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Analista do Rabobank prevê demanda e preços altos para os lácteos em 2013

GIRO DE NOTÍCIAS

EM 14/12/2012

3 MIN DE LEITURA

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Estima-se que o mercado internacional de lácteos no próximo ano operará com uma tendência de preços em alta, provocada por menores excedentes nos países exportadores e uma demanda que se manterá firme nos mercados, disse a analista argentina do Rabobank, Paula Savanti.

Suas declarações foram formuladas após participar da jornada empresarial para produtores da Cooperativa Nacional de Produtores de Leite do Uruguai (Conaprole), realizada em San José, onde falou sobre o panorama global do setor leiteiro e das perspectivas para 2013.

Ela disse que se visualiza uma leve recuperação dos preços internacionais dos lácteos, que começou no último trimestre do ano, e que se espera que se consolide em uma tendência ascendente. Savanti argumentou que se observa uma tendência de alta devido ao fato de que se espera uma redução na produção de vários dos países produtores, como Estados Unidos, Argentina, Austrália e Europa. Dessa forma, uma redução da produção, com uma demanda firme nas importações, fará com que os preços continuem subindo.

Em uma visão de longo prazo, ela disse que o preço do leite em pó, referência da Nova Zelândia, estará operando em uma faixa de US$ 3.300 e US$ 3.800 a tonelada. A especialista indicou que as produções de países como Austrália, Argentina, Nova Zelândia e Uruguai são as que têm maiores possibilidades de seguir crescendo. No entanto, não será suficiente para atender a demanda mundial.

Entre os fatores limitantes, ela citou problemas climáticos ocorridos na Austrália; a competição agrícola pela terra na Argentina; e o tamanho reduzido de superfície do Uruguai. Como consequência, em médio prazo, Estados Unidos e Europa terão que suprir essas "lacunas", mas esses países têm custos maiores e, portanto, necessitam de um preço internacional alto. Isso também fará com que os preços "sejam pressionados para cima".

Sobre o papel da China em 2013, ela disse que a velocidade ou o volume das compras desse país é o que pode provocar um aumento no preço além do previsto, ou que esse baixe mais que o previsto. "O que estamos vendo é que a China seguirá comprando de forma estável, porque sua produção local não consegue satisfazer sua demanda interna". De acordo com o último relatório sobre commodities agrícolas da Agência Australiana para Agricultura, Recursos Econômicos e Ciências (Australian Bureau of Agricultural and Resource Economics and Sciences - ABARES), na China, o crescimento da demanda doméstica e a preferência por produtos lácteos seguros e confiáveis deverão continuar dando suporte às importações em 2013. As estimativas são de que as importações de leite em pó desnatado pela China aumentaram em 50% em 2012 e deverão aumentar mais 16%, para cerca de 220.000 toneladas, em 2013, o que equivale a cerca de 80% do consumo doméstico. As importações de leite em pó integral aumentaram em 15% em 2012 e deverão aumentar mais 10%, para 405.000 toneladas, em 2013. Essa previsão equivale a cerca de um quarto do consumo doméstico de leite em pó integral na China.





Em outros locais da Ásia, as importações de leite em pó deverão aumentar em 2012-13. Embora a Indonésia tenha expandido sua produção de leite nos últimos anos, o país não tem sido capaz de suprir o crescimento na demanda. As importações da Indonésia de leite em pó desnatado deverão aumentar em 7%, para 220.000 toneladas, em 2013, após um aumento de 5% em 2012. As importações de leite em pó integral na Indonésia também deverão aumentar levemente, para 58.000 toneladas em 2013, de acordo com a ABARES.

Com pouco crescimento na produção de leite previsto no Oriente Médio e África do Norte, os países nessas regiões deverão continuar suprindo a crescente demanda doméstica por produtos lácteos através de maiores importações, segundo previu a ABARES.

A reportagem é do www.elobservador.com.uy, com dados da (ABARES).

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