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Seremos competitivos na exportação de lácteos? Parte 1 - O cenário externo |
MARCELO PEREIRA DE CARVALHO
Engenheiro Agrônomo (ESALQ/USP), Mestre em Ciência Animal (ESALQ/USP), MBA Executivo Internacional (FIA/USP), diretor executivo da AgriPoint e coordenador do MilkPoint.
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THOMAS STRAUSSSSÃO PAULO - SÃO PAULO EM 10/09/2009
Caro Marcelo,
Seu artigo é excelente e oportuno, infelizmente sinto que temos que responder a sua pergunta inicial com um claro e honesto: NÃO podemos ser realmente grandes exportadores de lácteos enquanto o preço do leite continua dolarizado e o Real supervalorizado. 30% ou mais de supervalorização da nossa moeda é um desastroso desestímulo para qualquer produtor. Durante 80 anos uma multinacional dominou o mercado brasileiro sozinho importando milhares de toneladas de leite em pó cada ano, depois as importações por vários motivos cairam e cairam e esta mesma multinacional se retirou parcialmente do mercado entregando 50% das suas unidades lácteas para sua concorrente na forma de uma JV com a DPA. Este e outros fatos mostram claramente que para as indústrias lácteas internacionais o mercado brasileiro hoje é pouco atrativo. Nossa chance é atender cada vez melhor e com mais inovações o mercado local e fazer produtos como WPC e outros que poderiam geram lucros também para os integrados das respectivas indústrias para num momento de desdolarização do preço do leite atacar o mercado externo com produtos novos. Grande Abraço ! |
AFRANIO DE SOUZA MAGALHAESJI-PARANÁ - RONDÔNIA - REVENDA DE PRODUTOS AGROPECUÁRIOS EM 07/09/2009
Parabens pelos artigos!
Acredito que se as empresas de laticinios, governo e produtores destinasse parte de seus lucros com o marketing de seus produtos divulgando a importancia do leite na dieta alimentar e desenvolvesse ações para para fidelizar seu fornecedor de materia prima com suporte tecnico para obter produtos com qualidade, e auxiliando em ações para reduzir os custos de produção, resolveriamos parte dos problemas como aumentar o consumo interno e consequentemente o mercado externo. Abraços! |
RODRIGO THÜRMER AZEVEDOCHAPECÓ - SANTA CATARINA - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS EM 30/08/2009
Caro Marcelo,
Parabéns pelo artigo. Se possível gostaria que abordasse a sua opinião sobre a importância da vigilância sanitária em prol da qualidade exigida no mercado externo, e também o assunto do baixo consumo nacional na linha Láctea, será que esse não seria o caminho mais curto para a tão desejada estabilidade? Desde de já agradeço pela atenção. Abraço |
EDUARDO MACIEL FURQUIMCORDISLÂNDIA - MINAS GERAIS EM 29/08/2009
Gostei muito deste artigo e confesso que fiquei muito animado com essa perspectiva de competitividade no mercado externo. Na minha opinião, antes disso temos de criar o habito de beber leite. É uma questão cultural, pois renda para isso o brasileiro ja tem. O grande problema é que a turma parece que está mais no refrigerante e no suco. Esses dias vi uma propaganda de leite de soja que falava das vantagens de não ter lactose. Achei um absurdo. Voltando à competitividade; temos de trabalhar desde já com a qualidade de nosso leite. Se todos os produtores se preocuparem com isso a missão ja estará cumprida. Colocar qualidade no leite é moleza. Basta querer e trabalhar em cima disto.
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SAVIOBARBACENA - MINAS GERAIS - INDÚSTRIA DE LATICÍNIOS EM 29/08/2009
Bom dia Marcelo;
Na minha opinião a competitividade por um mercado externo abastecedor de países em desenvolvimento é determinada por apenas um aspecto; preço. Teremos que ser competitivos em preço para vendermos para países em desenvolvimento e alguns em situação até pior que a nossa. Hoje não somos e talvez nunca seremos. O mercado externo que vale a pena concorrer, não conseguimos atender por não nos enquadrarmos nos padrões de qualidade dos grandes exportadores mundiais. Como comentei em um editorial anterior, acho que essa discussão sobre competitividade externa passará a ser mais frequente em nosso ramo porque entraremos em breve em uma situação de excesso de produção permanente, por conta dos crescimentos anuais de produção interna serem maiores que o crescimento de consumo interno em nosso país. Aí entra a questão que me aflinge: Se temos um mercado interno com tantas possibilidades de crescimento, se estamos entrando em uma posição de excesso constante, se ainda não atingimos os padrões de qualidade dos maiores países exportadores para brigarmos por mercados mais rentáveis e interessantes, porque não valorizarmos o mercado interno? Recentemente uma empresa uruguaia, como noticiou o MilkPoint, adiou seus planos de instalar uma unidade de produção no Brasil por conta da limitação que o governo brasileiro impôs à importação de leite em pó daquele país. Repito, nosso mercado interno é muito promissor, eles queriam produzir leite uruguaio aqui dentro. Uma outra empresa, produtora de bebida de soja, desenvolveu uma bebida com teor de cálcio equivalente ao calcio do leite e anunciou no horário nobre da Globo: "Aumentamos a quantidade de cálcio e não tem lactose", querendo claramente ocupar espaço do leite nos mercados pelo país à fora. Acredito que antes de entrarmos em uma fase de "revolução" exportadora, que na verdade nada mais é que desova de excessos, deveríamos nos utilizar de uma organização de setor em virtude de captarmos recursos financeiros dos demais agentes de mercado lácteo para uma campanha de marketing coletivo. Se aumentássemos em 3% nosso consumo per-capita ficaríamos bons anos longe do canibalismo do mercado externo. Se uma empresa processadora de bebida pode pagar 30 segundos no horário nobre da Globo, o que não podemos fazer com um setor inteiro com o volume de faturamento que representamos hoje nos quatro cantos desse país. Como disse em um comentário anterior acho que os dias melhores devem vir para o nosso setor, mas que não seja por acaso, mas sim por merecimento. Um abraço a todos; Sávio Santiago |
MARCELLO DE MOURA CAMPOS FILHOCAMPINAS - SÃO PAULO - PRODUÇÃO DE LEITE EM 29/08/2009
Caro Marcelo Carvalho
Parabens pelo artigo, muito oportuno. No início do seu artigo, antes de iniciar uma analise cuidadosa das possibilidades de termos preços competitivos para exportar o leite como commoditie, você formula uma pergunta: podemos ser grandes exportadores de leite? Eu acho que tem uma pergunta importante a ser respondida quando pensamos em ser grandes exportadores de leite: qual o espaço para as exportações de leite no mundo? Seria interessante verificar a produção, o consumo e as importações de leite nos vários paises do mundo para avaliar esse espaço. Interessante também seria avaliar os potenciais compradores do leite brasileiro no mercado internacional. Óbviamente não serão os paises da Oceania, particularmente a Nova Zelândia, que tem pequeno consumo e suas produções voltadas para a exportação. Com certeza também não serão os USA e os paises da União Européia, que no conjunto tem produção em torno de 225 bilhões de litros ( os sete produtores seguintes no ranking mundial juntos produzem cerca de 177 bilhões de litros ), subsidiam suas produções, tem estoques elevados que precisam desovar subsidiando suas exportações e distorcendo todo o mercado mundial. Com essa concorrência desleal de subsidios para produção e exportação qualquer país que quiser concorrer com estes paises na exportação de leite como commoditie terá que aviltar os preços a seus produtores e colocar em risco a sustentabilidade de sua pecuária leiteira. E não tenhamos ilusões, os subsidios nesses paises desenvolvidos continuarão por longo preço, pois apesar disso seus produtores reclamam do preço que recebem e tem grande força organizacional e política. Na própria Nova Zelândia, grande exportadora e que compete com USA e União Européia no mercado internacional, com todo seu sistema voltado para essa finalidade e para reduzir custos de produção, vemos com frequência reclamações dos preços que recebem. Mas se quisermos ser grandes exportadores e competir no mercado internacional, quais os paises potenciais para absorver nossas exportações? Imediatamente passa pela cabeça paises com grande população, como a China, a India e a Rússia. Mas esses paises hoje tem produção maior que a nossa. Na China, a grande vedete no aumento de consumo, também se verificou um grande aumento na produção. Parece que as produção média das vacas leiteiras na China é da ordem de 3.000 kg, o dobro da produção das vacas no Brasil, de cerca de 2.500 kg. Varia noticias evidenciaram o interesse de grandes empresas em investir na produção de leite e lacteos na China. Será que com seu potencial de consumo a China optaria pou uma política de ser grande importadora der leite e lácteos, ao invés de investir na produção de leite e lácteos no próprio país, atividades sabidamente grandes geradoras de empregos e renda? Essa mesma pergunta vale para outros paises de grande população. Essa dúvida me leva à pergunta: será que interessa ao Brasil e à sua pecuária leiteira um crescimento voltado para ser grande exportador de leite? Acredito que no segmento de seu artigo seria muito interessante uma analise do espaço no mundo para as exportações de leite e uma discussão se interessa ao Brasil e sua pecuária leiteira voltar o crescimento de sua produção para ser grande exportador de leite como commodity. Grande abraço, Marcello de Moura Campos Filho <b>Resposta do autor:</b> Caro Marcello, Essa é uma discussão pertinente. O tamanho do mercado externo futuro dependerá de vários aspectos, como colocado no artigo. A principal, creio, é se a produção na África e Ásia será suficiente para abastecer a demanda crescente desses países. O mesmo sobre América Latina. Acho que no curto prazo as oportunidades no mercado externo são modestas e restritas às estratégias de uma ou outra empresa. O vetor mais viável para o crescimento da produção, ao menos no horizonte que enxergamos, é o mercado interno. E, nele, fazemos pouco coletivamente para transformar esse potencial em realidade. Grande abraço, Marcelo |
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