A reconstituição de grãos de milho e sorgo (adição de água seguida de ensilagem) é uma técnica que existe há décadas. No Brasil, nos últimos anos, este método de conservação tem ganhado importância. Porém, muitas propriedades ainda erram na aplicação do aditivo.
Para realizar a reidratação, a propriedade precisa de um moinho e um reservatório de água. Como a vazão de água precisa ser calculada em função da quantidade de grãos que é moída (litros de água/tonelada), o aditivo deve ser colocado dentro do reservatório, de modo que a solução (água + aditivo) possa ter contato com 100% da massa. Essa é a premissa básica para que um aditivo funcione, ou seja, garantir homogeneização com o alimento. Portanto, nós passaríamos a ter, litros de solução por tonelada ensilada.
Infelizmente, muitas propriedades não adotam este método. Elas usam a água do reservatório somente para reidratar, e outros equipamentos, tais como regadores ou bomba costal para aplicar o aditivo, estratégia essa que é errônea.
Os aditivos a serem aplicados à silagem de grãos são os inoculantes que contém a bactéria Lactobacillus buchneri ou os ácidos. Ambos são passíveis de serem diluídos em água, ou seja, de serem misturados a água contida no reservatório. Lembre-se que você deve escolher entre o inoculante ou o ácido, nunca os dois associados.
Lembre-se também que a silagem de grãos tem alto valor agregado; portanto, o uso de aditivos é recomendado para evitar perdas pós-abertura, causadas pela deterioração aeróbia. Sendo assim, tenha uma boa gestão dos processos que envolvem a confecção do alimento.
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