Vacinação contra mastite causada por coliformes |
MARCOS VEIGA SANTOS
Professor Associado da FMVZ-USP
Qualileite/FMVZ-USP
Laboratório de Pesquisa em Qualidade do Leite
Endereço: Rua Duque de Caxias Norte, 225
Departamento de Nutrição e Produção Animal-VNP
Pirassununga-SP 13635-900
19 3565 4260
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MARCOS VEIGA SANTOSPIRASSUNUNGA - SÃO PAULO - PESQUISA/ENSINO EM 23/06/2015
Prezado Rodrigo,
Uma etapa que considero fundamental é realizar a cultura microbiológica dos casos de mastite clínica, pois assim é possível identificar a potencial fonte de infecção (contagioso ou ambiental) e definir se vale a pena ou não continuar tratando a vaca, principalmente as vacas com mastite crônica. Sugiro consultar um laboratório que realiza culturas microbiológicas (o laboratório da nossa escola realiza este tipo de análise: www.qualielite.org). Alguns agentes causadores não respondem ao tratamento e sendo assim, não teria recomendação de continuar tratando. Exemplos são: levedura, Prototheca, Nocardia. Nesta situação, poderia ser feita a secagem permanente do quarto ("matar o quarto') ou o descarte da vaca, pois seria mais vantajoso do que continuar tratando a vaca, sem ter resposta ao tratamento. Atenciosamente, Marcos Veiga dos Santos |
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RODRIGO CANEDO VINHALLAGOA FORMOSA - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE LEITE EM 23/06/2015
Boa noite!
Passamos por dificuldades com o grande volume de chuva que atingiu o interior de MG nos primeiros meses de 2015, tivemos uma alta incidência de mastite ambiental, onde afetou em sua maioria os animais de maior produção. Chegamos a ter 8% do rebanho com mastite ambiental, e na maioria das vezes tivemos que secar os quartos infectados. Tivemos vários casos de animais que tiveram dois quartos infectados ao mesmo tempo. Iniciamos o protocolo de vacinação utilizando a vacina Topvac, onde um médico veterinário da empresa vai até a sua propriedade e realiza a vacinação. Aplicamos uma primeira dose e após 21 dias aplicamos o reforço. Agora em agosto iremos repetir (4 meses) e assim por diante. Tivemos uma redução drástica no índice de mastite ambiental já na primeira aplicação e também com relação as mastites clínicas houve também um diminuição. Coma redução na incidência de mastite, cobrimos o custo da vacina no primeiro mês. Marcos, Temos alguns animais que sempre apresentam mastites no mesmo teto, respondem bem ao tratamento, porém após alguns dias apresentam novamente o sintoma. Alguns animais são secos e na próxima lactação voltam com o mesmo problema. Há algo que possa ser feito, ou podemos considerar esses casos como animais para descarte? Att. Rodrigo |
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MARCOS VEIGA SANTOSPIRASSUNUNGA - SÃO PAULO - PESQUISA/ENSINO EM 28/05/2015
Prezado Guilherme, as melhores respostas da vacina são para E. coli. De modo geral a vacina J5 não tem a mesma eficácia contra Klebsiella, ainda que tenha alguma proteção cruzada.
Atenciosamente, Marcos Veiga |
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MARCOS VEIGA SANTOSPIRASSUNUNGA - SÃO PAULO - PESQUISA/ENSINO EM 20/05/2015
Prezada Luana, esta vacina, assim como outras não tem período de carência. O período após o qual a vacina começa a apresentar efeito é geralmente a partir da segunda aplicação ( com intervalo de um mës entre as aplicações).
Atenciosamente, Marcos Veiga |
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MARCOS VEIGA SANTOSPIRASSUNUNGA - SÃO PAULO - PESQUISA/ENSINO EM 20/05/2015
Nemuel, náo houve diferença em relação a incidência de casos clínicos entre todos os grupos, incluíndo os grupos vacinados e o grupo controle. Sendo assim, não houve diferença nestas variáveis que você questionou. O principal resultado ocorreu em relação a gravidade dos casos e a producao de leite e de sólidos do leite.
Atenciosamente, Marcos Veiga |
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NEMUEL DE AGUIAR BRITOMORRINHOS - GOIÁS - CONSULTORIA/EXTENSÃO RURAL EM 20/05/2015
Professor Marcos Veiga, está relatado no texto que não houve diferença entre quantidade de casos clínicos, nem CCS entre os grupos vacinados.
Mas não falou nada em relação ao grupo controle. Com relação a este grupo houve alguma diferença quanto a quantidade de casos clínicos e CCS quanto comparados com o grupo vacinado independente do protocolo? Att., Nemuel A. Brito MSD SAÚDE ANIMAL |
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MARCOS VEIGA SANTOSPIRASSUNUNGA - SÃO PAULO - PESQUISA/ENSINO EM 20/05/2015
Prezado Aurélio,
Esta vacina em particular tem uma capacidade de manter a imunidade por cerca de 3-4 meses, por ser uma vacina bacteriana. Na minha opinião, as vacinas não tem este efeito de "causar depedência", pois trata-se de uma resposta imune da vaca, similar a resposta natural que a vaca teria quando sofre o desafio de uma infecção natural. Atenciosamente, Marcos Veiga |
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AURÉLIO AZEVEDO DA SILVASERRANOS - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE LEITE EM 20/05/2015
Prezado Marcos,
Utilizei uma vacina contra mastite que por um bom período, no início houve um bom resultado com redução de casos clínicos e até mesmo diminuição de CCS e mastite subclínica, porém foi observado que após um certo tempo alguns animais que contrairam a infecção não recuperaram da mastite e ocasionando até o morte. Com a aplicação da vacina os animais podem ficar dependente do estímulo para realizar a defesa e ficam dependentes deste estímulo (vacina) e podem não responder com a defesa natural do organimo? Grato, Aurélio Azevedo |
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MARCOS VEIGA SANTOSPIRASSUNUNGA - SÃO PAULO - PESQUISA/ENSINO EM 20/05/2015
Prezado Otaviano, este levantamento ainda está em fase de desenvolvimento e terminaremos a fase inicial de coleta de amostras no final de maio/2015. Publicamos um resumo parcial com os dados iniciais na Revista Leite Integral (em duas partes nos dois últimos meses).
Atenciosamente, Marcos Veiga |
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MARCOS VEIGA SANTOSPIRASSUNUNGA - SÃO PAULO - PESQUISA/ENSINO EM 17/05/2015
Prezado Thiago, na minha opinião, esta vacina contra mastite tem boa segurança, pois é uma vacina inativada. Com relação ao uso do protocolo alternativo, também considero que é bastante seguro, mas os resultados do protocolo recomendado em bula são melhores em termos de resposta de produção de leite e de diminuição da gravidade dos sintomas.
Atenciosamente, Marcos Veiga |
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