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5 pontos de atenção no sistema de pastejo rotacionado

POR LUMA MARIA SOUZA MACHADO

EDUCAPOINT

EM 06/09/2023

4 MIN DE LEITURA

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Afinal, o que é sistema de pastejo rotacionado?

O sistema de pastejo rotacionado consiste em dividir a área em piquetes, levando em consideração a forrageira utilizada (o intervalo de dias de descanso) e os dias de ocupação (o período durante o qual os animais ficam no piquete). Ou seja, o gado vai passando de piquete em piquete buscando o consumo mais uniforme de uma mesma área e consequentemente um período de crescimento e recuperação da altura mais uniforme também. 

A utilização desse sistema pode proporcionar muitos benefícios ao sistema como um todo. Isso inclui o controle mais efetivo sobre o pasto, a uniformização do manejo da desfolha, a facilidade na adubação e no manejo das áreas em repouso, resultando em maior eficiência global do sistema.

Apesar das vantagens mencionadas, é importante considerar alguns pontos negativos. Para colher esses benefícios, é essencial adquirir conhecimento, informar-se e executar de maneira eficaz as práticas de manejo recomendadas. Devido à natureza intensiva desse sistema, a construção de cercas e a adubação das áreas são necessárias, o que demanda um investimento financeiro mais substancial e a disponibilidade de mão de obra.

Como qualquer outro sistema, o rotacionado tem prós e contras e por isso, dúvidas podem surgir. Provavelmente alguns pontos que listamos aqui podem sanar algumas delas. 

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  1. Posso aplicar o sistema de pastejo rotacionado em qualquer tipo de área?

    Primeiramente é necessário ter um bom pasto disponível, isso implica ter uma área com plantas bem manejadas que produzam massa suficiente para alimentar bem os animais. Para delimitar os piquetes de rotação, é necessário construir cercas e realizar adubações nas áreas correspondentes. Isso implica que esse sistema pode não ser adequado em certas regiões, como o Pantanal, onde tais intervenções podem ser inviáveis. Ecossistemas naturais, a exemplo do Pantanal, possuem objetivos distintos e não devem ser modificados, o que também limita a viabilidade desse sistema nesse contexto.

    Outra limitação pode estar relacionada a propriedades rurais muito amplas e ainda pouco exploradas, as quais demandam um enfoque menos intensivo. Isso não ocorre por falta de potencial, mas sim devido à vasta extensão territorial, o que torna inviável a implementação de um sistema de pastejo mais intensivo.

  2. Neste sistema, preciso fornecer suplementação aos animais durante o inverno?

    É necessário pensar primeiro que tipo de inverno existe em sua região. Inverno frio e úmido, seco e quente? Isso determina quais desafios serão enfrentados. Devido ao aumento na produção das forrageiras associado ao sistema de pastejo rotacionado, muitas pessoas acreditam que haverá um aumento natural no pasto disponível durante o inverno, levando à suposição de que não é preciso fornecer suplementação aos animais. 

    No entanto, essa percepção não é correta. O sistema de pastejo rotacionado, de fato, contribui para agravar a estacionalidade na produção de forragem. Isso ocorre devido ao aumento na taxa de lotação, o que resulta em um maior número de animais na área, inclusive durante o inverno.

    Uma vez que a estacionalidade na produção de forragem persiste, torna-se necessário fornecer suplementação alimentar para os animais, já que há uma quantidade maior de animais para se alimentar em comparação com uma situação em que a área suportaria uma carga animal menor.

    Há de se considerar também que com temperaturas mais amenas o gado tende a comer mais e portanto a taxa de lotação ou tempo dentro de um mesmo piquete pode ser remanejada.

  3. Qual a forrageira mais adequada?  

    Ainda há muitas discussões com relação à espécie ou cultivar utilizados no sistema. Muitas pessoas ainda esperam a “forrageira milagrosa”. No entanto, isso não existe. O melhor capim para ser utilizado no sistema de pastejo rotacionado é aquele adequado ao sistema da fazenda, que atenda às suas necessidades e que se encaixe dentro do sistema (inclusive, economicamente falando). Além de se considerar o clima obviamente que desafia mais ou menos a recuperação dos piquetes.

  4. Preciso adubar a pastagem no sistema rotacionado? 

    Sim, é essencial adubar a pastagem de forma viável e adequada ao sistema de manejo rotacionado para alcançar altas taxas de lotação. Para ilustrar, assim como um atleta de elite não pode obter resultados sem uma alimentação adequada, o mesmo se aplica às pastagens.

  5. O pastejo rotacionado é exclusivo para gado de elite? 

    Não, na verdade, todos os animais do rebanho podem se beneficiar do sistema de pastejo em rotação, contanto que haja espaço para todos eles. Embora o sistema seja especialmente vantajoso para animais produtivos e de alto potencial de ganho, ele pode ser aplicado a todos os animais, desde que o dimensionamento seja apropriado. O ponto crucial aqui é que o sistema seja planejado com cuidado e gerenciado de forma eficaz.

Apresentamos aqui respostas para algumas dúvidas comuns sobre o sistema rotacionado. No entanto, é de suma importância enfatizar a necessidade de consultar um técnico especializado, capaz de avaliar as circunstâncias únicas da sua propriedade e sugerir as abordagens mais adequadas à sua produção.

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LUMA MARIA SOUZA MACHADO

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