Efeitos de longo prazo da redução da proteína na dieta |
MARINA A. CAMARGO DANÉS
Professora do Departamento de Zootecnia da Universidade Federal de Lavras. Engenheira Agrônoma e mestre pela ESALQ/USP. PhD em Dairy Science pela Universidade de Wisconsin-Madison, WI, EUA. www.marinadanes.com
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FRANCO OTTAVIO VIRONDA GAMBINJAMBEIRO - SÃO PAULO - PRODUÇÃO DE LEITE EM 30/08/2017
Há algum trabalho em relação ao fornecimento de resíduo de cervejaria na alimentação de vacas? Forneço 20kg de cevada ,25 de silagem de milho, e concentrado com 16 por cento de PB 3 por 1 milho soja polpa cítrica) E gostaria de não mais fornecer a cevada. Que hoje custa em PB Mais que o f soja. As vacas estão com escore corporal 4,5 -5. Tenho ciência que produzirei menos leite ao eliminar a cevada e aumentar o concentrado. Como devo fazer a mudança da dieta ? Poderiam me ajudar?
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MARIANA POMPEO DE CAMARGO GALLOPIRACICABA - SÃO PAULO EM 04/04/2016
Olá pessoal,
Para quem quiser aprofundar os conhecimentos em nutrição de bovinos leiteiros, estamos com inscrições abertas para o curso online "Nutrição de precisão para bovinos leiteiros", com a professora Marina Danés. Para participar, acesse: http://www.educapoint.com.br/curso/nutricao-precisao/ Ou entre em contato: (19) 3432-2199 / contato@educapoint.com.br / Whatsapp (19) 99817- 4082 |
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MARINA A. CAMARGO DANÉSLAVRAS - MINAS GERAIS - PESQUISA/ENSINO EM 07/10/2015
Douglasy,
Obrigada! Na verdade a disponibilidade de dinheiro público para pesquisas no Brasil é maior do que nos EUA atualmente. Lá os fundos governamentais têm sido cortados e as empresas privadas financiam muitos dos estudos (não é o caso dos dois que eu mencionei, mas acontece muito). Aqui ainda temos bastante disponibilidade de auxílios para projetos e bolsas por meio de Capes, CNPQ e fundações estaduais. No caso de SP, que sou mais familiarizada, a FAPESP é muito importante no financiamento das pesquisas. De qualquer forma, independente do lugar, acredito que devamos daqui pra frente adotar uma abordagem mais integrada em pesquisas de nutrição, englobando o efeito dos hormônios na partição e utilização de nutrientes e a exigência nutricional do sistema imune. Marina |
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DOUGLASY CASTRO RATHKECONSTANTINA - RIO GRANDE DO SUL - MÉDICO VETERINÁRIO EM 07/10/2015
Mariana
Concordo plenamente com você no que diz respeito aos números de pesquisas e experimentos realizados no Brasil pois o incentivo para tais experimentos é praticamente nulo por parte dos poderes públicos, bem diferente de outros países como USA por exemplo, sendo assim me resta parabenizá-la pelo artigo e o Dr. Geoff Zanton pelo experimento, sabendo das enormes dificuldades de tirar um experimento do papel e torná-lo real. |
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MARIANA POMPEO DE CAMARGO GALLOPIRACICABA - SÃO PAULO EM 06/10/2015
Olá pessoal,
Para quem quiser saber mais sobre o assunto, ainda dá tempo de participar do Curso Online "Princípios da nutrição em bovinos leiteiros". O curso tem vídeo-aulas com Alexandre Pedroso e, durante todo o período do curso a tutora Marina Danés estará disponível para tirar as dúvidas dos alunos. Para garantir sua vaga acesse: http://www.agripoint.com.br/curso/nutricao-leite/ Ou entre em contato: cursos@agripoint.com.br/ (19) 3432-2199 |
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MARINA A. CAMARGO DANÉSLAVRAS - MINAS GERAIS - PESQUISA/ENSINO EM 05/10/2015
Hamilton, bom dia.
Realmente existe uma linha de pensamento que acredita que altos níveis de uréia plasmática aumentam o nivel de uréia no ambiente uterino e nos folículos ovarianos, o que prejudica a concepção. Outra teoria é que a energia gasta para se excretar a uréia em excesso agrava o balanço energético negativo da vaca e prejudica a reprodução. Isso foi gerado com base em alguns trabalhos mostrando um impacto negativo de altos níveis de uréia na reprodução. No entendo, um numero maior de trabalhos não observou nenhuma relação então é um tema ainda em discussão. Eu entendo muito pouco de reprodução e não sei exatamente quais são esses níveis considerados problemáticos, mas acredito que talvez para vacas em lactação outras coisas já limitariam a inclusão de uréia na dieta antes de atingir niveis problemáticos. Sem dúvida é muito interessante a experiência que você compartilhou e pode ser que tenham trabalhos feitos com gado de corte testando isso. Um abraço, Marina |
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MARINA A. CAMARGO DANÉSLAVRAS - MINAS GERAIS - PESQUISA/ENSINO EM 05/10/2015
Tiago,
Usar proteína muito alta no final da lactação é um desperdício de proteína. Definitivamente acho que excesso não é o caminho. A vaca produz menos e as exigências são menores. O problema é que existe um controle hormonal de distribuição de nutrientes entre leite, corpo e feto que é pouco entendido. Conforme a lactação avança, a glândula mamária fica menos sensível à ação hormonal e começa a ter menos força nessa competição por nutrientes. Praticamente não levamos em consideração nas pesquisas qual a caracterização hormonal dos animais para entendermos a interação entre isso e o uso de nutrientes. Pouco se estudou sobre adequação protéica de vacas em final de lactação. Um dos meu orientadores do doutorado orientou outro aluno em uma pesquisa que testou níveis de proteína para vacas em final de lactação mas os resultados ainda não estão publicados. Quando saírem eu vou escrever um artigo sobre isso. Mas por enquanto, eu formularia a dieta com os valores observados de produção e composição do leite e seguiria a recomendação do NRC, talvez me arriscaria a ser um pouco negativo em balanço de proteína metabolizável (95% do requerimento). O principal para controlar escore de condição corporal no fim da lactação é a energia. Mas em vez de substituir a energia por proteína, substitua com fibra. Marina |
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HAMILTON BERNARDES JUNIORPEDREIRAS - SÃO PAULO EM 03/10/2015
Parabéns pelo artigo. Na minha região comenta - se que o uso da uréia diminui a fertilidade do rebanho.
Fechei 30 novilhas e estava dando cana e 1% de uréia. Não entravam no cio. Passei a dar apenas 100 gramas de uréia e começaram a entrar no cio. Lógico que não é científico, pode ter ocorrido outras questões como cresceram, agora é foi as águas etc. Mas esse ponto é fundamental para uma pesquisa, qual o nível de uréia ideal para fertilidade, ou se não há interferência? Estou até disposto a colaborar em uma pesquisa dessas. Abs Hamilton |
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TIAGO LUÍS RHODENCERRO LARGO - RIO GRANDE DO SUL - PRODUÇÃO DE LEITE EM 01/10/2015
Olá Marina!
Pelo trabalho, experimento descrito acima, vacas com dieta com excesso de proteína ganharam mais peso que as com deficiência, no caso seriam vacas no início ou meio da lactação? E gostaria de aproveitar o espaço e saber qual tua opinião sobre vacas em final de lactação, 5, 6 meses de gestação, pelo trabalho acima deveria diminuir a proteína para as vacas não ganhar peso demais, que nessa fase é muito importante esse cuidado, mas pela nosso costume usamos alta quantia de proteína pensando em não causar sobrepeso nas vacas, qual dietas usaria nesses animais em final de lactação a com excesso de proteína ou com deficiência? Desde já agradeço, muito obrigado, abraço... |
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