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O Brasil vai ser mesmo exportador de lácteos? |
MARCELO PEREIRA DE CARVALHO
Engenheiro Agrônomo (ESALQ/USP), Mestre em Ciência Animal (ESALQ/USP), MBA Executivo Internacional (FIA/USP), diretor executivo da AgriPoint e coordenador do MilkPoint.
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JOSE RONALDO BORGESCUIABÁ - MATO GROSSO - PRODUÇÃO DE LEITE EM 11/09/2015
Marcelo,
Excelente artigo, porem gostaria de acrescentar um detalhe. Nos países importadores também ocorreu desvalorização das moedas, como por exemplo a Russia que teve uma depreciação do Rublo equivalente ao Real. Isso também dificultará as nossa exportações. |
MARCELO PEREIRA DE CARVALHOPIRACICABA - SÃO PAULO EM 10/09/2015
Obrigado a todos pelos comentários. A grande questão é: sendo o câmbio o grande diferencial, corremos o risco de continuarmos não fazendo a lição de casa porque o principal fator não depende do setor. Nesse caso, se as coisas um dia se estabilizarem, tendo um horizonte mais estável e previsível (acreditemos...), ainda assim não teremos como aproveitar plenamente Ficaremos na dependência de momentos e casos específicos: preços de lácteos muito altos, negociações para mercados periféricos ou acordos entre países/empresas que fogem aos preços de mercado.
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RONEY JOSE DA VEIGAHONÓRIO SERPA - PARANÁ - PRODUÇÃO DE LEITE EM 10/09/2015
Graças a Deus que o Real depreciou!! Eu posso estar escrevendo bobagens, mas uma das causas dessa crise que está aí foi justamente o câmbio supervalorizado do real frente ao dólar, o que causou uma falsa idéia de riqueza em nós Brasileiros.
O Banco Central Brasileiro TORROU mais de 80 Bilhões de Reais em operações de Swap cambial para segurar o dólar e garantir a re-eleição desse Desgoverno que aí está (entre outras medidas desastrosas) ! Imaginem um cenário onde os preços internacionais das comodities em geral estão baixos, e o nosso real continuar supervalorizado...estaríamos vendendo soja a R$ 45,00? O que isso significaria para o Agro Brasil? Quanto ao leite, imagino que o setor passa sim por arranjos de produtividade e qualidade, só que as coisas andam devagar , pois não há margem para ajustes mais instanâneos; passamos por uma crise muito severa nesse verão , onde os preços voltaram a patamares de 2011, com custos de 2015! Vi muita gente desistir! Tenho fé e esperança (o que me move e o que me resta ) que 2016, com a queda já anunciada dos juros, o dólar um pouco mais equalizado e a China comçando a consumir mais alimentos ( inevitável devido ao direcionamento da economia deles, saindo do investimento em infra-estrutura e voltado ao consumo) teremos um ano melhor que 2015, voltando até ao nível de margem de 2013. Por um Brasil mais Justo e Perfeito.: |
ROBERTO JANK JR.DESCALVADO - SÃO PAULO - PRODUÇÃO DE LEITE EM 09/09/2015
Marcelo, você pergunta mas também já responde no mesmo texto. O cambio é tão relevante e volátil que sequer conseguimos concluir se somos mais ou menos competentes que nossas vantagens comparativas em relação os outros países.
Sabemos sim que temos baixa qualidade comparativa de leite e que por isso não temos acesso a mercados mais sofisticados. Sabemos também que nossa segmentação de produtos ao consumidor é medíocre e que pouco se faz para isso mudar. Uns dizem que é por conta da baixa qualidade de matéria prima outros dizem que é porque a industria não se mexe. A verdade é que andamos muito devagar para mudar esse quadro. Mas sua pergunta já esta respondida; de fato o diferencial é o cambio. Basta dizer que o preço saiu de U$ 5 mil em 2014 para U$ 2 mil em 2015 e nós exportamos 25% a mais de equivalente leite em julho e agosto de 2015 sobre o mesmo período de 2014. Como realizar tal proeza com uma queda de 60% no preço? Só com nossa moeda depreciada como está. abraços, |
CELESTINO DOS SANTOS PANTALEÃOCASA BRANCA - SÃO PAULO - INDÚSTRIA DE LATICÍNIOS EM 09/09/2015
Parabéns , pelo histórico, conhecer a verdade sobre os lácteos é única forma de caminharmos para uma politica de produção seria e permanente, e esta verdade só faz com que entendamos que nosso setor só vai caminhar , tendo o envolvimento do produtor , laticínios, insumos , governo, e comercialização , e que todos estão juntos neste mesmo problema ou solução?
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MARCELLO DE MOURA CAMPOS FILHOCAMPINAS - SÃO PAULO - PRODUÇÃO DE LEITE EM 09/09/2015
Prezado Marcelo
Parabéns pelo editorial, onde você apresenta informações que permitem ver com clareza que a resposta à pergunta "O Brasil vai mesmo ser exportador de lácteos/", se depender da desvalorização do real ( com previsões, dentro do cenário político e econômico caótico atual, de chegar a encostar ou ultrapassar um câmbio de R$ 5,00/US$ em 2018 ) é não. Aliás, em vários artigos. ante colocações feitas pela indústria em várias ocasiões, que o Brasil não exportava leite por ter o preço do leite ao produtor em US$ entre os mais caros do mundo, eu argumentava que essa colocação feita com base numa comparação simplista da conversão do preço recebido pelo produtor nacional considerando a taxa de câmbio para US$ vigente no País não fazia sentido, pois em outras ocasiões, como você mostra no editorial, esse preço ficou entre os mais baixos do mundo. O produtor nacional produz em reais e não é a taxa de câmbio vigente no País que mudará o seu dia a dia! Ser exportador de leite e lácteos depende do tripé: produtividade, competitividade e qualidade, e infelizmente as mudanças nesse tripé no setor leiteiro vem se processando a passos muito lentos e nessa toada concordo com você que é difícil, mesmo no longo prazo, ver o Brasil como exportador de leite e lácteos. Einstein disse uma vez, com muita propriedade, que é loucura esperar mudanças fazendo as mesmas coisas do mesmo jeito. E por ver isso acontecer no setor leiteiro nacional é que escrevi muitos artigos e tomei posições alertando para a necessidade de melhorar a produtividade, competitividade e qualidade do leite ( incluindo medidas para coibir a fraude, como coloca-la como crime hediondo), o que não entendido e não foi bem recebido pela indústria. Espero que ao ler e refletir sobre esse editorial a indústria comecem tomar medidas efetivas relativas à produtividade, competitividade e qualidade do leite, uma vez que não acredito que essa iniciativa parta dos produtores e do governo, e assim acontecerem mudanças que num próximo editorial possamos ter esperança do Brasil se tornar um exportador de lácteos. Abraço Marcello de Moura Campos Filho |
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