COWTECH - CONSULTORIA E PLANEJAMENTO
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COWTECH - CONSULTORIA E PLANEJAMENTOLENÇÓIS PAULISTA - SÃO PAULO - CONSULTORIA/EXTENSÃO RURAL EM 30/07/2014
Prezado Franiel,
Foi construído um free-stall ou compost barn? Pelo que descreveu, se entendi, corretamente, tem metade dele ocupado por cama e outra metade seria concreto, corredor? Gostaria de compreender melhor? Se for um "box" grande de serraria, como descreve, o material vai "fermentar", mesmo. Nesse caso, você teria que trabalhar com conceito aplicado ao manejo compost bedded pack e atentar para a relação C:N, ou seja, carbono (cama = substrato) xs N (fezes = lotação animal). Se a proposta for essa, precisaria atentar para a lotação e volume de material usado em suas camas. Você poderia nos informar um pouco mais sobre esse manejo para que possamos responder de modo mais adequado? Um abraço! |
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FRANIEL GIBOSKICHAPECÓ - SANTA CATARINA - PRODUÇÃO DE LEITE EM 21/07/2014
gostaria de saber se a cama tem influência na infestação de mastite nos animais, pois construímos um free stall de 50 metros x 12 metros, dividido no meio 6 m x 50 m de cama e 6m x 50 m de cocho para alimentação a cama é de farelo de ceraria onde esta em estado de fermentação e pensamos que a cama não teria influência pois esta em fermentação ou estamos errados o que acham?
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JAMILE PISSOLATOPASSO FUNDO - RIO GRANDE DO SUL - PRODUÇÃO DE LEITE EM 20/07/2013
Boa noite, sou do Rio Grande do Sul e gostaria de saber como conseguir as camas sintéticas? vc tem alguma sugestão ou contato de alguma empresa que trabalhe com esse material que possa nos atender.
Desde já agradeço Jamile e-mail: jamiderocco2hotmail.com |
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RODRIGO CANEDO VINHALLAGOA FORMOSA - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE LEITE EM 16/03/2013
Boa tarde!
Estou planejando a implantação do sistema free stall em minha fazenda, gostaria de orientação com relação as empresas que realizam a contrução das instalações, desde a base até os ventiladores, etc. Gostaria também de saber qual o custo por animal para construção de um free-stall com bom custo benefício. Abraços! Rodrigo rodrigo.cvinhal@gmail.com |
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COWTECH - CONSULTORIA E PLANEJAMENTOLENÇÓIS PAULISTA - SÃO PAULO - CONSULTORIA/EXTENSÃO RURAL EM 01/10/2012
Prezado Hélio Bino,
Você deve fazer reposição diária de areia das camas, removendo matéria orgânica (fezes e urina) daquelas que estiverem sujas. Essa é a recomendação usual. Um abraço! |
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COWTECH - CONSULTORIA E PLANEJAMENTOLENÇÓIS PAULISTA - SÃO PAULO - CONSULTORIA/EXTENSÃO RURAL EM 29/08/2012
Prezado Guilherme,
Obrigado por interagir e comentar mais uma vez, compartilhando seu conhecimento e experiência com demais usuários do site. Concordo com suas palavras e considerações. Em termos de conforto, inegavelmente, segundo experimentos, vacas preferem camas de areia (maior frequência de animais deitados). No entanto, alguns estudos apontam para o consumo de entre 15 a 20 kg de areia/vaca dia. Em outras palavras, esta seria a quantidade de areia a ser reposta, em cada cama, todo dia, pois "as danadas" gostam de "montar" cada qual a sua cama. Em períodos de maior calor, "cavocam" visando eventuais partes mais úmidas para obterem maior conforto. Como exemplo, num free-stall de 100 animais alojados, havendo o manejo correto, ou seja, repondo adequadamente areia nas camas, teremos um consumo de cerca de 2000 kg de areia/dia, gerando mão-de-obra e custos. Apesar de menos confortáveis, eu também recomendo o uso de colchões de borracha. No balanço final acho positivo pelos aspectos acima mencionados e também por higiene e menor incidência de mastite ambiental. Um abraço, até! |
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GUILHERME ALVES DE MELLO FRANCOJUIZ DE FORA - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE LEITE EM 28/08/2012
Prezado João Paulo V. Alves dos Santos: Parabéns pelo artigo. Muito instrutivo. Somente deixo meu entendimento de que as camas de borracha (tapetes) que atualmente se encontram no mercado já possuem maciez desejável ao conforto dos animais, que podem permancer nelas deitados por longo tempo. A cama de areia, na contramão, é muito propícia à sujeira e, com a mistura dos materiais dejectados à mesma, dificilmente conseguiremos isolar as colônias de bactérias e a consequência pode ser o adoecimento da população produtiva que delas se utiliza. Além do mais, a necessidade de troca constante do seu substrato inviabiliza, com o tempo, a manutenção deste material, já que grandes quantidades dele são necessárias para a mantença dos níveis de conforto perseguidos. As matérias orgânicas, como serragem e palha de arroz, reputo-as ainda piores, porque, naturalmente, já trazem em si devenvolvimento bacteriológico natural do produto, aumentando as populações patogênicas em maior espectro. Deixei de utilizar as camas de areia há mais de três anos e não tenho do que reclamar, pois a sanidade do rebanho, com as camas de borracha (tapetes) ficou muito mais fácil de ser mantida, bastando lavagem diária e desinfecção com produtos redutores de elementos microbianos, como a clorexidina, muito embora meu sistema de reclusão de bovinos de leite adote o "tie stall" e, não, o "free stall", como o que você descreve, pois a vantagem daquele sobre este está na não disputa dos animais por espaço, já que cada uma das vacas possui o seu privativo (baias individuais), evitando estresse e ferimentos desnecessários.
Um abraço, GUILHERME ALVES DE MELLO FRANCO FAZENDA SESMARIA - OLARIA - MG =HÁ SETE ANOS CONFINANDO QUALIDADE= |
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DELIOGOIÁS - PRODUÇÃO DE LEITE EM 08/05/2012
Caro Joao Paulo,
Obrigado por responderem a minha pergunta e peco desculpas por nao ter explicado o sistema de cama sobreposta pois por dedução imaginei que seria do conhecimento dos senhores, entao va deixe-me refazer a pergunta: O sistema de cama sobreposta usado comumente na criacao de suinos, trata-se de uma cama com uma profundidade bem maior que a usual a qual pode ser de palha de arroz, serragem de madeira ou outro material que sirva para tal. Em suinocultura essa cama sobreposta deve ter uma altura de no minimo 60 cm o que faz com que a urina e as fezes ali depositadas se misturam com aquele grande volume da cama e pelo pisoteio os leva para um nivel nao superficial deixando a cama limpa pelo proprios animais sendo que a renovacao dessa cama so acontece quando da renovacao do lote que esta´ sendo criado. No caso da utilizacao desse sistema em bovinocultura de leite acredito que se a cama for de areia esse revolvimento expontaneo nao acontecera´ porem se for utilizado palha de arroz ou maravalha de madeira poderia ser tao eficiente quando o e´ na criacao de suinos. Portanto nao se trata de piso vasado elevado e sim com uma profundidade maior, no caso para bovinos teria que ser de 80 cm pelo menos numa area comum sem corredor e tambem seu uso de agua na limpeza. Acredito que pelo andar dos animais nessa cama esses excrementos se submergiriam para um nivel onde nao causaria dano ao bem estar nem a sanidade dessas vacas. Claro que para se ter certeza, experiencias teriam que ser feitas mas se funciona tao bem para suinos poderia ser uma economia muito grande de mao-de-obra e tambem de agua na limpeza e higienizacao de ambientes free satall. Mais uma vez, grato pela atencao e um abraco a todos! Delio Santos. |
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COWTECH - CONSULTORIA E PLANEJAMENTOLENÇÓIS PAULISTA - SÃO PAULO - CONSULTORIA/EXTENSÃO RURAL EM 08/05/2012
Prezado Delio,
Não compreendi exatamente o que quis dizer pois não trabalho com suinocultura. O que posso lhe adiantar é que existem sistemas confinados "alternativos" com produtores improvisando áreas sombreadas, áreas parcialmente concretadas, ou caixas de areia maiores (cama coletiva) para os animais. Creio que esteja querendo dizer sobre a possibilidade de deixar as vacas num nível mais elevado com piso "vazado" para coleta de urina mais fezes...? Seria isso? Se for isso, posso lhe adiantar que não seria interessante e que seria inviável. Para sistemas de free-stall, não recomendamos mais que 2% de queda, sendo bastante usual 1,5% de queda no sentido longitudinal do barracão ("de fora a fora"). Vacas de alta produção não suportam eventuais desníveis (problemas de casco/desgaste). Sobre matéria orgânica, com certeza. Acúmulo = problemas. As camas mais confortáveis são as camas de areia. Segundo estudos a que mais "fazem a vaca deitar/descansar". Camas de areia são recomendadas pelo fato da mesma ser um material inerte, desde que seja removida sempre e com reposição. Isso apresenta custo e muita dificuldade operacional (mão-de-obra). Por isso, muitos sistemas estão utilizando camas de colchão de raspa de pneu ou camas pré-fabricadas de borracha. Menor conforto mas melhores índices de mastite, menor custo de manutenção. Não é fácil escolher. Bem, precisamos "fechar" melhor sua dúvida. Agradeço sua participação. Um abraço, até! |
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DELIOGOIÁS - PRODUÇÃO DE LEITE EM 05/05/2012
Caro Joao Paulo A. Santos,
Minha pergunta e´ se existe alguma possibilidade de implantação do sistema de cama sobreposta em um free stall assim como e´ usado na criação de suinos? Certamente que nesse sistema nao haveria os corredores rebaixados em relacao as camas nem tampouco o uso de agua na limpeza dos dejectos o que seria feito naturalmente pelo revolvimento do material utilizado nas camas (palha de arroz, maravalha ou outro). Sei que o uso de materia orgânica aumenta a fermentação e logo aumenta tambem o risco de contaminação por outro lado tambem o fato de essa cama estar sempre seca contribuiria para diminuir esse risco de contaminação. Enfim gostaria de ouvir uma opiniao conceituada como a sua sobre essa questão. Grato, Delio Santos |
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COWTECH - CONSULTORIA E PLANEJAMENTOLENÇÓIS PAULISTA - SÃO PAULO - CONSULTORIA/EXTENSÃO RURAL EM 11/07/2011
Prezado Adilso,
Para implantar um free-stall, muitos fatores devem ser avaliados antes de decidir pelo investimento, dentre os quais destacamos: a-) padrão racial e potencial produtivos das suas vacas b-) capacidade de produção de alimentos volumosos com qualidade ao longo do ano todo c-) capacidade e dimensionamento da sual sala de ordenha Seu projeto deve ser modulado de modo que o tamanho do seu barracão (free-stall) abrigue uma quantidade de vacas de acordo com seu fluxo de ordenha, ou seja, se você tem um equipamento de ordenha capaz de ordenhar até 60 vacas por hora, deve trabalhar com lotes ou galpões que abriguem 60 cabeças em cada instalação, de modo que a última vaca a ser ordenhada retorne para a instalação no máximo 1 hora após deixá-la. Este é um detalhe muito importante. Sobre silagem, depende, obviamente da produtividade do seu milho. Quanto mais produtivo, menor a necessidade de área. Uma produtividade boa que possibilita um bom custo de produção deste volumoso é a partir de 40 ton de MO (matéria original)/ha. De uma maneira geral você pode fazer a conta com 21 kg de MS/cab/dia de ingestão total de alimento. Vacas em confinamento de alta produção consomem dietas densas com praticamente 40% de volumoso na MS da dieta. Contanto perdas e margem de segurança, pode fazer uma conta inicial com uma dieta com 50% de volumoso, desta forma, no caso acima você teria aproximadamente 10,5 kg de MS silagem de milho/cab/dia. Considerando uma silagem com 33% de MS, você teria que disponibilizar cerca de 32 kg de silagem de milho/vaca/dia. Este valor ofereceria uma boa margem. Como disse para dietas densas (alta energia e proteína, alta produção) este consumo pode cair, sendo um consumo médio anual de 25 kg de silagem de milho/cab/dia, um valor aceitável. Logo, com 40 ton MO/ha alimentaríamos uma vaca por mais de 4 anos! Logo esta não deve ser sua base de cálculo. Considerando um rebanho de 100 cabeças, temos 2,5 ton de demanda de silagem/dia ou 1 hectare de silagem sendo consumido a cada 16 dias (para 100 vacas em produção). Ao dimensionar um sistema, não deve se esquecer de efetuar o cálculo levando em consideração todas as categorias do rebanho. Você poderá fornecer somente silagem e ração mas, certamente, esta não será a melhor maneira de se arraçoar seus animais. Alguns problemas poderão surgir se trabalhar com vacas de alta produção, ingerindo maiores quantias de concentrado (ração). Certamente proporcionar alta taxa de passagem da digesta no rúmen, pela baixa efetividade de fibra. Sua dieta proporcionará um baixo índice de ruminação, com pouca produção de saliva e grande possibilidade de quadros de acidose ruminal e problemas metabólicos graves subsequentes como laminites (afecção podal). Recomendo a contratação e acompanhamento de um técnico especialista, com experiência prática e acadêmica, devidamente capacitado para elaboração e/ou acompanhamento de eventual projeto. Um abraço, até! |
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