Os desafios do controle de mastite |
MARCOS VEIGA SANTOS
Professor Associado da FMVZ-USP
Qualileite/FMVZ-USP
Laboratório de Pesquisa em Qualidade do Leite
Endereço: Rua Duque de Caxias Norte, 225
Departamento de Nutrição e Produção Animal-VNP
Pirassununga-SP 13635-900
19 3565 4260
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MARIANA POMPEO DE CAMARGO GALLOPIRACICABA - SÃO PAULO EM 01/06/2016
Olá pessoal,
Para quem quiser saber mais sobre controle e prevenção de mastite, teremos um curso online com o professor Marcos Veiga: "Aumente o lucro pelo controle e prevenção da mastite bovina" Início: 16/06 Inscrições no link: http://www.educapoint.com.br/curso/mastite/ Para mais informações: contato@educapoint.com.br / (19)3432-2199 / Whatsapp (19) 99817- 4082 |
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MARCOS VEIGA SANTOSPIRASSUNUNGA - SÃO PAULO - PESQUISA/ENSINO EM 08/03/2016
Prezado Ederson,
Entendo a situação e gostaria muito de poder auxiliar de alguma forma, mas a distância, seria muito difícil fazer alguma recomendação ou direcionamento. De uma forma geral, o problema de mastite clínica pode ser a questão mais urgente em razão da necessidade de tratamento e descarte de leite, mas a situação da mastite subclínica também deve ser avaliada. A minha sugestão é que a fazenda tenha dados sobre a mastite clínica, principalmente sobre a gravidade dos casos, dias em lactação das vacas acometidas, protocolos usados para tratamento e principalmente que sejam coletadas amostras de leite para cultura microbiológica, pois em razão da causa pode-se identificar a origem (contagiosa ou ambiental) e a necessidade de medidas específicas (descarte, protocolos de tratamento específico). Além disso, a minha recomendação seria que um veterinário especialista possa ir na fazenda e identificar os principais gargalos (ordenha, secagem, ambiente). Caso necessite, temos como receber as amostras em nosso laboratório (www.qualileite.org), que poderia ser a uma informação importante para tentar reduzir o problema. Atenciosamente, Marcos Veiga |
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EDERSON PAVANELLOLUCAS DO RIO VERDE - MATO GROSSO - PRODUÇÃO DE LEITE EM 08/03/2016
Prezado, Professor sou gerente de uma fazenda no Mato Grosso possuímos aproximadamente 200 vacas em lactação temos um problema serio com mastite ja chegamos a ter 50 animais com mastite clinica, já fizemos varias ações para tentar controlar mas ainda não consigamos controlar.Gostaria de algum auxilio de como resolver nosso problema.
Desde já grato. |
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ELIAS LUIZ DE PAULACARATINGA - MINAS GERAIS EM 20/01/2016
GOSTEI,CONCORDO COM O SR,COMO E DIFÍCIL CONCIENTISAR OS PRODUTORES. TENHO TRABALHADO INTENSAMENTE NO CONTROLE DA CCS E CBT, CONSEGUI UM BOM RESULTADO .TEM UM CURRAL QUE ESTOU SEMPRE ORIENTANDO,JA ACOMPANHEI A HIGIENISAÇÂO TUDO MUITO BOA ,MAIS NÂO CONSEGUIMOS REDUZIR A CBT E CCS, O QUE FAZER ?JA ENCONTREI TANQUE COM CONTGEM ACIMA DE DEZ MILHOES E CONSEGUI REDUZIR PARA CEM MIL EM DUAS VISITAS MAIS ESTE ESTA ME DESAFIANDO RSS,TENHO FAZENDAS COM CONTAGEM DE QUATRO MIL ,DOZE MIL,3MIL ETC..QUEM SABE TEM UMA IDEIA PARA ME AJUDAR,GRATO,ELIAS.
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MARCOS VEIGA SANTOSPIRASSUNUNGA - SÃO PAULO - PESQUISA/ENSINO EM 13/01/2016
prezado Arlison,
Eu penso que já existem fazendas que conseguiram atingir um bom controle de mastite, mas infelizmente são minoria. Na minha opinião, a melhoria da qualidade do leite passa por definição lega sobre a destinação do leite fora do padrão legal (até hoje isso não existe, pois nenhum tipo de leite sofre penalização legal, se estiver fora do padrão legal); treinamento de produtores, pagamento por qualidade de forma incentive o produtor a valorizar a qualidade. Acho que as demais questões são dificultadores, mas podem ser vencidos, atenciosamente, Marcos Veiga |
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ARLLISON BARRAVOLTA REDONDA - RIO DE JANEIRO - CONSULTORIA/EXTENSÃO RURAL EM 13/01/2016
Professor, pela mesma vertente apontada pelo senhor em relação a improbabilidade da genética "evolução desta" impactar positivamente na mastite, acho muito pouco provável isso acontecer, em função de que quanto maior modificação do DNA para produção aumentada de leite, maior a vulnerabilidade destes animais, em função de um metabolismo mais acelerado, acompanhando do aumento da (oxidação) das células de defesa, células do tecido e órgãos. Por este lado sabemos que quanto maior o consumo de O2, maior a acentuação dessa imunodepressão das vacas, em função de maior produção de (ROS) e consequentemente menor taxa de cura, uma vez que a suplementação de componentes antioxidantes ainda é realidade de poucos, e não resolve 100% e outros vários fatores. Considerando que a grande maioria dos produtores possui pastagem adequada em um período curto do ano, ou em nenhum período. E pior que isso as taxas de mutações e uso demasiado de antibióticos, proporcionando evolutivamente a seleção "artificial" de microorganismos resistentes a tais princípios ativose a tais procedimentos de prevenção. Ao meu ver,o principal problema de propriedades que fazem monitoramento de patógenos do rebanho, creio eu, que seja a persistência de microorganismos geneticamente evoluídos, evolução e taxa de mutação tal, que neutraliza o potencial genético de resistência e procedimentos de prevenção criteriosamente executados . Por um persimismo considerável creio que a contraposição de (melhoramento genético, evolução de DNA microbiano, e mão de obra mal treinada), a diminuição deste prejuízo é um futuro muito distante. Procede??
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ESTÊVÃO DOMINGOS DE OLIVEIRAQUIRINÓPOLIS - GOIÁS - CONSULTORIA/EXTENSÃO RURAL EM 05/01/2016
Brilhante artigo professor Marcos Veiga
Acompanho atualmente 22 propriedades leiteiras na região de Quirinópolis, Cachoeira Alta, Caçu, Rio Verde e Santa Helena de Goiás. Em 3 delas já executamos controle de qualidade do leite há mais de 3 anos. É nítida a influência do clima e da época do ano nos casos de mastite e no indicador CCS. Nesse período chuvoso percebemos claramente que onde o manejo é menos rigoroso os surtos de mastite ocorrem e a CCS eleva-se facilmente para valores acima de 400.000 células/ml. A solução que encontramos para minimizar o problema é o treinamento constante das equipes de manejo. Estive hoje (5 de janeiro de 2016) em uma propriedade onde executei treinamento de rotina de ordenha e secagem de vacas leiteiras para a nova equipe que foi contratada pela fazenda. A mastite somente é possível de ser controlada com pessoas capacitadas e motivadas. |
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MATOZALÉM CAMILOITUIUTABA - MINAS GERAIS - CONSULTORIA/EXTENSÃO RURAL EM 30/12/2015
Caro Professor Marcos Veiga,
Concordo plenamente com você. As pesquisas estão mostrando que mastite bovina não é um problema somente das vacas mas sim com grande interferência dos proprietários. Talvez aí esteja a grande dificuldade em se reduzir a ccs do tanque, quando as pessoas responsáveis pelos animais não estão engajadas nesta tarefa. Precisamos focar mais nos proprietários, gerentes, funcionários, enfim, caso queiramos ter sucesso no controle da mastite. Grande abraço a você e parabéns pelo artigo brilhante como sempre. att Matozalém Veterinário Ituiutaba MG |
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