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Um pouco sobre associações fortes e representativas |
MARCELO PEREIRA DE CARVALHO
Engenheiro Agrônomo (ESALQ/USP), Mestre em Ciência Animal (ESALQ/USP), MBA Executivo Internacional (FIA/USP), diretor executivo da AgriPoint e coordenador do MilkPoint.
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RAMON BENICIO LIMA DA SILVANITERÓI - RIO DE JANEIRO EM 23/06/2010
Prezados amigos,
Outra sugestão: Não podemos usar o milkpoint para esta enquete sugerida pelo Roberto? Pediriamos ao Marcelo para estudar um pequeno questionário 3 ou 4 perguntas no máximo, que ficaria disponível na página inicial durante 30 dias para que os associados respondessem e as respostas depois seriam tabuladas e o resultado publicado pelo milkpoint. Perguntas do tipo "SIM ou NÃO" que são facilmente tabuladas. Um grande abraço a todos Ramon Benicio |
JOSÉ HUMBERTO ALVES DOS SANTOSAREIÓPOLIS - SÃO PAULO - PRODUÇÃO DE LEITE EM 21/06/2010
Bom dia amigos
O produtor de leite, como qualquer outro, precisa ter a certeza que estão trabalhando para ele. Todos nós temos espírito gregário. Mas como diziam alguns "não existe almoço de graça". Considero um fator agregador o preço do produto. E a maneira de ter melhor preço é ter volume. Se não se pode ter volume sozinho, reunem-se diversos produtores de uma mesma região que delegam ao conjunto a negociação do volume para ter melhor preço. Esse era o princípio que foi levado a Leite Brasil na época em que se encontrou grande resistência para que habilitasse as Associações Regionais a terem representatividade naquela associação nacional. Surpreendo-me com a afirmação do Vice-Presidente da Leite Brasil, "que por ele nada contra.... mas que é preciso fazer uma pesquisa p/saber o que os outros acham...." A ideía não é ter uma representatividade para que possamos ter dinheiro e poder ouvir a música? E por que não aceitar Associações Regionais que possam ter voz ativa na entidade nacional? |
ROBERTO JANK JR.DESCALVADO - SÃO PAULO - PRODUÇÃO DE LEITE EM 21/06/2010
Zé, não tenho visão minúscula; acredito que estamos falando a mesma coisa mas vou me explicar melhor:
Quando sugeri "...uma pesquisa p/saber o que os outros acham": não é para autorizar ou não entidades regionais como sócias da nacional; é para saber se de fato desta vez os produtores querem investir (recursos próprios) para que suas entidades sejam atuantes como é a Única; daí o "no money no music". Você e eu sabemos que no passado nunca conseguimos (nosso setor) de fato viabilizar uma verba, mínima que seja, para representar com força os anseios do produtor. O que fizemos (alguns poucos fizeram) até hoje foi na raça e no gogó. Isso vale para Leite Brasil, Láctea Brasil, Leite SP e qualquer outro exemplo. Eu gostaria de doar meu tempo para um projeto que de fato tivesse apoio da classe produtora, quiçá de outros segmentos da cadeia láctea e pudesse seguir o exemplo da Única. Obviamente qualquer entidade que tenha apoio forte de seus membros é benvinda em um projeto desse tipo. Por outro lado acho importante que a democracia prevaleça; de minha parte estarei atuante se entender que o projeto é moderno e abrangente, mas principalmente apenas se o associado quiser; assim refiro-me ao "no trust". |
MARCELLO DE MOURA CAMPOS FILHOCAMPINAS - SÃO PAULO - PRODUÇÃO DE LEITE EM 21/06/2010
Recomendações para o setor leiteiro
Vejam no "giro lácteo" a matéria "UE: grupo apresenta recomendações para o setor leiteiro", que mostra que o Comissário de Agricultura e Desenvolvimento Rural da UE parabenizou o Grupo de Alto Nivel sobre o Leite, criado pela Comissão Européia, pelas deliberações e recomendações contidas no relatório que concluiram. Recomendam relações comerciais entre produtores e a indústria de lácteos baseados em contratos escritos, bem como o aumento do poder de negociação dos produtores com a indústria através de organizações de produtores em conjunto as cláusulas desses contratos, inclusive o preço. Será que essas recomendações não seriam boas também aqui no Brasil? Será que precisamos uma criar uma comissão de alto nivel para discutir a validade dessas recomendações para o nosso setor leiteiro? Será que as entidades que representam produtores não deveriam dar o primeiro passo e discutir essa questão? Não seria um passo importante na busca de um bom relacionamento comercial entre a indústria e produtores e para o restabelecimento de um clima de confiança fundamental para o desenvolvimento do setor leiteiro? Gostaria muito de ouvir a opinião do Milkpoint e de seus leitores sobre a resposta a essas perguntas. Abraço a todos Marcello de Moura Campos Filho Presidente da Leite São Paulo |
SAVIOBARBACENA - MINAS GERAIS - INDÚSTRIA DE LATICÍNIOS EM 21/06/2010
Boa noite amigos;
Concordo que é necessário saber de onde viriam os recursos para a obtenção de sucesso parecido com o alcançado pela única. Porém, acredito que a fase inicial de projeto e levantamento dos gargalos não necessita de aporte financeiro, somente das nossas cabeças e do auto financiamento de cada um para execução dos estudos e debates. Em resumo, custos pessoais em encontros e outras atividades. Para um próximo passo partindo para o trabalho, pode ser pensada uma forma de contribuição direto na fonte de pagamentos. Então esbarraremos na ja dita precária relação produtor / indústria dentre outros fatores. Para resolvermos esse problema teremos tempo de sobra na fase inicial para quebrarmos nossas cabeças. Me vem um questionamento inevitável: No que o antigo FUNRURAL ou INSS contribuiu para os produtores e o que essa contribuição te à nos ensinar. Sei que uma contribuição previdenciária não tem nada haver com contribuição sindical ou contribuição associativista, mas comparo o sistema de captação de recursos. O funrural com seus 2,3% ou 2,8% é um grande arrecadador de recursos na cadeia produtiva, envolvendo produtores e indústrias. Aí dirão: Mas é (ou era) obrigatório por ser regulamentado por legislação previdenciária etc. Concordo, mas continuo achando que serve de exemplo. Se conquistarmos a confiança do produtor de leite mostrando à ele que será realizado um trabalho relevante ao setor sem precedentes conseguiremos com certeza grande adesão de contribuições voluntárias seja via laticínios ou não. Aos amigos meu apoio como voluntário nessa empreitada; Abraço à todos, Sávio Santiago |
ROBERTO TRIGO PIRES DE MESQUITAITUPEVA - SÃO PAULO - PRODUÇÃO DE GADO DE CORTE EM 18/06/2010
Amigos,
Sem dúvida alguma foi absolutamente precisa a referência do Roberto Jank "no money, no music" como ferramenta indispensável para o sucesso de associações fortes e representativas. Melhor ainda quando complementada com a "no trust, no money, no music" pelo José Humberto. Mas a meu ver, a ÚNICA chance para a estruturação de uma entidade verdadeiramente forte na cadeia láctea nacional exige a superação do principal entrave enfrentado pelas atuais associações pois, "no marketing, no music" e via de consequência, "no money, no trust". |
RAMON BENICIO LIMA DA SILVANITERÓI - RIO DE JANEIRO EM 18/06/2010
Prezados amigos,
Acredito que será necessária uma boa dose de desprendimento de todos os lados para que seja moldada uma entidade com o mesmo carater da "Unica", tendo em vista que os esforços realizados no passado para o surgimento de uma associação nacional dos produtores de leite esbarraram numa série de dificuldades operacionais, políticas e financeiras. Estamos nos aproximando do Interleite 2010, quem sabe não pode ser agendada uma primeira conversa durante o evento com as principais lideranças do setor, para pelo menos alinhavar as dificuldades iniciais. Um grande abraço Ramon Benicio |
MARCELO PEREIRA DE CARVALHOPIRACICABA - SÃO PAULO EM 17/06/2010
Renato, obrigado pela sua carta e aproveito para dizer que o seu trabalho foi fundamental para a Láctea se transformar em OSCIP.
(Só uma pequena correção: os pioneiros foram o Roberto, o Wiliam Tabchoury, o Paulo Portilho e o Pico Ribeiro. Eu entrei bem depois). |
MARCELLO DE MOURA CAMPOS FILHOCAMPINAS - SÃO PAULO - PRODUÇÃO DE LEITE EM 17/06/2010
A respeito da força e representatividade das associações
Parabéns ao Marcelo Carvalho pelo editorial "Um pouco sobre associações fortes e representativas" O Marcelo Carvalho tem razão, o setor de açúcar e álcool é bem organizado, tem prestígio e força política. Também tem razão quando mostra que ao se comparar o setor leiteiro com o de açúcar e álcool, em tamanho econômico e geração de empregos, a balança pende para o setor leiteiro. E pergunta: o que faz a diferença entre o setor de açúcar e álcool e o setor leiteiro? E também tem razão quando responde: uma boa relação da indústria com seus fornecedores e arrendatários, relação comercial regida por contrato e regras transparentes através do Consecana, e entidades fortes, representativas e atuantes. Vou fazer as minhas considerações a partir dessa resposta, com a qual concordo, e de algumas cartas de leitores. No setor leiteiro pode-se contar nos dedos os contratos entre produtores e indústrias e não existem regras justas e transparentes estabelecidas por um órgão similar ao Consecana. Isso torna de forma geral o relacionamento comercial da indústria com os produtores muito ruim. E também penso que deixa a desejar o relacionamento das cooperativas com os produtores. Não há confiança dos produtores nas indústrias e nas cooperativas. Também falta confiança dos produtores nas suas entidades representativas. Há motivo para isso? Penso que sim. Existe um verdadeiro abismo entre os dirigentes dessas entidades e os produtores. Vou citar um exemplo. Que produtor não desconfiaria de uma entidade que se posicionasse a favor de um regulamento de identidade e qualidade que permitisse adicionar 20% de soro ao leite fluido e ao leite em pó para um produto que usasse o nome de leite? Pois a CNA e a Leite Brasil fizeram isso, como citou a Daniela Rodrigues Alves em entrevista ao Milkpoint, e que tive oportunidade de ver o documento que ela citava assinado por representantes dessas entidades. E o que é pior, um assunto como esse não foi amplamente debatido com os produtores por essas entidades. Vejam bem, não estou afirmando que a entidades que assinaram esse documento tiveram segundas intenções. Acredito mesmo que julgassem naquele momento que isso poderia trazer, de alguma forma, uma contribuição positiva para os produtores. A crítica é que a decisão do posicionamento dessas entidades para um assunto da maior importância foi tomada a portas fechadas, sem ampla discussão com os produtores. São situações como essa, que ao longo do tempo, vão estabelecendo o abismo entre dirigentes e produtores, e fazem o produtor perder a confiança nas entidades. Considero que a Associação dos Produtores de Leite B foi uma entidade representativa e atuante, com a maioria dos associados de São Paulo e alguns de Minas e do Rio. Mas quando se transformou em Leite Brasil, sem efetiva representatividade nacional, se enfraqueceu, e perdeu a confiança muito dos produtores de leite B que a ela eram filiados. Na época, um grupo de produtores paulista discutindo em dois seminários realizados em anos consecutivos, no auditório de CEPEA, concluíram que era preciso a Leite Brasil realmente ter dimensões nacionais, com entidades estaduais filiadas, e estas com agências regionais, para que fosse forte e representativa. Uma comissão foi criada e encaminhou sugestões para alterações no Estatuto da Leite Brasil para que isso pudesse acontecer. O José Humberto lembrou disto numa de suas cartas, citando a mim e a Leite São Paulo, e incitando a me manifestar. Um esclarecimento importante é que a Leite São Paulo - Associação dos Produtores de Leite do Estado de São Paulo só foi criada depois dessas duas tentativas frustradas de transformar a Leite Brasil numa entidade efetivamente de abrangência nacional. Quero deixar claro que reconheço que a CNA e a Leite Brasil contribuíram fortemente para muitas conquistas para os produtores de leite, e essas colocações que fiz foi por acreditar que havendo mais confiança e maior aproximação dos produtores com a direção das entidades elas poderão fazer muito mais. O Roberto Jank Jr. Numa de suas cartas sugere, para fortalecer as entidades, começar pelo orçamento, pela vontade individual de contribuir: "no money, no music". Mas acho que o José Humberto numa das suas cartas teve uma percepção maior da realidade: "no trust, no money, no music". Sem confiança não haverá entidade de produtores fortes. E é preciso lembrar que confiança não se impõe, se conquista. E essa conquista de confiança dependerá das atitudes dos dirigentes das entidades e não será conseguida de um momento para outro. O relacionamento na cadeia produtiva do açúcar e álcool não aconteceu de uma hora para outra, foi construído ao longo do tempo. Por isso não concordo que no setor leiteiro estamos a um passo do setor de açúcar e álcool, estamos a quilômetros de distância. Mas eu não tenho dúvidas que se dermos os primeiros passos nessa direção, trabalhando para construir um bom relacionamento entre indústrias, cooperativas e produtores de leite, que seja justo e transparente, para superar o abismo entre dirigentes e produtores, para fortalecer e tornar atuantes nossas entidades, chegaremos lá, teremos um setor leiteiro com a força que tem o setor de açúcar e álcool. Para finalizar, quero manifestar que vejo enorme dificuldade no desenvolvimento de entidades só de produtores. Penso que é fundamental entidades que congreguem técnicos e produtores para que a confiança e o relacionamento dos produtores com as entidades seja fortalecido, a exemplo do que aconteceu nos USA, e de certa forma aqui mesmo no setor de açúcar a álcool. Por esse motivo, depois de um ano de discussão entre produtores e técnicos, a Leite São Paulo deixou, no final do ano passado, de ser uma associação só de produtores, para ser a Associação dos Técnicos e Produtores de Leite do Estado de São Paulo, congregando técnicos e produtores, passo considerado fundamental para a fortalecimento representatividade e da atuação da entidade. No Estatuto da Leite São Paulo consta como um dos seus objetivos incentivar a formação de associações de técnicos e produtores de leite em outros estados, e havendo uma massa critica de associações similares em outros estados, incentivar a formação de uma confederação nacional dessas associações. Marcello de Moura Campos Filho Presidente da Leite São Paulo |
JOSÉ HUMBERTO ALVES DOS SANTOSAREIÓPOLIS - SÃO PAULO - PRODUÇÃO DE LEITE EM 16/06/2010
Amigos:
Não acredito em entidades nacionais que não representem a aglutinação de interesses regionais. Muitos anos atras foi feita uma tentativa de representação de Associações regionais que se filiariam a Leite Brasil e não foi possível. Sabem porque? O estatuto da Leite Brasil não permitia filiação de associações regionais, mas tão somente de produtores individuais. Foi solicitado na época a alteração do estatuto e houve grande resistência da direção da Leite Brasil. Não sei como esta hoje. Concordo com o Roberto que o trabalho do Edson, na Leite Brasil, foi na época de grande relevancia. Mas e hoje? Como estamos? Na época a idéia é que as associações regionais se aglutinassem em associações estaduais (daí a Leite São Paulo) e estas tivessem lugar na direção da Leite Brasil. Não andou, não sei porque, mas era uma idéia. Com a palavra a Leite São Paulo (Dr. Marcelo) e os dirigentes da Leite Brasil. |
RENATO LUCIO DE TOLEDO LIMARIBEIRÃO PRETO - SÃO PAULO EM 16/06/2010
Testemunhei a transformação da Láctea Brasil (mercê dos esforços e da paciência especialmente dos pioneiros Marcelo Carvalho, Roberto Jank Jr.). A congregação do setor avançou muito quanto à estruturação jurídica da entidade, certificada pelo Ministério da Justiça como Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (OSCIP), e cujo estatuto social hoje comporta uma participação plural dos segmentos da cadeia láctea, incluindo de produtores a confederações nacionais, passando pela indústria. A previsão de representação nos órgãos da associação abriga ainda os fornecedores de insumos, como embalagens, por exemplo. Essas condições, somadas a regras de gestão democrática e transparente, constituem importantes instrumentos que fazem da Láctea Brasil, hoje, uma entidade legalmente preparada para a adesão maciça que o setor precisa, com a qual poderá assumir papéis mais ativos na sociedade brasileira.
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ROBERTO JANK JR.DESCALVADO - SÃO PAULO - PRODUÇÃO DE LEITE EM 16/06/2010
De minha parte não vejo o menor problema na proposta do Zé Humberto.
Vou falar com o Jorge mas sugiro uma enquete para saber se realmente isso é o que o setor quer, uma vez que a LB tem orçamento bastante restrito e quem estiver lá não receberá nada pelo tempo disponibilizado, duas variáveis bastante diversas da Única e que demandam grande desprendimento em esforço pessoal individual. Coloco dessa forma porque estou lá a 25 anos e neste período nunca assisti um verdadeiro apoio ou uma real sensibilização da classe produtora e menos ainda quando tal apoio veio desacompanhado do auxílio dos agentes arrecadadores (laticínios) para o repasse de contribuição compulsória ou optativa dos produtores. Como exemplo, lembro que com apenas R$ 10,00/mes de cada produtor o valor já significa um orçamento de R$ 12 milhões/ano, apenas com os produtores dos 15 maiores laticinios do país, levantados pela Leite Brasil; com R$ 30/mes já seríamos uma Única, apenas com esse grupo de produtores. |
RAMON BENICIO LIMA DA SILVANITERÓI - RIO DE JANEIRO EM 15/06/2010
Prezados amigos Roberto e Marcelo.
Será que não poderia ser aproveitada a estrutura já existente da Leite Brasil para molda-la como a "Unica" do leite? Algumas etapas já seriam queimadas. Aliado ao fato que existe um corpo de associados que poderia impulsionar o projeto. Um abraço. Ramon Benicio |
FAZENDA FURNAS DO AMPAROPASSOS - MINAS GERAIS EM 14/06/2010 Caro Marcelo, Antes de mais nada creio que seja consenso a necessidade de uma mobilização real e isenta de politicagens e vaidades. Sendo assim vamos a obra. Com certeza se tem muita coisa válida nas açoes desenvolvidas pela Leite Brasil e Láctea Brasil a serem aproveitadas. Qual seria o seu modelo para a "UNICA" Leiteira? Vamos angariar sugestões para que possamos esboçar algo concreto. Já recebi algumas sugestões pelo e-mail da mudaleitebrasil@yahoo.com.br. Se não fizermos nada continuaremos escravos da nossa inércia. |
ROBERTO JANK JR.DESCALVADO - SÃO PAULO - PRODUÇÃO DE LEITE EM 14/06/2010
Caro Ramon,
A chamada nova Láctea Brasil está hoje estabelecida em Brasilia, na sede da CNA e é presidida pelo Rodrigo Alvim, também presidente da comissão de leite da CNA e tem como diretor financeiro o Vicente Nogueira, também presidente da Fepale. Os membros são alguns laticinios privados e cooperativas, a maior delas a Itambé, de MG, todos com enorme mérito vanguardista na idéia de promover o setor frente a outros líquidos que concorrem no "stomach share" do consumidor. O enfoque do projeto tem tido enorme ajuda do Marecelo Carvalho, do Milkpoint, apoiado também pela Manuela Gama, da Láctea. Acredito que a nova Láctea, se contasse com arrecadação de recursos dos laticinios (que, no fundo, é dinheiro dos produtores), poderia fazer um belíssimo trabalho de marketing institucional (sem marca). Não creio que o caráter de "confederação" dos produtores de leite que você sugere seja hoje necessário, visto o ótimo trabalho que tem sido feito pela comissão nacional do leite, organismo que, no topo, unificou todas as iniciativas de representação do produtor que existiam. Mas também não creio que a proposta da Láctea como está hoje possa substituir uma iniciativa como é a da Única para o setor da cana; acredito que a Láctea possa fazer o trabalho de mkt com perfeição mas a simbiose com um organismo de defesa dos produtores não tem a liberdade de ações, isenção e flexibilidade que a Única proporciona ao setor da cana como um todo (ainda que o recurso desta tenha origem apenas na indústria, é fato que os benefícios atingem desde o cortador de cana, produtor e o consumidor de açucar e álcool, além do expressivo espaço politico conquistado nos poderes estadual e federal). Para chegar lá penso que temos que cumprir a etapa de uma proposta como a nova Láctea; com essa consolidação certamente caberia um projeto como a ùnica para o leite. |
RAMON BENICIO LIMA DA SILVANITERÓI - RIO DE JANEIRO EM 14/06/2010
Prezado amigo Roberto,
Gostaria que você esclarecesse um aspecto do seu comentário. Quando você fala que a Lactea Brasil foi incorporada ao sistema CNA, o que exatamente isto significa? A Lactea Brasil poderia assumir um papel do tipo confederação nacional dos produtores de leite? Esta era ideia original quando da criação da Lactea Brasil? Um grande abraço. Ramon Benicio |
MARCELO PEREIRA DE CARVALHOPIRACICABA - SÃO PAULO EM 14/06/2010
Olá Ramon,
Existe a Leite Brasil, mas a estrutura não é como a do CNI ou da CNA (acho que, no caso do leite, não seria esse o modelo). Na carta do Roberto Jank, há mais informações sobre a Leite Brasil. Obrigado pelos comentários José Humberto e Antônio Elias. Abraço |
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