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Estive no Sul do país: o leite lá vai bombar

MARCELO PEREIRA DE CARVALHO

EM 14/11/2009

2 MIN DE LEITURA

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Na semana passada, dei uma palestra sobre Tendências de Mercado no II Fórum Leite DPA - competitividade do leite x soja, junto com meu amigo Marcos Veiga dos Santos, Além de Christiano Nascif e do Prof. Paulo Carvalho. 

Tinha 1000 pessoas e, depois refleti, acho que foi a maior plateia que já tive. Mais do que o número, a qualidade: dos 1000, uns 800 eram produtores. Todas as cadeiras ocupadas e mais um tanto de gente em pé, todas prestando bastante atenção nas palestras.

São pessoas que têm identidade com o campo, com a agricultura e com o leite.

A região (o evento foi em Palmeira das Missões, onde a DPA/Nestlé tem a fábrica) é belíssima, com agricultura de alto nível. As condições para produzir leite são muito boas (chove 1400 mm bem distribuídos) e é possível explorar culturas de inverno de elevada qualidade.

Não tenho os números aqui, mas tudo indica que o custo de produção no RS e em SC é significativamente mais baixo do que no Sudeste e no Centro-Oeste. 

A identidade com o campo, a facilidade de produção e a presença crescente de grandes empresas irão revolucionar o leite por lá. Sobre as empresas, o RS é o quartel-general da BR Foods (Perdigão, via antiga Eleva), que começa a ser invadido pela DPA; a CCGL renasce (além das demais cooperativas: Piá, Santa Clara, Cosulati, etc); a Italac já deu a partida e a Bom Gosto, originária de lá, está entre as 4 maiores do país. 

Isso sem falar em Santa Catarina: a Bela Vista (Piracanjuba), com fábrica para ser construída em Maravilha, SC; a ubíqua Tirol, de Treze Tílias, SC, e mais de 1 milhão de litros diários; a Cedrense, a Aurora...

É esperar para ver, mas essa conjuntura faz com que o Sul do país seja definitivamente a bola da vez no leite, antes do Nordeste, apesar do ousado e competente projeto dos neozelandeses.

PS: O Wagner Beskow, especialista em produção de leite da CCGL, me passou email com alguns dados que levantou no RS (custo operacional total = custo operacional efetivo + depreciação):

- Grandes prods., confinamento, alta tecnologia (méd. 29L): R$0,68.
- Médios ou grandes prods. em semiconfinamento, média produtividade (méd. 22L): R$0,64.
- Pequenos produtores, baixo uso de tecnologia, baixa produtividade (méd. 12L; 5.500L/ha/ano): R$0,52.
- Tambo Experimental CCGL TEC (35 vacas em lact.), pasto com suplementação (32L; 16.000L/ha/ano): R$0,40.

Obrigado Wagner!









 

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