passávamos pela porta de entrada da fábrica inativa.
É com muita alegria portanto, ver aquela casa de tão gratas recordações, voltar à vida.
Angelo Martins Rossi
ANGELO MARTINS ROSSI

BARRA MANSA - RIO DE JANEIRO

EM 20/08/2009

Para nós, que iniciamos nossa caminhada no leite em Barra Mansa (março de 1955) é uma benção ter confirmação de que a compra da antiga unidade NESTLÉ em Barra Mansa foi concluída. Entre aquela data, quando iniciamos nossa vida profissional, e hoje (ainda ativo, aos 77 anos), uma longa (as vezes dolorosa e muitas vezes prazeirosa) jornada foi percorrida e, em função disso, a tristeza nos invadia sempre que passávamos pela porta da fábrica inativa. É com muita alegria, portanto, que iremos ver aquela casa, de tão gratas recordações, voltar à vida.
Devemos informar que o acima escrito é nossa opinião pessoal mas temos certeza de que toda família NESTLÉ de Barra Mansa comunga da mesma idéia.
Sejam muito bem vindos as terras barramansenses e que a caminhada da
Bom Gosto seja feliz e proveitosa.
Diego Lima
DIEGO LIMA

CAMPO BOM - RIO GRANDE DO SUL - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS

EM 19/08/2009

Com esta notícia, fico satisfeito da oportunidade oferecida pela Bom Gosto de mais leite ser necessário, e de maior qualidade, e mais profissionalismo no campo ser necessário, cada vez mais...Investir na produção primária, não é brincadeira de colono, é o sustento de vidas. Das do campo e da cidade. Bebamos mais leite, esta bebida de mãe! E motivaremos mais a industria leiteira...E mais empresas rurais teremos. Confiemos!
paulo sergio ruffato pereira
PAULO SERGIO RUFFATO PEREIRA

RIO BONITO - RIO DE JANEIRO

EM 19/08/2009

Que seja bem vinda, pois é mais uma opção de compra de leite dos produtores fluminenses, ocupando o espaço deixado pela Nestlé.
Que seja uma concorrência saudável ao mercado, embora lamentamos que os gáuchos estão dominando o mercado consumidor, mas paciência..., como anda a Parmalat? e onde anda a CCPL?
Só nos resta a Cooperativa de Barra Mansa, Macuco e Itaocara, o resto está afundada em problemas, com produção e venda pulverizada e regionalizada (nos próprios municípios e alguns circuvizinhos).
Qual a sua dúvida hoje?