O uso de tecnologias pode ajudar grandes e pequenos produtores de gado leiteiro na Amazônia a terem maior lucratividade sem a necessidade de abertura de novas áreas de floresta. É o que mostram os pesquisadores da Embrapa Rondônia que participam da segunda rodada do Mutirão Arco Verde - Terra Legal, que acontece amanhã (27) no município de Nova Mamoré, na fronteira com a Bolívia, em Rondônia.
Técnicas que vão desde o simples controle da higiene na ordenha manual a recursos avançados de genética do rebanho podem fazer da produção de leite na Amazônia mais rentável e racional. A lógica que está por traz das pesquisas desenvolvidas é simples: criar animais altamente produtivos em pequenas áreas, gerando baixo impacto no meio ambiente, de acordo com a legislação. Para arrematar, cuidados com a qualidade do leite agregam valor ao produto e, como consequência, aumentam a rentabilidade. "O sistema fica mais funcional e sustentável do ponto de vista econômico, social e ambiental", conclui o médico veterinário Marivaldo Figueiró, da Embrapa Rondônia.
Um dos pontos fundamentais para a sustentabilidade do sistema é a utilização correta das pastagens. De acordo com a pesquisadora Luciana Gatto Brito, da Embrapa Rondônia, o modelo tradicional de pecuária praticado no Brasil causa, de maneira geral, progressivo empobrecimento dos pastos. Uma solução para este problema é a prática do pastejo rotacionado. O resultado prático que se observa em propriedades que adotam a tecnologia é um aumento de até 25% na produção de forragem.
Além das tecnologias para pastagem, os pesquisadores da Embrapa Rondônia abordam outro aspecto de extrema importância para o produtor, que é a qualidade do leite. Serão explicados os principais procedimentos definidos na Instrução Normativa n° 51 (IN 51), do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), que busca padronizar a qualidade do leite no Brasil e estabelece procedimentos para o monitoramento de doenças do rebanho. Os mecanismos visam garantir que o leite chegue saudável até o consumidor.
O mutirão Arco Verde - Terra Legal é um esforço integrado de 13 ministérios, autarquias, empresas públicas e governos estaduais e municipais para legalizar as atividades econômicas nos 43 municípios com altos índices de desmatamento na Amazônia Legal e propor alternativas sustentáveis de desenvolvimento. Foi lançado oficialmente no último dia 19 e parte para a segunda rodada de atividades neste final de semana (27). A Embrapa Rondônia, unidade da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária, vinculada ao MAPA, participa do Mutirão nos quatro municípios beneficiados no Estado de Rondônia.
As informações são da Embrapa Rondônia, resumidas e adaptads pela equipe MilkPoint.
Amazônia: tecnologia para produção sustentável de leite
O uso de tecnologias pode ajudar grandes e pequenos produtores de gado leiteiro na Amazônia a terem maior lucratividade sem a necessidade de abertura de novas áreas de floresta. É o que mostram os pesquisadores da Embrapa Rondônia que participam da segunda rodada do Mutirão Arco Verde - Terra Legal, que acontece amanhã (27) no município de Nova Mamoré, na fronteira com a Bolívia, em Rondônia.
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SEVERINO
PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS
EM 27/06/2009
yo creo que la tecnica propuesta aumenta mucho más la producción.- El que sabe muchísimo de este asunto es el Dr. Nilo Romero que vive en Bagé , Rio Grande do Sul

AIRTON MOCHKO
RONDÔNIA - REVENDA DE PRODUTOS AGROPECUÁRIOS
EM 27/06/2009
Otimo trabalho desenvolvido pela Embrapa em Rondonia, que com certeza vai levar principamente ao pequeno produtor, novos métodos de trabalho para melhorar a vida de cada um, porem, existe o projeto balde cheio, criado pelo Artur Chinelato de Camargo da Embrapa Pecuaria Sudeste de São Carlos-SP, que tem como objetivo principal, produzir leite em pequenas áreas com sistema de pastejo intensivo rotacionado, sem falar no fortalecimento do pequeno produtor e do resgate de sua dignidade como produtor de leite.
O projeto balde cheio, já está implantado em rondonia nos municipios de são felipe do oeste, Pimeta Bueno, jaru, theobroma, cacaulandia, buritis, tarilandia e nova união.
Penso que seria muito mais rapido a expansão do projeto balde cheio em outros municipios de rondonia, se a embrapa de rondonia fizesse um tipo de parceria com a embrapa de são carlos-sp, para seguir com a implantação do projeto.
Obrigado
Airton Mochko
são felipe do oeste-ro
O projeto balde cheio, já está implantado em rondonia nos municipios de são felipe do oeste, Pimeta Bueno, jaru, theobroma, cacaulandia, buritis, tarilandia e nova união.
Penso que seria muito mais rapido a expansão do projeto balde cheio em outros municipios de rondonia, se a embrapa de rondonia fizesse um tipo de parceria com a embrapa de são carlos-sp, para seguir com a implantação do projeto.
Obrigado
Airton Mochko
são felipe do oeste-ro