ARG: exportação no 1º semestre cresce 11% frente a 08

As exportações argentinas de produtos lácteos em junho foram de 30.769 toneladas, 54% a mais que no mesmo mês de 2008 (19.973 toneladas), segundo dados do Serviço Nacional de Sanidade e Qualidade Agroalimentar (Senasa). No primeiro semestre de 2009, as exportações totais de lácteos foram de 157.984 toneladas, contra 141.742 toneladas (+11%) exportadas no mesmo período de 2008.

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As exportações argentinas de produtos lácteos em junho foram de 30.769 toneladas, 54% a mais que no mesmo mês de 2008 (19.973 toneladas), segundo dados do Serviço Nacional de Sanidade e Qualidade Agroalimentar (Senasa).

Assim como ocorreu em maio, o principal crescimento foi registrado na categoria de queijos, com vendas em junho de 5.297 toneladas, 77% a mais que em junho de 2008. Os principais destinos das exportações de queijos em junho de 2009 foram Estados Unidos, com 997 toneladas; Chile, com 979 toneladas; México, com 805 toneladas; Rússia, com 650 toneladas; e Brasil, com 517 toneladas. O principal tipo de queijo exportado no mês foi o mussarela, com 1.580 toneladas, seguido por Gouda, com 992 toneladas, e Goya, com 877 toneladas.

No entanto, na categoria "leites" - integrada fundamentalmente por envios de leite em pó -, em junho passado, as exportações foram de 17.902 toneladas contra 11.783 toneladas no mesmo mês de 2008 (+51%). Os principais destinos nesse caso foram Venezuela, com 4.833 toneladas; Argélia, com 3.425 toneladas e Brasil, com 2.859 toneladas.

Na categoria "outros lácteos", as exportações em junho foram de 7.570 toneladas contra 5.200 toneladas em junho de 2008 (+45%). Nesse caso, os principais produtos exportados foram proteínas do soro de leite, com 1.620 toneladas; proteínas lácteas, com 1.476 toneladas; manteiga, com 1.113 toneladas; soro de leite, com 993 toneladas; doce de leite, com 602 toneladas; e caseína, com 580 toneladas.

No primeiro semestre de 2009, as exportações totais de lácteos foram de 157.984 toneladas, contra 141.742 toneladas (+11%) exportadas no mesmo período de 2008. O principal crescimento no primeiro semestre do ano com relação ao do ano passado ocorreu na categoria de "leites", com os envios de janeiro a junho de 2009 sendo de 96.341 toneladas contra 73.521 toneladas no mesmo período de 2008 (+31%).

Os principais destinos das exportações de leite no primeiro semestre de 2009 foram Brasil, com 24.395 toneladas (+131% que em janeiro a junho de 2008); Argélia, com 22.847 toneladas (+208%); Venezuela, com 13.020 toneladas (-52%); República Dominicana, com 4.735 toneladas (+123%); Senegal, com 4.140 toneladas (+20%); Nigéria, com 4.005 toneladas (+79%); e México, com 3.649 toneladas (que no mesmo período de 2008 não tinha recebido nenhum envio de leite argentino).

As principais firmas exportadoras foram Molfino (Saputo), Mastellone Hnos, SanCor, Williner, Verónica, La Sibila, Nestlé Argentina e Milkaut.

A reportagem é do Infocampo, adaptada e traduzida pela Equipe MilkPoint.
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Moacy Guilherme Botelho Coelho
MOACY GUILHERME BOTELHO COELHO

PINHEIROS - ESPÍRITO SANTO - REVENDA DE PRODUTOS AGROPECUÁRIOS

EM 05/08/2009

Gostariamos muito, de saber a que custo, foi importado, esta quantidade de produtos, e se havia desabastecimento do mercado por falta de produção nacioanl! Ou foi por acordos internacionais (MERCOSUL). Veja so!

517 toneladas de queijo
2.859 toneladas de leite em po
24.395 toneladas de leite, ou seja.. 131% a mais com relação janeiro a junho.

Qual foi a nossa exportação no periodo: e a que custo; Será que isto não é falta de uma politica interna! Ou podemos achar que é realmente falta de respeito ao nosso produtor! Que acordo é este que coloca em jogo a produção nacional, quando se fala crescimento neste pais, crescimento sem respeito, não vale! Vamos dar mais prioridade aos sofredores de toda sorte do Brasil, podemos produzir muito mais, e muito mais rapido que imagina! Não vamos derrubar nossos preços com produtos de outros Paises, temos todo respeito do mundo a todos os Paises principalmente do Mercosul, porem não podemos penalizar o nosso produtor como tambem, nenhum Pais faria nem devera penalizar seu povo por conta de um acordo que ao nosso ver, sem nenhum sentido logico. Nossos pecuaristas estão investindo na qualidade, quantidade, genetica, vamos dar as mãos, nao união de afogados. (dar as mãos para morrer juntos).

Moacy Guilherme Botelho Coelho
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