Controle da mastite causada por patógenos ambientais |
POR MARCOS VEIGA SANTOS
E ANA CAROLINA DE CAMPOS HENRIQUE TOMAZI
EM 18/09/2013
4 MIN DE LEITURA
MARCOS VEIGA SANTOS
Professor Associado da FMVZ-USP
Qualileite/FMVZ-USP
Laboratório de Pesquisa em Qualidade do Leite
Endereço: Rua Duque de Caxias Norte, 225
Departamento de Nutrição e Produção Animal-VNP
Pirassununga-SP 13635-900
19 3565 4260
ANA CAROLINA DE CAMPOS HENRIQUE TOMAZI
Médico Veterinário e Doutor em Nutrição e Produção Animal
Pesquisador do Qualileite/FMVZ-USP
Laboratório de Pesquisa em Qualidade do Leite
Endereço: Rua Duque de Caxias Norte, 225
Departamento de Nutrição e Produção Animal-VNP
Pirassununga-SP
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MARCOS VEIGA SANTOSPIRASSUNUNGA - SÃO PAULO - PESQUISA/ENSINO EM 23/06/2015
Prezado Fausto,
Considerando que esta característica de ação do desinfetante em presença de matéria orgânica, o cloro é aquele em que ocorre a maior redução da ação desinfetante. No entanto, qualquer outro desinfetante também terá redução de atividade quando em presença de alta carga de matéria orgânica. Não tenho informação percentual de qual seria o efeito da matéria orgânica sobre a ação da clorexidina e do ácido lático. Atenciosamente, Marcos Veiga |
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FAUSTO RODRIGO COIMBRAFORTALEZA - CEARÁ - INDÚSTRIA DE INSUMOS PARA A PRODUÇÃO EM 23/06/2015
Prezado Prof Marcos Veiga.
Sabemos que o cloro é susceptível a presença de matéria orgânica reduz sua ação bactericida demasiadamente. Gostaria de saber se a Clorexidina e Ácido Lático na presença de matéria orgânica comportam-se da mesma maneira, mais ou menos. Abraços Fausto Coimbra |
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IGOR CARVALHOCASTRO - PARANÁ - PESQUISA/ENSINO EM 12/01/2015
Obrigado Prof Marcos. É que na minha propriedade (sou produtor iniciante) tem dado muita mastite ambiental, ainda mais agora no verão que o clima está chuvoso e algumas vacas veem para ordenha com úbere sujo. Para "matar" melhor estas bactérias aderidas externamente aos tetos, pensei em fazer 2 pré-dips, o 1o só aplicando o produto, sem massagear os tetos e o 2o quando for ordenhar, aí sim secando os tetos com papel toalha e fazendo o teste do caneco. Como não sei mais para onde correr, já comecei esse procedimento há 1 semana. Vamos ver se dá resultado.
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MARCOS VEIGA SANTOSPIRASSUNUNGA - SÃO PAULO - PESQUISA/ENSINO EM 12/01/2015
Prezado Igor,
O tempo de ação do pré-dipping depende do tipo de produto químico e 30 seg é um tempo médio para a maioria dos produtos mais usados, como cloro e iodo. Na minhao opinião, não é necessário aumentar o tempo de ação, pois após o início do estímulo dos tetos, a vaca deve ser ordenhada em aproximadamente 1 minutos e 30 seg. Se passar deste tempo, podemos ter o comprometimento parcila da descida do leite. Acima de 30 seg nao haveria benefício para justificar um tempo maior de ação. Atenciosamente, Marcos Veiga |
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IGOR CARVALHOCASTRO - PARANÁ - PESQUISA/ENSINO EM 12/01/2015
Professor Marcos. Li que o pré dip a base de cloro (pastilhas) precisa pelo menos 30 segundos para ter bom efeito, correto? No caso de ordenha balde ao pé, para aumentar ainda mais esse tempo e melhorar a eficiência do produto, posso fazer o pré dip em todos os animais quando entram no estábulo e depois ir tirando leite normal?
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MARCOS VEIGA SANTOSPIRASSUNUNGA - SÃO PAULO - PESQUISA/ENSINO EM 30/12/2013
Prezado Marcelo, considero que esta seja sim uma medida interessante, pois reduz o risco de contaminação dos tetos no período pós--ordenha. No entanto, esta não é a única medida para prevenção de mastite ambiental, mas na minha opinião é uma medida importante.
Atenciosamente, Marcos Veiga |
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MARCELO MACHADO DE SOUZA LIMAOUTRO - MINAS GERAIS - CONSULTORIA/EXTENSÃO RURAL EM 30/12/2013
Dr. Marcus, vejo falar pouco,sobre a importância em alimentar as vacas após a ordenha para mante-las de pé. Esse manejo e realmente importante para prevenção de mamite ambiental?
Desde já agradeço e parabenizo pelo importante trabalho. Marcelo |
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MARCOS VEIGA SANTOSPIRASSUNUNGA - SÃO PAULO - PESQUISA/ENSINO EM 25/10/2013
Eduardo, eu não tenho experiência prévia ou conhecimento de estudos sobre o uso de gesso em camas de free-stall. Acredito que o uso do gesso teria algum efeito em reduzir a umidade da cama, mas acredito que o efeito seja curto (cerca de 24 horas). No entanto, é somente uma opinião, pois não tenho experiência com este uso, atenciosamente, Marcos Veiga
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EDUARDO SOARES REMIGGIUBERABA - MINAS GERAIS - ZOOTECNISTA EM 25/10/2013
Marcos,
Gostaria de saber sua opinião sobre o uso de gesso agrícola como forma de cama para vacas em free stall. Você tem algum conhecimento sobre o uso deste tipo de material para camas? Se sim, quais as vantagens e desvantagens que você identifica na utilização deste produto? Att., Eduardo |
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MARCOS VEIGA SANTOSPIRASSUNUNGA - SÃO PAULO - PESQUISA/ENSINO EM 30/09/2013
Prezado Heffernan, os principais princípios ativos para desinfecção de tetos antes da ordenha são: cloro, iodo, clorexidina e ácido lático. Todos estes produtos apresentam boa ação no manejo pré-ordenha. Minha recomendação seria o uso de produtos de empresa idôneas no mercado, o que pode garantir melhores resultados.
Atenciosamente, Marcos Veiga |
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MARCOS VEIGA SANTOSPIRASSUNUNGA - SÃO PAULO - PESQUISA/ENSINO EM 30/09/2013
Prezado Estevão, todos os materiais de origem orgânica permitem que o crescimento de microrganismos de contaminação ambiental seja muito rápido. Em cerca de 24 a 48 horas após a reposição do material novo, a cama de material orgânico está muito contaminada e pode ser um fator de risco para novos casos de mastite ambiental. Considerando que há um surto, minha sugestão seria intensificar a limpeza e reposição do material (retirar esterco, umidade em excesso, reposição maior). Outra opção que auxilia de forma temporária a manter a contaminação em baixos níveis por cerca de 48 horas é a adição de cal sobre a cama, conforme abordamos em recente artigo aqui no Milkpoint.
Especificamente sobre o uso de bagaço de cana como material para cama em confinamento de vacas leiteiras eu não tenho experiência prévia. Atenciosamente, Marcos Veiga |
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ESTÊVÃO DOMINGOS DE OLIVEIRAQUIRINÓPOLIS - GOIÁS - CONSULTORIA/EXTENSÃO RURAL EM 30/09/2013
Caro Marcos Veiga
Estamos enfrentando um surto de mastite ambiental em uma fazenda que usa bagaço de cana como substrato colocado sobre cama de borracha. Gostaria de saber sua opinião sobre o uso de bagaço de cana como cama em freestall. Há alguma informação sobre a utilização desse material e aumento de casos de mastite? Obrigado |
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JÚLIA COELHOIRAÍ DE MINAS - MINAS GERAIS - INDÚSTRIA DE LATICÍNIOS EM 24/09/2013
As vacas que estagiamos no gado de leite da universidade de viçosa dormem em colchões cheios com po de borracha e tem dado o muito certo, os casos de mastite hoje sao minimos, nao chega a 5 % do rebanho.
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MARCOS VEIGA SANTOSPIRASSUNUNGA - SÃO PAULO - PESQUISA/ENSINO EM 24/09/2013
Prezado Leonardo, as medidas de controle para a mastite ambiental são de forma geral, focadas em melhoria de higiene, principalmente na cama. As medidas que mais podem trazer benefício seriam a manutenção da cama seca e limpa (limpeza e retirada de excesso de umidade e esterco), melhoria de dimensionamento par evitar superlotação. No entanto, não existem medidas específicas, além das medidas básicas de higiene.
Atenciosamente, Marcos Veiga |
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