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Ministra dá posse a secretários e pretende abrir mesa de negociação para tratar da crise leiteira

GIRO DE NOTÍCIAS

EM 03/01/2019

4 MIN DE LEITURA

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A ministra Tereza Cristina deu posse nesta última quarta-feira (2) aos secretários do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), destacando o retorno da agricultura familiar e da pesca para a pasta. Durante seu pronunciamento, enfatizou que “um só ministério olhará com igual destaque para todos os produtores”

“A agricultura familiar terá integral apoio de nossas áreas de inovação, pesquisa, assistência técnica e extensão”, afirmou, destacando “a urgente necessidade de realizarmos titulações de terras, pois o cenário atual implica absoluta insegurança jurídica e impede acesso aos recursos de crédito, inviabilizando a produção e determinando subordinação aos programas sociais”.

Sobre a pesca e aquicultura, a ministra lembrou que o país tem cerca de 8.000 km de costa marítima e cerca de 12% de toda água doce do planeta e que “teremos obrigação de aplicar todo este potencial em favor da produção de alimentos gerando emprego e renda”.

Observou que “o setor agropecuário apoiou em peso a candidatura do presidente Bolsonaro” e que “é natural, portanto, haver grande expectativa de importantes avanços nesta área”.

Destacou a importância dos servidores do Mapa e “desafios da transformação digital e de outras novas tecnologias” que devem estar presentes nas atividades internas da casa. A relação que já mantinha com o ministério, segundo a ministra, lhe permitiu testemunhar “muito comprometimento e amor dos competentes quadros desta casa”.

Preservação

Em relação ao meio ambiente, lamentou que “acusações absolutamente infundadas partem de todos os lados, inclusive de organizações internacionais estabelecidas amistosamente em nosso país”. E que “a discussão honesta deveria partir de uma premissa básica: o Brasil é um país com legislação ambiental extremamente avançada e que mais soube preservar suas florestas nativas e matas ciliares. Nosso país é um modelo a ser seguido; jamais um transgressor a ser recriminado”.

Argumentou serem “relevantes as questões relacionadas ao clima, à sustentabilidade e à biodiversidade”. Ressaltou que são 466 milhões de hectares registrados no Cadastro Ambiental Rural (CAR) “ uma base espetacular que permite o monitoramento e o eventual combate ao desmatamento em 5,4 milhões de propriedades rurais”.

Sobre a disputa no mercado internacional, afirmou que “o agronegócio brasileiro estará a postos para negociar com o mundo nas áreas da propriedade intelectual, das indicações geográficas, dos recursos genéticos, da rotulagem, do bem-estar animal, da produção orgânica e das questões trabalhistas e sociais”.

E que o país, “na condição de segundo maior exportador de alimentos do mundo, tem as maiores perspectivas de expansão”. Falou ainda em superar barreiras internacionais “por vezes impostas através de critérios tarifários ou sanitários duvidosos”;.

Novos secretários

Tereza Cristina deu posse nas secretarias de Política Agrícola ao servidor do Mapa, Eduardo Sampaio Marques; de Defesa Sanitária, José Guilherme Tollstadius Leal, de Aquicultura e Pesca, Jorge Seif Júnior; de Agricultura Familiar e Cooperativismo, Fernando Henrique Kohlmann Schwanke; de Comércio e Relações Internacionais do Agronegócio, o embaixador Orlando Leite Ribeiro e: Secretaria Especial de Assuntos Fundiários, Nabhan Garcia.

O secretário executivo, Marcos Montes, deputado federal, assinou o termo de posse mas vai assumir o cargo efetivamente quando encerrar seu mandato na Câmara Federal, em 1º de fevereiro. A nova Secretaria de Inovação, Desenvolvimento Rural e Irrigação ainda não tem titular nomeado.

Estiveram presentes os ministros da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas, e da Cidadania, Osmar Terra, além do ministro do Superior Tribunal de Justiça, Antonio Herman de Vasconcelos Benjamin. Também estiveram na cerimônia, o ex-presidente da Petrobras, Pedro Parente, o presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), deputado Alceu Moreira, representante da FAO no país, Rafael Zavala, o diretor do Agronegócio do Banco do Brasil, Marco Túlio, presidentes de empresas vinculadas ao Mapa, além de deputados, senadores e representantes do setor privado, como presidente da Organização das Cooperativas do Brasil (OCB), Marcio Freitas.

Logo após enunciar a solenidade de posse dos novos secretários da pasta, a ministra assegurou a busca de medidas para apoiar o setor leiteiro. A cadeia produtiva vive um momento de crise, devido aos baixos preços pagos ao produtor e ao aumento dos custos de produção.

“O leite é um assunto essencial, porque, além de econômico, é um problema social. E nós já vamos abrir uma mesa de negociações para cuidar desse assunto, que tem afligido principalmente os pequenos produtores”, disse a ministra, durante entrevista coletiva.

Os criadores de gado leiteiro de todo o país vêm sofrendo nos últimos meses com a redução de preços do produto.  Segundo o Cepea, os preços do leite pagos ao produtor encerraram 2018 acumulando quatro quedas consecutivas – o movimento de baixa se iniciou em setembro.

Ainda de acordo com o Cepea, a “Média Brasil” líquida de dezembro (referente à captação de novembro) fechou dezembro a R$ 1,2344/litro, redução de 13 centavos ou de 9,4% em relação ao mês anterior. A baixa no campo esteve atrelada à desvalorização do leite spot e do UHT verificadas em novembro.

O Cepea também informou, em nota, que a produção de leite está se elevando consideravelmente, mas os volumes amostrados de outubro para novembro indicam crescimento controlado, estabilidade e até mesmo redução em algumas regiões.

A limitação da oferta se deve, conforme o Cepea, à elevação dos custos de produção. Nos últimos meses, houve alta nos preços de importantes insumos da atividade, como a ração (como milho e farelo de soja), sal mineral, combustíveis e adubos.

As informações são do portal Agro em Dia e do Mapa, adaptadas pela Equipe MilkPoint. 

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MATOZALÉM CAMILO

ITUIUTABA - MINAS GERAIS - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS

EM 07/01/2019

Boa sorte à Ministra Tereza Cristina e ao secretário Marcos Montes que são profundos conhecedores dos problemas vividos há décadas pelos produtores de leite e ao mesmo tempo são conscientes que a pecuária leiteira é uma atividade geradora de empregos dentro do Agronegócio brasileiro. Não precisam fazer muito é incentivar quem está trabalhando e investindo ao invés de Espoliar o produtor. Além de gerar políticas publicas que beneficie o consumo. O restante os produtores de leite sabem fazer. Um dos grandes benefícios será reconhecer que os produtores não são os vilões que degradam o meio ambiente, pelo contrário, e deixar de fabricar leis com fins de arrecadação e que praticamente roubam o dinheiro dos produtores. Um exemplo claro disso é esta exigência absurda em Minas Gerais de que todas as propriedades rurais devem substituir suas fossas já existentes por outras premoldadas. Maior parte dos esgotos das cidades brasileiras não recebem tratamento e querem pregar que o problema do saneamento básico está relacionado com as propriedades rurais.

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