ESQUECI MINHA SENHA CONTINUAR COM O FACEBOOK SOU UM NOVO USUÁRIO
FAÇA SEU LOGIN E ACESSE CONTEÚDOS EXCLUSIVOS

Acesso a matérias, novidades por newsletter, interação com as notícias e muito mais.

ENTRAR SOU UM NOVO USUÁRIO
Buscar

Bolsonaro sanciona MP do Agro que facilita acesso a financiamentos

GIRO DE NOTÍCIAS

EM 08/04/2020

2 MIN DE LEITURA

0
0

O presidente da República, Jair Bolsonaro, sancionou ontem a medida provisória 897/2019. Com cinco vetos, o texto foi transformado na lei 13.986/2020 e publicado pouco depois da meia-noite em edição extra do “Diário Oficial da União”. Unanimidade entre o setor, a chamada MP do Agro foi considerada pela ministra da Agricultura, Tereza Cristina, uma “virada de página” para o crédito rural brasileiro e classificada como “uma das mais importantes desse governo” pelo secretário especial de Fazenda, Waldery Rodrigues, na época da publicação.

A nova legislação facilita a atração de recursos estrangeiros para irrigar empréstimos aos produtores brasileiros, com a emissão de títulos do agro em moeda estrangeira, estimula os financiamentos privados, a partir das Cédulas de Produto Rural (CPRs) eletrônicas, e cria mecanismos para ampliar o acesso ao dinheiro oficial, como o patrimônio de afetação, o Fundo Garantidor Solidário e a operacionalização dos recursos subsidiados por mais bancos.

Os itens vetados não faziam parte da versão original da MP, enviada ao Congresso Nacional em outubro do ano passado após longa negociação e expectativa do setor. Foram retirados do texto os artigos 55, 56, 57, 59 e 60. Ontem, o Valor antecipou que os vetos foram solicitados pelo Ministério da Economia. O governo justificou que acatou as sugestões porque os itens geram renúncia de receita sem apontar outra fonte de arrecadação.

Um dos vetos ampliava em um ano (para o fim de 2020) o prazo para adesão à renegociação de dívidas rurais de produtores do Norte e Nordeste operacionalizadas por fundos constitucionais e para agricultores do resto do país inscritos na dívida ativa da União. O impacto fiscal estimado pela equipe econômica era de R$ 1,8 bilhão.

Outro item vetado foi o artigo 60, que incluiu uma nova redação à lei do Renovabio e fixou a alíquota de 15% para o imposto de renda sobre a receita dos Créditos de Descarbonização (os CBIOs).

O presidente Jair Bolsonaro também retirou da lei o trecho que atendia demanda setor cooperativista para mudar o entendimento da Receita Federal na Solução de Consulta Cosit 11/2017. Pela norma, cooperados integrados não recebem descontos sobre os insumos recebidos das cooperativas e pagam Funrural sobre o valor total quando entregam a produção. A Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) queria isonomia nessa medida, como ocorre para grandes empresas integradoras. Segundo a entidades, produtores cooperados chegam a pagar 10 vezes mais de contribuição do que o devido.

Outro veto foi ao artigo 57, que ampliava os descontos nas alíquotas de PIS/Pasep e da Cofins concedidas a quem tem o Selo Combustível Social, dos produtores de biocombustíveis, para usinas que comprem matérias primas de outros “arranjos de comercialização”. O texto original da MP previa o benefício a compras feitas diretamente de agricultor familiar ou sua cooperativa agropecuária atendidos pelo Pronaf.

Também foi vetado o trecho que limita taxas cobradas, por exemplo, por cartórios nos registros necessários para contratação de crédito rural.

O artigo dizia que os emolumentos devidos pela constituição de direitos reais de garantias destinados ao crédito rural não podem exceder 0,3% do valor do empréstimo concedido e vedava ainda a imposição de qualquer taxa, custo ou contribuição para registro ou averbação necessárias à atividade agropecuária.

As informações são do Valor Econômico.

0

DEIXE SUA OPINIÃO SOBRE ESSE ARTIGO! SEGUIR COMENTÁRIOS

5000 caracteres restantes
ANEXAR IMAGEM
ANEXAR IMAGEM

Selecione a imagem

INSERIR VÍDEO
INSERIR VÍDEO

Copie o endereço (URL) do vídeo, direto da barra de endereços de seu navegador, e cole-a abaixo:

Todos os comentários são moderados pela equipe MilkPoint, e as opiniões aqui expressas são de responsabilidade exclusiva dos leitores. Contamos com sua colaboração. Obrigado.

SEU COMENTÁRIO FOI ENVIADO COM SUCESSO!

Você pode fazer mais comentários se desejar. Eles serão publicados após a analise da nossa equipe.

Assine nossa newsletter

E fique por dentro de todas as novidades do MilkPoint diretamente no seu e-mail

Obrigado! agora só falta confirmar seu e-mail.
Você receberá uma mensagem no e-mail indicado, com as instruções a serem seguidas.

Você já está logado com o e-mail informado.
Caso deseje alterar as opções de recebimento das newsletter, acesse o seu painel de controle.

MilkPoint Logo MilkPoint Ventures