Argentina fecha novo acordo de exportações com Brasil
A fim de chegar a um acordo entre os dois países, na quinta-feira (10) foi realizada uma reunião que contou com a participação do Centro da Indústria Leiteira da Argentina, bem como funcionários do Governo do país, além da CNA do Brasil. O presidente da CIL, Miguel Paulón, informou que o limite de exportação mensal será mantido em 3.000 toneladas e que se estabeleceu um sistema compensatório através do qual se poderá, no caso de um determinado mês que se exportem mais ou menos de 3.000 toneladas, compensar nos meses subsequentes, para que a média mensal se mantenha estável.
Publicado por: MilkPoint
Publicado em: - 1 minuto de leitura
O presidente da CIL, Miguel Paulón, falou ao Infortambo que o limite de exportação mensal será mantido em 3.000 toneladas e que se estabeleceu um sistema compensatório através do qual se poderá, no caso de um determinado mês que se exportem mais ou menos de 3.000 toneladas, compensar nos meses subsequentes, para que a média mensal se mantenha estável. Paulón disse que, segundo o acordo, o preço de exportação em nenhum caso pode ser inferior ao preço internacional publicado pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) para a posição Oceania (hoje em US$ 2.850 a tonelada).
Algo que preocupa as indústrias argentinas é o tempo que demora para saírem as permissões de exportação. Sobre isso, Paulón disse que, a partir de agora, a informação que for enviada do CIL ou das autoridades governamentais argentinas ao Comércio Exterior do Brasil, onde são consignados os números de vigência de importação, será aprovada em 24 horas. "Daí, passará ao Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA) e em no máximo 48 horas terá que sair. Ou seja, uma vez outorgada a informação, a licença não pode demorar mais que 72 horas". Segundo ele, na sexta-feira (11) o Uruguai também chegaria a um acordo com o Brasil pelo menos assunto.
Preocupação no RS
O coordenador da Comissão do Leite da Farsul, Jorge Rodrigues, disse que os produtores estão trabalhando para segurar a importação de leite em pó da Argentina, autorizada pelo governo federal. De acordo com o dirigente, o reflexo já é sentido pelo produtor gaúcho, uma vez que a indústria está sinalizando dificuldade de preços devido à importação, e deve repassar ao produtor. "Mas deve-se ressaltar que quem importa é a própria indústria, então cabe ao presidente do Sindilat ajustar essa questão com seus filiados", conclui Jorge Rodrigues.
A reportagem é do Infortambo, com informações da Farsul, adaptada e traduzida pela Equipe MilkPoint.
Para continuar lendo o conteúdo entre com sua conta ou cadastre-se no MilkPoint.
Tenha acesso a conteúdos exclusivos gratuitamente!
Publicado por:
MilkPoint
O MilkPoint é maior portal sobre mercado lácteo do Brasil. Especialista em informações do agronegócio, cadeia leiteira, indústria de laticínios e outros.
Deixe sua opinião!

SANANDUVA - RIO GRANDE DO SUL
EM 21/09/2009
Altair Rafagnin, Veterinário.

SANTA CLARA DO SUL - RIO GRANDE DO SUL
EM 19/09/2009
Abraços.

CAMPINAS - SÃO PAULO - PRODUÇÃO DE LEITE
EM 17/09/2009
Pergunto ao Sr. Juan: quando os empresários argentinos junto com seu governo impõe cotas e limitações à importações de produtos brasileiros estão defendendo a integração ou a sobrevivência de determinados setores e a geração de empregos e renda na Argentina?
Se queremos a integração precisamos acabar com a hipocrisia no comércio do Mercosul e no mercado mundial. Não é tarefa fácil, pois os paises ricos que são os que mais falam do "livre comércio" são os mais protecionistas e com essa atitude os que mais distorcem o livre comércio e as vantagens competitivas de cada país.
O Sr. Juan não percebe, ou não quer perceber, que se as importações de leite do Brasil continuarem nesse ritimo, o nosso problema não será subsidiar a exportação de excedentes de leite, mas sim importar leite e enfrentar o desemprego e falta de renda na área rural do Brasil.
Ao Sr. Juan, que critica a nossa distribuição de renda, e que ninguém nega que é ruim, eu pergunto: como é a distribuição da renda e qual o percentual de pessoas abaixo da linha da pobreza na Argentina?
Para mim, o tom dos comentários do Sr. Juan soa como o roto falando do esfarrapado, e prefiro pensar que é devido a ingenuidade para não pensar que é de má fé.
Marcello de Moura Campos Filho
Presidente da Leite São Paulo

CUIABÁ - MATO GROSSO - PRODUÇÃO DE LEITE
EM 16/09/2009
No Brasil somente irá sobreviver os produtores de leite da agricultura familiar, com baixa tecnificação, totalmente a pasto sem suplementação produzindo no período das aguas.
DESCALVADO - SÃO PAULO - PRODUÇÃO DE LEITE
EM 15/09/2009
Incrível como uma canetada do casal Kirschner ou mesmo do Lula pode alterar tão rapidamente tanto a eficiência e competência do produtor como as vantagens comparativas de um país. Temos que conviver com isso? Ok. Só não dá para aceitar hipocrisia em nome de gente pobre para tentar justificar o injustificável.
Se o Brasil distribui mal suas riquezas, certamente não é por conta do preço atual do leite doméstico. Isso vale também para aquele sr. uruguaio que manifestou-se aqui há algum tempo nos mesmos termos do Sr Juan, acima.
CASCAVEL - PARANÁ - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS
EM 15/09/2009

XANXERÊ - SANTA CATARINA - ESTUDANTE
EM 15/09/2009

MONTEVIDEO - MONTEVIDEO - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS
EM 15/09/2009
Es incompresnible hablar de alcanzar el autoabastecimiento de leche, en el mundo de hoy, en base a someter a la sociedad brasileña a pagar por la leche más de lo que vale en el mundo. Qué hará Brasil con los excedentes que la tiene? los va a salir a exportar con subsidios? con qué cara se pararán los representes de ese país ante sus socios en la OMC, cuando quiera reclamar contra el proteccionismo?
Por último y lo que más duele; Brasil ostenta el triste título de tener una de las peores distribuciones del ingreso. Este "juego" lo pagan los pobres de Brasil, primero y luego es otra piedra en la comptetividad de la economía brasileña.
PERITIBA - SANTA CATARINA - PRODUÇÃO DE LEITE
EM 14/09/2009

TOLEDO - PARANÁ - ESTUDANTE
EM 14/09/2009
Governo nacional porque ainda os paranaenses nos temos o leite da criança. E as empresas que trabalham com leite são criticadas quando da sinal de baixa de preço para o produtor. E agora ajudamos os hermanos argertinos e para cabar com o cheque do leite. Repasse o Pré - Sal para eles tambem.

ITABAIANA - SERGIPE - ESTUDANTE
EM 14/09/2009

UNAÍ - MINAS GERAIS - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS
EM 14/09/2009

PINHEIROS - ESPÍRITO SANTO - REVENDA DE PRODUTOS AGROPECUÁRIOS
EM 14/09/2009
Por que, o governo não compra o nosso excedente das "águas", e guarda para entressafra? Por este mesmo preço aí! De preferência de uma indústria Nacional, ou melhor, de uma cooperativa, cadê o governo do social que a televisão mostra toda hora! Fala para o teu povo que compra leite na Argentina e no Uruguai para não gerar o emprego que precisa! E assim, sempre que precisar, jogar na cara! Você está desempregado! E sou eu que te sustento! É este o Brasil do faz de contas Senhores! Se esta pecuária de leite, retroagir qualquer tanto agora! Levaremos mais dez anos para consertar? Onde estão as federações, secretarias, ministérios, que a gente paga tanto? Aliás! Que obriga a gente pagar, faça alguma coisa por este produtor que já sofreu tanto, e sempre esta aí dando sua contribuição Vamos ter um pouco mais respeito por quem produz!
Moacy Botelho

CASTRO - PARANÁ - PRODUÇÃO DE LEITE
EM 14/09/2009

CAMPINAS - SÃO PAULO - PRODUÇÃO DE LEITE
EM 14/09/2009
Vale dizer que os preços da Oceania são mais baixos do que os praticados no mercado mundial em função de uma produção sazonal totalmente voltada para exportação.
É valida a preocupação de Jorge Rodrigues, coordenador da Comissão de Leite da Farsul, mostrando que é necessário segurar a importação de leite da Argentina, que é feita pela própria indústria, para não prejudicar a pecuária leiteira nacional.
Já algum tempo temos alertado que nesse caminho o Brasil caminha para ser novamente importador significativo de leite, prejudicando o desenvolvimento sustentável da pecuária leiteira nacional e a geração de empregos e renda no interior do País. E mais, se isso acontecer, poderá levar muito tempo para que os produtores, que fizeram corretamente o dever de casa para tornar o País autossuficiente e ter alguma sobra para exportação. Se animem para que a oferta atenda as necessidades de consumo do mercado interno.
Marcello de Moura campos Filho
Presidente da Leite São Paulo