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NOTÍCIAS MILKPOINT VENTURES

EM 10/04/2013

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Conforme matérias anteriormente publicadas, MilkPoint realizou uma viagem técnica à Nova Zelândia entre os dias 17 e 25 de março deste ano. Juntamente com a Caep Brasil, a empresa levou 22 pessoas para visitar propriedades leiteiras do país e conhecer algumas instituições como a Fonterra, Livestock Improvement (LIC), Dairy NZ, Landcorp, Massey University e a Lincoln University. O grupo não perdeu a oportunidade de curtir um pouco do turismo do país também, fazendo um “city tour” na cidade de Auckland, visita ao TE PUIA e passeio de barco no Porto de Akaroa para observação de golfinhos, entre outros. 

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Melhores Momentos da Viagem Técnica para Nova Zelândia 


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GUILHERME ALVES DE MELLO FRANCO

JUIZ DE FORA - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 25/06/2013

Prezados Amigos: A Fazenda Sesmaria lançou seu site. Para acessar basta procurar pelo endereço fazendasesmaria.com

Um abraço,





GUILHERME ALVES DE MELLO FRANCO

FAZENDA SESMARIA - OLARIA - MG

=HÁ OITO ANOS CONFINANDO QUALIDADE=
RODGER DOUGLAS

JABORANDI - BAHIA - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 22/06/2013

Guilherme,



Claro que populacao e um fator significante na producao total de leite num pais - a maior parte da leite consumido tem que ser produzido dentro daquele pais devido as dificuldades logisticas em comercio internacional de various tipos de lacteos.



India considerando o leite de Bufalo e sim o maior produtor mundial de leite, leite de bufalo ocupa um niche igual ao de vaca mas u mais usado devido questaos culturais (pensa quanto seria reduzido seu lucros se nao pudesse descartar nenhum animal deixando todas morrerem naturalmente por serem animais sagrados.



Os EUA pelo outro lado tem o terceiro maior populacao mundial e os dois maiores (India/China) nao tem o mesmo historico cultural europeu que influencia muito a quantidade de lacteos consumidos/capita.



Voce citou a Japao que tem pouco mais de um terco da populacao dos EUA - quase nada de terras agriculturaveis no pais usada quase em sua totalidade a producao de arroz para consumo humano direto (13%) e tambem um pais extremamente pequena. Mesmo assim sua producao de leite nao e tao pequena - ums 8.5 bilhoes de litros de leite/ano.



Voce esta muito enganado sobre a importancia de solos volcanicos na producao de leite na NZ. Sim ums 40-50% do leite produzida e sobre solos volvanicos que tem elevado teores de Pe K naturalmente que representa um baixo custo inicial mas a meteorizacao desses solos contribui muito perto de zero das demandas anuais de fertilidade tendo que repor com adubacao quimica - neste sentido mais ou menos igual quase todos os solos brasileiros. O restante do leite produzido no pais e em cima de solos extremamente pobres naturalmente com PPM de P de 2-5 - efetivamente igual a maioria dos solos brasileiros. Este representa um custo capital da sistema que e mais do que compensado pelo diferencas de preco da terra. pela escassez de terras disponivel pode se ver muitas novas fazendas de leite sendo construido em cima de terra que e nada mais que brita - estao construindo solos comecando com um base muito mais dificil do que o cerrado brasileiro.



Tambem a variacao de solos la e impressionante - ja nas propriedades que eu tenho envolvimento tem 6 tipos de solos distintas cada um com propriedades diferentes e que dificulta/complica o manejo muito.



O tamanho do pais em area e revelo sao fatores que nao podem ser nagadas no potencial produtivo de leite de um pais ou outro - Nova Zealandia tem cerca de 12 milhoes de hectares que e usada por usos agropecuarios - lavouras mecanizadas pode ser conduzida em menos de 20% dessa area devido limitacoes fisicos de solo e revelo.



Os EUA pelo outro lado usa approx 373 milhoes de hectares a maioria no centro do pais aonde o revelo e quase 100% plano e numa boa parte pode produzir lavouras mecanizadas.



Um abraco
RONALDO MARCIANO GONTIJO

BOM DESPACHO - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 17/06/2013

Caro Rodger,



Faça o teste você mesmo, veja até quanto suas vacas conseguem produzir com pasto suplementado com concentrado e sol nas costas. Depois você nos diga qual foi o resultado.



Um grande abraço



Ronaldo.


GUILHERME ALVES DE MELLO FRANCO

JUIZ DE FORA - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 17/06/2013

Prezado Rodger Douglas: Estudos variados, oriundos de diversas partes do planeta, demandam culpa expressiva ao gasto energético com o pastejo como uma das principais desvantagens do sistema de criação a pasto em relação ao de reclusão integral de bovinos de leite. Tanto é assim que a diferença de produção entre um animal a pasto e um confinado é, em regra, mais de cem por cento. Não há um peso tão grande com relação à alimentação, pois, todos nós sabemos, manejos ditos a pasto sempre trazem grande carga de suplementação (o que os torna, como o seu, em semiconfinamentos e, não, a pasto), seja de forma perene ou vinculada aos períodos de seca (que, na Bahia, por exemplo, em alguns lugares, duram mais de cinco anos).

A população não interfere nestes cálculos., se assim fosse, o Japão, a Índia e a China seriam os maiores produtores mundiais de leite (rsrsrs). O que vale é a quantidade de litros/quilogramas produzidos: valeu a tentativa (rsrsrs). Todavia, não se esqueça da riqueza das terras da Nova Zelândia, com sua taxa elevadíssima de fertilidade, por sua origem vulcânica (qualquer país, por menor que seja, que pudesse contar com estes fatores extremamente favoráveis - não é o caso dos Estados Unidos da América - seria um dos maiores, pouco importando seu tamanho).

Um abraço,





GUILHERME ALVES DE MELLO FRANCO

FAZENDA SESMARIA - OLARIA - MG

=HÁ OITO ANOS CONFINANDO QUALIDADE=
GUILHERME ALVES DE MELLO FRANCO

JUIZ DE FORA - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 17/06/2013

Prezado Michel Valter Kazanowski: Não se discute maior ou menor quantidade de forragem utilizada num sistema, pois, por óbvio, quanto maior o volume utilizado, mais barato fica o quesito alimentação. Num sistema confinado, a forragem é, portanto, de alta importância e, portanto, merece muita acuidade na sua escolha. Por isso, aqui na Fazenda Sesmaria, optamos pela utilização da cana de açúcar em substituição aos capins tradicionais (elefante, mulato...), por suas potencialidades muito mais acentuadas que estes.

Por óbvio, tanto quanto na utilização de outras forrageiras, a suplementação é indispensável para a correção da falta de nutrientes, não se podendo prescindir da mesma, no objetivo de uma dieta total equilibrada, substancial e eficiente.

Não posso concordar, todavia, com a sua assertiva de que a "importação" de nutrientes venha a diluir o lucro da propriedade, perdendo a "eficiência econômica do sistema". Isto não acontece em sistemas bem dirigidos e que captam as alterações mercadológicas dos insumos, elaborando um sistema de compras correto (compra-se mais na baixa que na alta), através de estudos constantes destas variações.

Num sistema em que as margens de lucro são sempre pequenas, quem compra bem sempre se sai melhor (muitas vezes até mesmo do que o que planta bem).

Não sou contra a irrigação, apesar de não precisar dela. Mas, entendo que, se for para ter gastos tão elevados com este quesito, por que não irrigar milho para silagem, por exemplo, ao invés de pasto?

Não é só questão de paixão, embora esta seja a mola propulsora da vida. É questão de profissionalismo - reafirmo que, se houver uma mudança muito radical nos sistemas, deixo o confinamento e assumo o pastejo, sem nenhuma dó ou hesitação, muito embora entenda quase impossível que isto venha a ter lugar, não só no Brasil, mas em qualquer ponto do mundo. Nossa capacidade de produção de forragens de nada nos serve se o nosso sistema de criação for rudimentar e não voltado à escala de produção. Temos sim grande potencial (talvez, o maior do mundo) para a produção de forragens, mas adotamos o sistema errado, com a devida permissão: temos que nos voltar para o mais produtivo, não para o menos custoso. Esta a nossa grande falha.

Um abraço,





GUILHERME ALVES DE MELLO FRANCO

FAZENDA SESMARIA - OLARIA - MG

=HÁ OITO ANOS CONFINANDO QUALIDADE=
GUILHERME ALVES DE MELLO FRANCO

JUIZ DE FORA - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 17/06/2013

Prezado Rodger Douglas: Agora, sim, você começa a concordar comigo - sua opção pelo sistema neozelandês foi muito mais pela convivência com o mesmo e "por adorar a vista do meu quarto aqui de campos verdes de pastagens bem cuidado e animais pastejando" (tenho certeza que adoraria, também, um galpão bem estruturado, com animais superprodutivos, limpos, sadios e bem alimentados) que pela inviabilidade de um confinamento. A questão, portanto, é pessoal, não técnico-científica ou financeira.

Um abraço,



GUILHERME ALVES DE MELLO FRANCO

FAZENDA SESMARIA - OLARIA - MG

=HÁ OITO ANOS CONFINANDO QUALIDADE=
RODGER DOUGLAS

JABORANDI - BAHIA - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 16/06/2013

Ronaldo - no mesmo nivel de suplementacao de concentrado na dieta e genetica a diferenca de produtividade animal tende a ser por volta de 30% e nao os 100% citado por voce (6000 vs 12000). No levantamento top 100 a diferenca de pastejo para confinamento deu 20,2 vs 27,8kg/dia.



Em algums lugares o potencial de crescimento de pasto e maior do que as forragems conservadas geralmente usados em confinamentos. Tambem o consumo total de vacas que produzem mais e maior - nao pode comparar os 10/ha no pasto contra os 10/ha em confinamento se falar numa produtividade de forragem/ha semelhante.



Tiro a mesma conclusao que citei em cima - um sistema tecnificado de pasto ou de confinamento sendo uma comparacao justo tem produtividade semelhante. (nao neccesariamente igual mas por ai)



Guilherme - A diferenca visto em produtividade animal em sistemas confinadas vs pastejo e devido em sua maior parte por diferencas em consumo diaria de materia seca e nao pelo gasto energetico no processo de pastagem. Diferenca de consumo representa por volta de 70% da diferenca. A diferenca devido ao balanceamento de dieta tende a ser pequena - por volta de 10% com os 20% restante devido as diferencas em gastos energeticos. Nao tenho os estudos aqui com facil acesso mas esta por ai.



A diferenca de consumo e basicamente por que e mais facil/rapido pegar no cocho do que pastejar e o equilibrio para a vaca entre as suas neccesidades de descanso, consumo, ruminar etc. num sistema de pastejo e um consumo menor.



Acho meio dificil comparar o quarto maior pais do mundo com 320 milhoes de habitantes com um pais do tamanho do estado de Sao Paulo - a maioria com revelo montanhosa e com 4,4 milhoes de habitantes e em termos de producao total de leite e tira conclusoes sobre sistemas de producao.



Se olha em producao de leite por capita vai ver que o NZ produz cerca de 4500L/hab/ano - dai e lider mundial e produz cerca de 8 vezes mais do que o proximo pais no ranking.


MICHEL KAZANOWSKI

QUEDAS DO IGUAÇU - PARANÁ - OVINOS/CAPRINOS

EM 12/06/2013

Caro Guilherme,



Vamos tomar o foco desta discussão.



O custo que mais impacta na produção é a alimentação, tanto que seu custo pode definir se uma propiedade é rentável ou não. Para reduzir o custo do alimento podemos lançar mão de varias ferramentas, no entanto, nenhuma é mais efetiva que aumentar a quantidade de forragem na dieta. Confinamentos americanos tem conseguido médias de 40 litros/dia com até 80% da dieta de forragens. A fazenda que trabalhava tinha média de 55 litros com 60% da dieta.

A produção de uma fazenda (a tal produção por área) é veinculada a produção anual de forragem, no entanto de nada adianta ter uma produtividade altissima se 70% da dieta vier de concentrado importado para a fazenda pois perde-se a eficiencia economica do sistema. Com a elevação dos preços dos cereais isso tende a piorar.

Ai que entra a competitividade brasileira. Nenhum país do mundo produz tanta forragem/ha que o Brasil. Isso nos dá a possibilidade de produzir mais de 50.000 litros/ha/ano, algo impossivel na maior parte do mundo.

O sistema a pasto (dieta que adota pastagens como fonte principal da dieta, independente do nível de suplementação) tem um potencial enorme por que temos terra, agua, luz e calor para produzir forragens o ano todo em qualquer lugar do país. A diferença entre o sul e o norte são as variedades usadas, seu tempo de utilização e a lotação durante as estações. Isso significa que as vacas podem ir ao campo e fazer o trabalho de colher seu alimento o ano todo, reduzindo custo de colheita, estocagem e as perdas associadas além da mão de obra envolvida no processo e a estrutura necessária. Os confinamentos surgiram no mundo não por evolução mas por não terem essa enorme vantagem. O Brasil, portanto, tem as melhores condições do mundo para produzir leite usando pasto, sendo uma atividade de alto retorno.

Quanto aos investimentos em irrigação o Flavio explicou bem. Seis meses por ano não se produz nada pois não chove nada. Essa afirmação prova que independente do sistema, pasto ou confinamento, a irrigação é um investimento necessário. Uma vaca consome cerca de 5 ton de MS de forragem anual. A cada 5 ton de forragem que você aumenta você coloca 1 vaca a mais no rebanho. É um investimento de alto retorno pois dilui o custo do investimento em terra, principalmente, além de elevar a produção da cultura mesmo no periodo das águas. A produção apontada pelo Rodger de pasto acima de 50ton/ha possibilita lotação de mais de 10 vacas/ha.

Da mesma forma duas safras de milho cultivado a baixo de pivô alimentando vacas de alto potencial confinadas alcançaram a mesma produção e renda.

Qual sistema é melhor então? Aquele que melhor se adapta a sua necessidade e a seus anseios. Produção de leite em larga escala é um excelente negócio, se conduzido de forma racional, com boa gestão e planejamento, não movido por paixão.



Abraço



Michel Kazanowski
RODGER DOUGLAS

JABORANDI - BAHIA - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 12/06/2013

Guilherme,



Veja seu comentario embaixo que eu me referia. Achei o comentario inflamatorio e eu queria disprovalo. Se conseguise produzir o alimento para 240 vacas em 7-10 hectares seria sim technologia milagrosa.



"Eu, se tivesse 240 vacas confinadas, estaria produzindo, pelo menos, 7200 litros de leite/dia, em uma área um pouco maior que a que hoje possuo destinada à pecuária de leite (sem precisar arrendar terras alheias)."



Eu concordo com o ponto seu e do ronaldo que o argumento da alta produtividade/ha em sistemas intensivas de pastagem e irrelevante pois pode ser tao alto ou ate mais alto em sistemas de confinamento. Ainda esta indice nao vale muito uma vez que esta numa sistema que passa de ums 15-20mil litros/ha/ano pois a terra bruta corresponde a um parte pequena dos ativos da atividade.



Meu comentario referiu o salario medio do equipe total envolvido com a producao - umas pessoas sim teria formacao superior, ums mais experiencia etc. Nem todos teria uma casa propria na fazenda com alimentacao e escola para a familia - tem alojamento tambem.



Nas contas basico que tenho feito o custo de implantacao de um confinamento aqui o custo por litro produzido dos dois sistemas nao e tao diferente - pode ter menos vacas com mais maquinario, free stall etc.



Ate acho interessante fazer um estudo de viabilidade completa de um sistema de confinamento aqui - nao acredito que seja um mal negocio nao. Porem o meu know how e referente o sistema intensivo de pastagems que tera um retorno muito interessante e adoro a vista do meu quarto aqui de campos verdes de pastagem bem cuidado e animais pastejando.



Um abraco
GUILHERME ALVES DE MELLO FRANCO

JUIZ DE FORA - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 11/06/2013

Prezado Rodger Douglas: atentando para sua resposta ao amigo Ronaldo Marciano Gontijo, toda vez que você baixasse o nível de consumo de pasto, no seu sistema e passasse a maior parte da alimentação para o cocho (como vêm fazendo seus conterrâneos), você aumentaria a sua produtividade e se aproximaria, mais e mais, do confinamento. Na contramão, sua produtividade iria, pouco a pouco, caindo, caindo, caindo... Por quê? Porque, no sistema confinado, a energia que suas vacas gastam no pastejo estaria canalizada somente para a produção e, com as dietas balanceadas, passariam a se alimentar corretamente, aumentando, via de consequência, a produtividade. Por isso a diferença de quilogramas de leite produzido entre uma vaca confinada e uma criada a pasto. Alerto, ainda, que o sistema que você adota, na verdade, não é a pasto, mas, sim, semiconfinamento, porque, se fosse só a pasto, suas vacas estariam com produções em torno de três a quatro quilogramas por dia. Por isso, teria que melhorar a genética de seu rebanho, esquecendo o famigerado "kwicross" e passando para o holandês. Esta a diferença de ser o maior produtor do mundo ou estar, apenas e tão somente, em sexto lugar.

Um abraço,





GUILHERME ALVES DE MELLO FRANCO

FAZENDA SESMARIA - OLARIA - MG

=HÁ OITO ANOS CONFINANDO QUALIDADE=
RONALDO MARCIANO GONTIJO

BOM DESPACHO - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 11/06/2013

Caro Rodger,



Se você acredita que 10 vacas de 6.000 kg produzem a mesma quantidade que 10 vacas de 12.000 kg, quem sou eu para contestar sua matemática.



Um abraço e boa sorte.



Ronaldo
RONALDO MARCIANO GONTIJO

BOM DESPACHO - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 11/06/2013

Caro Michel,



Com a redução na oferta de mão de obra o uso da cana tem se tornado difícil na maioria das propriedades, com isto a opção pela silagem de milho. Mas como silagem de milho com baixa produção apresenta má qualidade e alto custo, a solução foi investir em adubação e sementes de melhor qualidade, o resultado foi uma melhora considerável na qualidade da silagem aqui na minha região. Os valores que te passei não são raridade, são a regra. É claro que tem silagem ruim, e também tem silagem bem melhor.

Quanto ao pasto, o manejo é muito bom, a adubação é ótima, só que eu me referi a pastagens tropicais, não a pastagens de azevém. Creio que você está fazendo confusão.

O custo a ser avaliado é da dieta e não do  DMI (dry mater intake), visto que o consumo não tem nenhum custo aparente, o que custa é o alimento consumido.



Um abraço



Ronaldo
GUILHERME ALVES DE MELLO FRANCO

JUIZ DE FORA - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 11/06/2013

Prezado Rodger: Só para suplementar (rsrsrs) - você não precisa se unir a ninguém, basta adotar, com o dinheiro que você utilizou para implantar o sistema e utiliza para mantê-lo, o confinamento, e se transformar num dos maiores produtores de leite do mundo, com menos vacas, menos mão de obra e área reduzida.

Um abraço,





GUILHERME ALVES DE MELLO FRANCO

FAZENDA SESMARIA - OLARIA - MG

=HÁ OITO ANOS CONFINANDO QUALIDADE=
GUILHERME ALVES DE MELLO FRANCO

JUIZ DE FORA - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 11/06/2013

Prezado Rodger: Se você paga R$ 1800,00 (mil e oitocentos reais) por mês a um funcionário base, vou deixar o meu empreendimento e vou ser seu empregado, pois, com todas as vantagens paralelas (casa, alimentação, condução, escola para os filhos) e um custo mensal de R$ 3300,00 (três mil e trezentos reais), pouco profissional de nível superior brasileiro alcança esta meta (rsrsrs). Sua despesa mais acentua o fato de que produzir como você, só mesmo sendo milionário.

Na minha região, não se produz aveia. Mas, pela altitude acima de 800 metros, o milho é abundante.

Eu não declarei que tenho 240 vacas em lactação: apenas teci um comentário, justamente, para dizer que produtividade por hectare é estratagema para encobrir baixa produção individual.

Possuo, apenas e tão somente, quarenta e cinco vacas e desafio a você que escolha as suas melhores quarenta e cinco e produza, com elas, mais leite que as minhas, no seu sistema - este sim, milagroso.

O meu sistema, não é tecnologia milagrosa, existe no mundo inteiro, nas regiões maiores produtoras de leite do mundo, chama-se confinamento - que seus próprios conterrâneos vêm adotando, na Nova Zelândia, onde, apenas e tão somente, 10% (dez por cento) da produção é, realmente, a pasto.

Por lado outro, não deve se unir a mim: deveria conversar com o Roberto Jank Júnior, um dos maiores produtores de leite do Brasil, confinador por excelência, e tentar convencê-lo a adotar o seu manejo. Eu, sou pequenino como um grão de areia, um quase nada, perto da grandiosidade de seu empreendimento.

Um abraço,



GUILHERME ALVES DE MELLO FRANCO

FAZENDA SESMARIA - OLARIA - MG

=HÁ OITO ANOS CONFINANDO QUALIDADE=
RODGER DOUGLAS

JABORANDI - BAHIA - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 11/06/2013

Caro Ronaldo,



Seja qual for a produtividade  por hectare do volumoso - um sistema tecnificado de pasto ou de confinamento sendo uma comparacao justo tem produtividade semelhante. A partir de ums 15mil litros/ha a produtividade por hectare comeca cair rapidamente na lista dos fatores mais importantes no retorno sobre capital em sistemas de leite.



No caso de Guilherme talvez botei o numero um pouco pra baixo mas tambem ele usa cana como uma parte so do volumoso e milho sendo o resto e pode ate ter uma produtividade com media ponderada mais perto dos 40tMS/ha/ano.



Tambem se realmente quer comecar debater os hectares fantasmas que sao usado para produzir os concentrados/volumosos importados - se comeca a usar comida importado com alto teor de fibra digestivel que deixa baixar o volumoso usado que e produzido na propria propiedade tem que considerar isso?



Este debate inteiro comeca a ser de utilidade zero. Posso ter uma vaca na minha sala que assiste TV comigo a noite comendo so subproduto fibroso e produzindo 30L/dia - pode botar direito no cafe. Dai eu teria um confinamento com produtividade/ha quase infinito.



Se usasse o maximo do potencial de crescimento das pastagems irrigados aqui no Oeste Bahiano, usando ums concentrados fibrosos e subprodutos para baixar a pastagem para 45% da dieta e produzindo 55-60tMS/ha/ano poderia tambem produzir ate ums 100 mil litros/ha/ano numa sistema de pasto.



O importante e trabalhar num  sistema que seja otimizado em termos de retorno sobre capital, riscos e mais importante felicidade/interesse do proprietario.



Vamos focar nos fatores em cima e encerrar este debate inutil sobre produtividade/ha em diferentes sistemas de producao.



Um abraco






GUSTAVO

RIO DE JANEIRO - RIO DE JANEIRO - ESTUDANTE

EM 10/06/2013

Prezado Ronaldo,



Concordo plenamente com suas afirmações!



Algumas premissas estão tão incorporadas a meus pensamentos que esqueço de explicitá-las. Falha minha. Até esqueço que algumas pessoas tentam forçar a barra e adotam manejos inapropriados às condições...tentam tirar leite de pedra.



Enfim, espero ter contribuído para o debate, chamando atenção para um ponto que não é muito abordado e considero importante.



Abraços a todos
FLAVIO SUGUIMOTO

GOIÂNIA - GOIÁS - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 10/06/2013

Prezado Michel,



Aqui são 10 a 15 dias de minimas abaixo de 30ºC durante o dia por ano, as pastagens sejam quais forem precisam de 5 a 6 meses por ano de irrigação, sem irrigação secam totalmente.



Aqui o clima apresenta apenas duas estações chuva e seca, sendo a chuva no verão o que potencializa os problemas da lama, pois é necessário bastante área de sombra e a lama inevitável nessas áreas de descanso é necessário rotacionar dentro do mesmo piquete por várias sombras para evitar que a lama tome conta.



Na seca, sem irrigação não há pasto durante 6 meses, a seca é total. Quanto a temperatura é elevada tanto nas aguas quanto na seca.



Problemas de estresse térmico temos por aqui mesmo com muita sombra.



Atualmente meu sistema não é confinado é semi-confinado, mas estamos indo para o confinamento. O conforto térmico para as vacas se faz necessário mesmo no inverno.
RONALDO MARCIANO GONTIJO

BOM DESPACHO - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 10/06/2013

Prezado Gustavo,



Suas observações somente tem validade na seguintes condições:

1- A propriedade deve estar situada onde a chuva é constante ao longo do ano, sendo possível manter o gado apenas no pasto o ano todo.

2- A propriedade deve estar em uma região que mesmo não tendo chuvas o ano todo, possua água para irrigação e clima favorável a produção de pastagens o ano todo.



Um abraço



Ronaldo
RONALDO MARCIANO GONTIJO

BOM DESPACHO - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 10/06/2013

Caro Rodger,



Você precisa revisar seus números sobre a cana, 100 a 120 ton/ha é para cana de usina, em uma várzea  com boa adubação vai passar de 180 ton/ha, se for irrigada vai conseguir 250 ton/ha facilmente.

Com irrigação você pode produzir facilmente 50 a 55 ton/MS/ha/ano, com vacas de alta produção dificilmente você vai conseguir fornecer uma dieta com mais que 50% de MS de forragem por vaca.

Eu mesmo vi uma propriedade pequena com 40.000 litros/ha/ano, incluindo recria e instalações, isso sem irrigação, apenas com duas safras de milho, sendo que a safrinha não produz mais que 70% da safra. Isto é mais que o conseguido pela leite verde, que usa irrigação. Temos que lembrar que a maioria das propriedades brasileiras não tem água suficiente para irrigação, e nem clima que permita manter as vacas 365 dias por ano no pasto.



Um abraço



Ronaldo
MICHEL KAZANOWSKI

QUEDAS DO IGUAÇU - PARANÁ - OVINOS/CAPRINOS

EM 10/06/2013

Caro Flavio,



Pode acreditar, aqui faz muito mais que 5 dias por ano acima de 30C. Na região oeste algumas cidades estão abaixo de 300m de altitude. As temperaturas podem ultrapassar 40C e 15 dias de estiagem literalmente torram plantações inteiras. Aqui as temperaturas alcançam até 37 e muitas vezes por semanas a fio, associado a alta umidade o que potencializa o problema. Quanto ao inverno as chuvas aumentam. Uma semana típica de inverno é garoa, frio e muita lama. Isso inviabiliza o sistema a pasto? Nem tanto. É muito mais barato manter corredores que construir um confinamento. Nesses dias o único problema são os corredores pois as vacas passam o tempo todo nos piquetes dispensando as áreas de sombra.

Quanto a seca no centro-oeste ela sempre vem e o única forma de elevar o rendimento e reduzir a produtividade anual do leite é irrigando. Este deve ser o investimento de maior esforço a ser implantado, mesmo que haja dificuldade para tal, pois é o que mais dá retorno sobre o capital empregado.

Quanto ao uso de forragens de pior qualidade eu discordo pois as mesmas gramíneas usadas aqui também são cultivadas ai (cynodon por exemplo), com o diferencial de ai produzirem mais pela maior quantidade de luz e calor durante o ano. É preciso ter cuidado por isso para que os animais não entrem no piquete passado do ponto, reduzindo sua qualidade.

Suplementação é necessária aqui ou la. A diferença que aqui precisamos de mais suplementação pois nossa estação de pastagem é menor, sendo que no inverno as taxa de lotação é metade que no verão, pois a produção do azévem é bem menor. Manejado de forma intensiva o custo aqui ou no centro-oeste acaba equiparado, com a diferença que no sul a capacidade produtiva acaba sendo inferior.



Caro Ronaldo,



Pasto com mais de 60% de FDN é sinonimo de manejo ruim. Silagem com 45% de FDN são muito raras de se ver por ai. Na média o consumo é levemente maior na silagem, sendo o custo do pasto menor. O que importa no final das contas é custo da DMI pois é o que vai fazer grande diferença no seu custo de produção.

Quanto as vacas. Existem vacas para o pasto e para confinamento. Jamais você conseguirá lograr êxito no pasto trabalhando com vacas holandesas com mais de 700kg nem no confinamento com mestiças de 450.

Meu custo é alto por que meu rebanho é desestruturado. Tenho 50% do rebanho composto de recria pois estou em expansão. Não manejo adequadamente meu pasto ainda pois a fazenda ainda não está totalmente adequada ao sistema (durante a fase de maior crescimento do pasto cerca de 50% da MS se perde por sobra). Mesmo assim meu COE está abaixo de 0,50, o que considero ótimo.

Estou muito contente com a atividade leiteira pois pratico agricultura de precisão também. Produzo mais de 80 sacas/ha de soja em média. O leite está rendendo de 4 a 6 vezes mais que o soja. Ponto final.



Abraço



Michel Kazanowski

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