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Fontes de Staphylococcus aureus em rebanhos leiteiros com alta prevalência de mastite |
MARCOS VEIGA SANTOS
Professor Associado da FMVZ-USP
Qualileite/FMVZ-USP
Laboratório de Pesquisa em Qualidade do Leite
Endereço: Rua Duque de Caxias Norte, 225
Departamento de Nutrição e Produção Animal-VNP
Pirassununga-SP 13635-900
19 3565 4260
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FERNANDO SERGIO BATISTASETE LAGOAS - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE LEITE EM 24/09/2019
O que pode causar aumento da glandula mamaria de vacas em lactaçao sem dor ou alteraçoes aparentes no leite?
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MARCOS VEIGA SANTOSPIRASSUNUNGA - SÃO PAULO - PESQUISA/ENSINO EM 24/09/2019
Prezado Fernando, veja a resposta anterior. Aumentos da glândula mamária podem ocorrer por inchaço (mastite), ordenha incompleta ou trama físico. Atenciosamente, Marcos Veiga
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FERNANDO SERGIO BATISTASETE LAGOAS - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE LEITE EM 24/09/2019
Sou veterinario na regiao de Sete lagoas Mg e tenho uma pequena produçao de leite , sao 35 vacas em lactaçao com produçao de 520 litros por dia, a cerca de 12 dias atras 10 vacas apresentaram aumento da glandula sem dor , sem altecoes no.leite como glumos e no teste de cmt apresentaram negativo.O leite ate aumentou a quantidade.Isto ocorreu na ordenha da manha e a tarde estava tudo normal.Hoje aconteceu novalmente só que um numero bem maior de vacas com queda da produçao.sem glumos , sem dor.Nao usei nenhum medicaçao.Pode me ajuda Professor Marcos Veiga Santos?
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MARCOS VEIGA SANTOSPIRASSUNUNGA - SÃO PAULO - PESQUISA/ENSINO EM 24/09/2019
Prezado Fernando, os sintomas de mastite clínica são alteração do leite (grumos, leite aquoso) OU inchaço no úbere. Sendo assim, aumento de volume do úbere pode ser indicativo de mastite clínica (neste caso seria interessante primeiramente excluir se é infecção ou não, pois é a principal causa). Como não há outras alterações, somente é possível identificar se é uma infecção intramamária por meio de cultura microbiológica do leite, para depois dos resultados tomar uma decisão de tratamento com antibiótico intramamário ou anti-inflamatório não-esteroidal. Não se recomendaria usar CMT para avaliar se é mastite clínica (confirmar diagnóstico), pois o CMT é um teste para mastite subclínica. Atenciosamente, Marcos Veiga
Atenciosamente, Marcos Veiga |
EM RESPOSTA A MARCOS VEIGA SANTOS
FERNANDO SERGIO BATISTASETE LAGOAS - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE LEITE EM 24/09/2019
Muito obrigado., hoje ja estavam normais com produçao de leite normal , se fosse mamite clinica nao iriam desaparecer o inchaço de uma hora para outra.A respeito do teste cmt , realizei hoje somente dois animais apresentaram positivos.os outros negativos.Nao pode ser da raçao , algum produro mineral usado em excesso?
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MARCOS VEIGA SANTOSPIRASSUNUNGA - SÃO PAULO - PESQUISA/ENSINO EM 09/02/2012
Prezado Eder,
As vacinas contra mastite por S.aureus e coliformes devem ser usadas como ferramentas auxiliares, pois não substituem as demais medidas de controle. Tradicionalmente, a eficácia da J5 (contra coliformes) é de cerca de 70% de redução de casos clínicos contra coliformes, enquanto a eficácia contra S. Aureus é de cerca de 60%. Minha opinião é de que se no rebanho em questão houver ocorrência de mastite por um destes agentes, em alta prevalência, a vacina pode ser uma ferramenta auxiliar, mas não se pode esperar que o uso da vacina seja a principal medida de controle. Atenciosamente, Marcos Veiga |
MARCOS VEIGA SANTOSPIRASSUNUNGA - SÃO PAULO - PESQUISA/ENSINO EM 09/02/2012
Prezado Paulo,
Não houve ainda um estudo que tenha avaliado o uso de desinfecção dos jarretes como medida de controle. Sendo assim, eu não recomendaria uma medida como esta pois não se pode garantir que isso traga benefício. Em teoria, o uso de desinfecção poderia auxiliar, mas não conheço um estudo que tenha avaliado diferentes produtos, doses e formas de aplicação. Eu não recomendaria este tipo de medida sem um embasamento de estudos. Atenciosamente, Marcos Veiga |
MARCOS VEIGA SANTOSPIRASSUNUNGA - SÃO PAULO - PESQUISA/ENSINO EM 09/02/2012
Prezada Kamila,
Esta é uma pergunta muito difícil de responder pois tem várias implicações e possíveis interpretações. Vamos às possibilidades: 1) Tecnicamente, o mais recomendável em termos de leite para aleitamento de bezerras é a pasteurização do leite antes do fornecimento, o que eliminaria as bactérias patogênicas (incluindo o S. Aureus). No entanto, isso é impraticável na maioria das fazendas. Neste caso, se o leite for pasteurizado, poderia ser fornecido para aleitamento o leite proveniente de animais doentes. O único problema seria a presença de resíduos de antibióticos, o que é um fator de risco para desenvolvimento e aumento de resistência bacteriana aos antibióticos. 2) Pode-se argumentar, por outro lado, que todo o leite, independentemente de ser ou não de vacas sabidamente doentes pode ter a bactéria, pois o leite usado para aleitamento geralmente vem de um rebanho que tem entre 30 e 40% de vacas com mastite subclínica. Estas vacas estão liberando S. Aureus no leite, mesmo sem alteração visual. Em outras palavras estamos fornecendo leite com S. Aureus na maioria das vezes que é feito o aleitamento. 3) Considerando estas duas questões levantadas acima, o fornecimento de leite de vacas sabidamente com mastite gera um risco de novas infecções e do desenvolvimento de resistência bacteriana (quando vier de vacas tratadas) e deve ser evitado, no entanto, este risco ocorre mesmo para o leite das vacas com mastite subclínica. Atenciosamente, Marcos Veiga |
EDER GHEDINITAPEJARA - RIO GRANDE DO SUL EM 07/02/2012
Olá Professor!
Com respeito ao protocolo vacinal recomendado por um laboratório de referência mundial no controle de mastites causadas por S. aureus e E. coli e se for de seu conhecimento, qual a eficácia na sua adoção, em que momento observariamos o auge da sua eficiência e em sendo utilizado a princípio observaríamos uma maior incidência de casos devido a uma reação vacinal? Com relação a desinfecção de ambientes, quais produtos poderiam ser utilizados? Obrigado |
PAILO ATHAYDE DE FREITAS GO ÇALVESTRÊS CORAÇÕES - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE LEITE EM 31/10/2011
Professor !
Considerando a identificação de S.aureus em lesões na região do jarrete(pele) um resultado importante , uma assepsia nesta região nos animais em lactação em intervalos regulares seria uma medida preventiva, e este manejo justificaria esta mão de obra a mais na propriedade? E qual seria o produto indicado (detergente+ antisséptico) para região do jarrete? |
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