O que nos conta o ranking dos laticínios de 2010 |
MARCELO PEREIRA DE CARVALHO
Engenheiro Agrônomo (ESALQ/USP), Mestre em Ciência Animal (ESALQ/USP), MBA Executivo Internacional (FIA/USP), diretor executivo da AgriPoint e coordenador do MilkPoint.
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HOMILTON NARCIZO DA SILVAGOIÂNIA - GOIÁS - PRODUÇÃO DE LEITE EM 25/12/2012
Temos uma pequena cooperativa em crominia,go, cuja capitação diária de l8000litros dia, e fornecemos para a LBR, e no mes passado tivemos um problema no pagto, dentro do prazo estipulado, mas logo resolvido, e li uma noticia em uma revista, que a mesma está a venda, e isto,nos preocupa, gostaria de se possivel , alguem que estivesse mais informações, pra me repassar, pois faço parte do conselho fiscal e tenho por obrigação estar informado para repassar aos conpamheiros cooperados.
Abraços Homilton |
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MARCELO PEREIRA DE CARVALHOPIRACICABA - SÃO PAULO EM 09/05/2011
Olá Guanambi, não sei ao certo, mas uma possibilidade seria uma concorrência na captação de leite nas regiões em que a Itambé atua, principalmente de empresas de UHT, que puxaram o mercado nos últimos anos. Essas empresas podem atrair produtores de maior porte com preços mais atraentes. É uma possibilidade.
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RENATO S. MACHADO POMPÉU-MGPOMPÉU - MINAS GERAIS - CONSULTORIA/EXTENSÃO RURAL EM 06/05/2011
Respondendo a pergunta do Guanambi,
a Itambé perdeu muitos produtores depois da crise financeira intenacional pois ficou posicionada em preços um pouco abaixo das concorrentes. Isto deu gás para que os concorrentes assediassem e levassem os grandes produtores. Atualmente a empresa está mais focada no mercado interno mas ainda não vemos movimento de retomada de volumes. |
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GUANAMBI SILVA JUNIORBELO HORIZONTE - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE LEITE EM 04/05/2011
Marcelo Carvalho,
Mas como podemos explicar a queda no volume de leite dos produtores da Itambé? A produção de leite não vem crescendo a uma taxa de 3 a 5% ao ano desde 1990? Não era para pelo menos o volume de leite por produtor da Itambé ter se estabilizado? |
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MARCELO PEREIRA DE CARVALHOPIRACICABA - SÃO PAULO EM 03/05/2011
Obrigado Edson! A Danone tem uma situação especial, pois não capta muito leite e tem uma linha de produtos bastante específica, de alto valor agregado. Pode, portanto, ter uma política própria de captação, o que explica o alto volume por produtor.
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CLEMENTE DA SILVACAMPINAS - SÃO PAULO EM 03/05/2011
Marcelo, meus Parabéns novamente, por mais uma" ressonância", agora não mais radiografia, em função da clareza sob todos os aspectos relativos a produção e industrializaçaõ de leite nesses últimos 11 anos. Há algum tempo passado, eu fiz uma menção em relaçaõ a Danone, por perceber que com todo o potencial que a empresa tem, estavam dormindo no Brasil, há mais de vinte anos. Entretando, essa dormência é justificável, uma vez que em função da linha de seus produtos, que exigem muita qualidade na matéria prima, eles não tinham muito espaço, nem oferta de produtos num raio que lhes garantisse um leite fresco de alta qualidade. Por isso, creio que aquietaran-se na região do Sul de Minas e Leste Paulista, todos esses anos. Agora, com a melhoria da qualidade num raio mais amplo ao redor de sua industria, vejam o salto que estão dando! A Nestlé, sempre foi e será por muitos anos a lider absoluta no Brasil, em função de conhecerem este país muito melhor que nós brasileiros, há quase 100 anos, por isso, colocaram e ainda colocam suas unidades de captação, condensação e acabamento, nos pontos mais estratégicos e mais: nunca deixam o produtor a ver navios. A Itambé é outra gigante, embora praticamente dentro de Minas e um pedacinho de Goiás, continuará crescendo sem dúvidas, já que fujiu daquele circulo vicioso de velhas cooperativas, passando a ser uma empresa de captação,industrialização e distribuição do produto acabado, agregando valor ao leite, muito embora eu não acredite que o produtor usufrua dos lucros da Industria. Outra empresa embora regional que trabalha sério e que vem subindo no ranking a olhos vistos é a Embaré, especialista em doces e balas de leite, obviamente está diversificando muito para crescer e vai crescer muito. Outras, vão continuar na gangorra do sobe, desce, algumas desaparecem, outras renascem e assim vamos. Me assusta entretanto é a posição da LBR, resultado de duas fusões para mim muito duvidosas, pois sabendo como começaram, não posso crer que tenham solidês para suportarem sem o BNDES por de trás. Quanto a BRF, Outro produto de fusão desesperada, até foi bom que não conste do ranking. A Tirol de treze Tilias uma empresa antiga, ragional até bem poucos anos, está se projetando através de bons produtos, mas infelizmente como a maioria das outras, está apelando para o UHT. A propósito, até a Nestlé está entrando nessa. Muito desse leite é resultado de cooperativas que não têm capacidade de industrialização e colocam esse leite no chamado Spot. O correto seria que cada cooperativa de porte, tivesse competência para dar um destino mais digno a um produto tão importante como o leite.
Finalizando: Marcelo, a maioria delas, mentem sim, e não fornecem dados corretos. Eu ainda pediria a gentileza de dois especialistas em números, meus amigos Ramon Benício da Silva e Antonio Elias da Silva para comentárem e darem opiniões sobre este tema. Abraços, Clement |
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EDSON AGOSTINHO TOMAZELLASANTA FÉ - PARANÁ - PRODUÇÃO DE LEITE EM 02/05/2011
Parabéns Marcelo, muito bom trabalho, mas o que me chamou mas atenção foi o crescimento da produção por produtor da Danone, seguida pela DPA, acredito que o fomento destas empresas deve ser mais estimulante para o produtor.
Um abraço Edson. |
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