Anuga: brasileiros focam em produtos diferenciados

Consolidado na posição de grande exportador de produtos básicos, o Brasil participa da feira Anuga, na Alemanha, de 10 a 14 de outubro, com a intenção de ampliar a exportação de produtos industrializados, com maior valor agregado e alto padrão de qualidade. É nessa direção que caminham as 120 empresas de alimentos e bebidas levadas a Anuga pela Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil).

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Consolidado na posição de grande exportador de produtos básicos, o Brasil participa da feira Anuga, na Alemanha, de 10 a 14 de outubro, com a intenção de ampliar a exportação de produtos industrializados, com maior valor agregado e alto padrão de qualidade. É nessa direção que caminham as 120 empresas de alimentos e bebidas levadas a Anuga pela Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil).

Nos 2,2 mil metros quadrados de espaço ocupado pelo Brasil na feira estarão produtos diversificados, tais como cafés especiais, vinhos finos, frutas secas e sucos tropicais, temperos e especiarias, lácteos, cachaça, doces, chocolates, balas e biscoitos, castanhas, mel, erva-mate, além de cortes especiais de carne.

A Apex-Brasil elaborou um Estudo de Oportunidades para identificar potenciais mercados-alvo para as empresas brasileiras participantes da feira. Analisou dez grupos de produtos e as oportunidades em até dezesseis países para cada um deles. Os grupos estudados foram café, chás e mate; carne bovina; carne de frango; carne suína; chocolates, balas e confeitos; massas, pães e biscoitos; leite e laticínios; frutas; sucos; vinhos e derivados.

As empresas brasileiras chegam a Anuga orientadas por este extenso Estudo de Inteligência Comercial, que apontou as principais tendências de mercado e preferências dos consumidores. O estudo destacou, por exemplo, o crescente interesse por produtos de maior valor agregado, produzidos com base no fair trade, que proponham diferentes experiências sensoriais, premium ou mais sofisticados, que utilizem produtos naturais, exóticos, sustentáveis ou orgânicos, com características funcionais.

Com uma pauta de produtos agropecuários entre as mais diversificadas do mundo, o Brasil exportou no ano passado mais de 1.500 produtos do setor de agronegócios para mais de 200 diferentes mercados na Europa, nas Américas, na Ásia, na África e no Oriente Médio.

Serviço
Evento: Feira Anuga
Data: 10 a 14 de outubro de 2009
Local: Colônia (Alemanha)

As informações são da Apex-Brasil, resumidas e adaptadas pela Equipe AgriPoint.
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Eduardo Fonseca Portugal
EDUARDO FONSECA PORTUGAL

MARECHAL CÂNDIDO RONDON - PARANÁ - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS

EM 13/10/2009

Novos horizontes: Assim vejo a nossa participação nesta feira internacional da Alemanha! Dos 10 grupos de produtos identificados pela Apex, os laticinados não poderiam ficar fora da pauta. Acho importante ao se falar de leite e derivados, a procura de outras opções para o escoamento dos nossos excedentes para outros países, apesar do dolar não colaborar. Sem querer ser pessimista, prefiro acreditar que em se tratando de leite a solução pode estar aqui mesmo no Brasil, assim aproveito o gancho para fazer meu comentário: Atividades como frango e suíno a muito tempo vem cumprindo o protocolo internacional em relação a segurança alimentar onde as indústrias exportadoras vem trabalhando nos programas de "iso", garantindo assim a rastreabilidade de seu produtos. O leite está ainda em processo de consciêntização e mudanças e a IN 51 ainda não foi aplicada em sua totalidade.

Façamos uma reflexão: Para quem exportamos e qual produtos foram negociados? Principalmente leite em pó,queijos e condensado,quando os estoques internacionais eram baixos e o dolar ainda nos favorecia. Ainda não fizemos o dever de casa e com o barril de petróleo em baixa, nosso vizinho Chaves não vai absorver nossos excedentes (principalmente leite em pó). Como atingir o "status" de país exportador sem garantir qualidade e segurança em nossos produtos? R: Pagamento de leite por qualidade físico-química e microbiológica!

Participei dia 29/09 em Chapecó-SC de um evento do leite promovido pelo SIF/MAPA onde o tema central era Critérios de Pagamentp por Qualidade,brilhantemente apresentado pelo colega Marcos Veiga dos Santos. Houve polêmica entre os participantes devido a IN 51 atingir diretamente as empresas sifadas que perdem sua competitividade de compra ao cobrarem dos produtores padrões mínimos de qualidade e estes terem a opção de venda para empresas pouco exigentes. Talvez o forum de debates deste problema não seja este, mas falar em exportar sem reconhecer nossas deficiências no setor leiteiro é no mínimo desencorajador esperarmos bons resultados a curto e médio prazos.

Finalizando gostaria de dizer que acredito no nosso potencial de grande exportador de produtos lácteos, apenas precisamos acreditar que o leite merece um tratamento diferenciado pois é um produto nobre e precisa ser conduzido de forma profissional e esclarecedora. O marketing no Brasil pode fazer a difereça para as empresas que já produzem produtos de qualidade a nível internacional.

Sds,Portugal.
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