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Prejuízos de longo prazo da mastite clínica causada por Escherichia coli |
MARCOS VEIGA SANTOS
Professor Associado da FMVZ-USP
Qualileite/FMVZ-USP
Laboratório de Pesquisa em Qualidade do Leite
Endereço: Rua Duque de Caxias Norte, 225
Departamento de Nutrição e Produção Animal-VNP
Pirassununga-SP 13635-900
19 3565 4260
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JONAS FELIPE MEDEIROS TAVARESREALEZA - PARANÁ - INDÚSTRIA DE LATICÍNIOS EM 12/02/2019
em relação a forma de contaminação, qual seria a principal fonte? porque a casos em que tem se a presença de E. coli na aguá, então no momento da lavagem do teto pode ocorrer a contaminação, gostaria que o senhor comentasse !
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MARCOS VEIGA SANTOSPIRASSUNUNGA - SÃO PAULO - PESQUISA/ENSINO EM 29/03/2019
Prezado Jonas, a água usada durante a ordenha pode sim ser uma fonte de contaminação por coliformes, como a E. coli. A importância de cada fonte de contaminação (água ou ambiente) vai depende de cada fazenda, principalmente da fonte de água usada (se é clorada ou não). De forma geral, a principal fonte é o ambiente que a vaca fica alojada, principalmente por esterco.
Atenciosamente, Marcos Veiga |
MARCOS VEIGA SANTOSPIRASSUNUNGA - SÃO PAULO - PESQUISA/ENSINO EM 30/03/2015
Prezado João Leonardo,
No texto, a secagem em questão é com o uso de tratamento de vaca seca (antibiótico). A E. coli não tem como padrão de infecção casos crônicos de mastite, mas pode ocorrer em cepas que são adaptadas à glândula mamária. Nestes casos, a recomendação seria tratar com antibiótico com ação contra Gram-negativos, como as cefalosporinas de 3a ou 4a geração ou a ciprofloxacina (estas sugestões são de produtos intramamários para secagem). Atenciosamente, Marcos Veiga |
JOÃO LEONARDO PIRES CARVALHO FARIAMONTES CLAROS - MINAS GERAIS - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS EM 30/03/2015
Professor Marcos,
Desculpe a confusão. O que eu quis dizer, é, se a secagem do quarto mamário , que na maioria das vezes elimina a infecção, como citada no começo da matéria, se refere a secagem tradicional com antibiótico de vaca seca ou à secagem do teto, com a infusão de tintura de iodo, para casos de animais com mastites crônicas e reincidentes. Eu faço a questão porque muitas vezes animais com quadros crônicos de mastites clínicas por agentes como a Escherichia, qual seria a melhor opção a secagem com antibiótico de vaca seca ou a secagem do teto com Iodo? |
MARCOS VEIGA SANTOSPIRASSUNUNGA - SÃO PAULO - PESQUISA/ENSINO EM 30/03/2015
Roberto,
Na minha opinião, a vacina teria mais chance de ter resultados em rebanhos com prevalência de S. aureus elevada. Um estudo recente que avaliou a eficácia da vacina contra S. aureus, utilizou um rebanho com prevalência média de 5% de vacas com isolamento positivo de S. aureus. Em um estudo que fizemos com análise de leite de tanque 100% dos rebanhos eram positivos para S. aureus, com prevalência média de 10% das vacas (mastite subclínica). Nos casos de rebanhos com um excelente controle de S. aureus, as principais fontes deste agente seriam as novilhas (que podem estar infectadas antes do parto) e a compra de vacas. Quando não houver um bom controle deste dois pontos, entendo que a vacina teria espaço como uma medida auxiliar de controle. Atenciosamente, Marcos Veiga |
ROBERTO JANK JR.DESCALVADO - SÃO PAULO - PRODUÇÃO DE LEITE EM 30/03/2015
Marcos, considerando uma fazenda sem Aureus, a vacina deveria ser considerada como medida de prevenção ou isso deve ser avaliado apenas quando houver um índice considerável? Pergunto isso porque a vacina para Aureus é substancialmente mais cara que a para colli.
obrigado. |
BÁRBARA CAROLINA VEIGA DE CARVALHOPIRACICABA - SÃO PAULO EM 28/03/2015
Olá Pessoal, tudo bem?
Quem deseja saber mais sobre o tema, não pode perder a oportunidade de adquirir o Dvd do curso online sobre controle e prevenção de mastite ministrado pelo professor Marcos Veiga. Confira o conteúdo e o adquira, acessando: https://www.agripoint.com.br/dvd/mastite/ Qualquer dúvida, encaminhe um e-mail para: cursos@agripoint.com.br ou telefone para: (19) 3432-2199, estamos à total disposição. Grande abraço; |
JOÃO LEONARDO PIRES CARVALHO FARIAMONTES CLAROS - MINAS GERAIS - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS EM 28/03/2015
Professor Marcos,
a secagem do quarto mamário citada no início, se refere a secagem do teto com antibiótico de vaca seca ou à secagem do teto com a sua consequente perda da função? |
MARCOS VEIGA SANTOSPIRASSUNUNGA - SÃO PAULO - PESQUISA/ENSINO EM 28/03/2015
Prezado Prof. Madalena,
Primeiramente, muito obrigado pelo comentário. Concordo que este assunto ainda é pouco estudado, considerando a importância para a lucratividade das fazendas leiteiras. Atualmente, estamos desenvolvendo um projeto de pesquisa (doutoramento), no qual uma das etapas é avaliação do impacto da mastite sobre o custo do leite. O projeto ainda está em fase de desenvolvimento, mas espero em breve pode divulgar alguns resultados parciais. Um outro estudo foi feito sobre este tema: https://www.scielo.br/pdf/aib/v79n4/a03v79n4.pdf Atenciosamente, Marcos Veiga |
FERNANDO ENRIQUE MADALENABELO HORIZONTE - MINAS GERAIS - PESQUISA/ENSINO EM 28/03/2015
Prezados Dres. Tiago Tomazi e Marcos Veiga dos Santos,
O assunto é da maior importância e infelizmente carecemos de suficientes pesquisas brasileiras. Há alguns anos tentamos estimar o impacto econômico da mastite em seis fazendas de Araxá-MG, nas que haviam dados disponíveis, da seguinte forma: Custo anual com mastite por fazenda = gastos com medicamentos + gastos com serviços veterinários para tratamento e prevenção + gastos com mão-de obra extra para tratamento e prevenção + perdas provocadas pela redução da produção de leite + descarte de leite + custos de reposição de animais por causa de mastite. Em média, estas seis fazendas tinham 42 vacas em lactação, com produção de 10,3 l de leite/vaca/dia e 4,9% de quartos afetados por mastite clínica, sendo as perdas econômicas equivalentes a 17% da produção de leite. Mais detalhes em Impacto econômico da mastite em seis fazendas de Araxá - Minas Gerais, Brasil E. V. Holanda Junior , F. E. Madalena , Eve D. Holanda , Wesley M. Miranda , Marcelo R. Souza, Arch. Latinoam. Prod. Anim. 2005. Vol. 13 (2): 63-69 ou em https://www.fernandomadalena.com/site_arquivos/702.pdf Saudações cordiais |
MARCOS VEIGA SANTOSPIRASSUNUNGA - SÃO PAULO - PESQUISA/ENSINO EM 28/03/2015
Prezado Valdenir,
A recomendação geral é nunca tomar leite cru e sim tomar leite pasteurizado ou UHT. Os dois processamentos (pasteurização e UHT) eliminar os agentes patogênicos, oq ue inclui a bactéria E. coli. Sendo assim, o risco de transmissão de E. coli para leite que tenha passado por um tratamento térmico é praticamente zero. A E. coli é uma bactéria que pode ser altamente patogênica e a origem principal são as fezes. Somente em situações de consumo de leite cru, pode-se pensar no leite como fonte de transmissão de E. coli. Desejo melhoras, Atenciosamente, Marcos Veiga |
VALDENIR COUTINHOEM 28/03/2015
queria saber se tomar leite contaminado com e coli pode contaminar ser humano digo isto porque estou fazendo um tratamento porque estou com esta bactéria a 3 meses e ainda não terminou sempre volta estou tratando em sp hospital cirio libanes com bons médicos meu mail vmcouto2006@gmail.com valdenir moraes coutinho
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MARCOS VEIGA SANTOSPIRASSUNUNGA - SÃO PAULO - PESQUISA/ENSINO EM 28/03/2015
Prezado Maurício,
As vacinas contra mastite devem ser usadas como ferramentas auxiliares de controle e não devem ser usadas para substituir outras medidas de prevenção e controle (manejo de ordenha, tratamento de vaca seca, manutenção de equipamento de ordenha, tratamento de casos de mastite clínica, descarte e segregação de vacas com mastite crônica, limpeza de ambiente). Atualmente, as vacinas mais estudadas e disponíveis no mercado são: 1) Staphylococcus aureus; 2 ) Escherichia coli. Quando o rebanho apresenta alta prevalência destes tipos de agentes causadores, a vacinação seria recomendável e poderia ser usada como ferramenta auxiliar. Os estudos indicam uma eficácia da vacina contra S. aureus de 50-60% e para E. coli de 70-80%. Os protocolos mais usados são os recomendados em bula: 3 doses (uma na secagem; reforço 30 dias depois e mais uma dose no primeiro mês pós-parto). Outro protocolo possivel é a vacinação de todas as vacas, mais um reforço e revacinação a cada 3-4 meses. Atenciosamente, Marcos Veiga |
MARCOS VEIGA SANTOSPIRASSUNUNGA - SÃO PAULO - PESQUISA/ENSINO EM 21/03/2015
Roberto, não conheço nenhuma recomendação fixa com base em estudos sobre o que seria considerado adequado em termos de contagem de coliformes para areia. O que os estudos indicam é que areia fresca (antes do uso) tem contagens de coliformes variando de 1000 ( mil) a 10.000 (dez mil) ufc/ml, o que indica boa condição da areia.
A "recomendação geral" mais usada é que a contagem de coliformes ultrapassa 100.000 (cem mil) ufc/ml, existe um risco maior de contaminação dos tetos e consequentemente de novos casos de mastite ambiental. A avaliação da contagem de coliforme na cama de areia ao longo do tempo indica que um nível de contaminação acima de 100.000 ufc/ml ocorre a partir do 6-7 dia de uso, o que indica que a reposicao de cama nova deveria ocorrer antes deste período. Atenciosamente, Marcos Veiga |
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