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Por que não se usa altura de pasto como referência de manejo na Nova Zelândia?

PRODUÇÃO DE LEITE

EM 27/08/2021

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Lactoprin
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Mais vitalidade já no primeiro dia pós-parto

Atualizado em 16/09/2021

A Nova Zelândia é tida como o país de referencia na produção de leite a pasto, o que já é de conhecimento de muitos. Devido à uma série de motivos, principalmente climáticos e econômicos, os produtores foram obrigados a buscar eficiência ao manejar o pasto, o principal volumoso produzido para alimentação animal.

Uma das principais técnicas usadas pelos produtores para gerenciar o manejo são as diferentes ferramentas que determinam a densidade do pasto em quilos de matéria seca por hectare (Kg MS/ha), com estes dados o produtor consegue mensurar a oferta de forragem, o crescimento diário e a demanda de forragem pelo rebanho, podendo assim tomar as decisões de manejo que vão resultar na máxima eficiência de produção de pasto e de pastejo, sendo as alturas de pré e pós-pastejo usadas por eles mais como indicadores de eficiência de manejo.

Diversas pesquisas comprovam e recomendam o ponto ideal para a colheita de forrageiras usadas para pastejo, uso de informações como interceptação luminosa (IL), número de folhas por perfilho, densidade de forragem em Kg MS/ha e altura de entrada e saída do pasto são exemplos que determinam o ponto ótimo pra que a forragem seja pastejada.

No Brasil o estabelecimento das alturas ideais de pré e pós-pastejo já são práticas bem difundidas entre produtores que buscam tecnificação e melhorias no manejo de pasto em suas propriedades.

Mas usar somente o referencial de altura do pasto é suficiente para a tomada decisões objetivando manter a altura almejada do dossel forrageiro durante todo o ano? Seguindo a filosofia Neozelandesa, saber quantos quilos de pasto está crescendo, sendo consumidos, assim como ajustar a área sendo pastejada, são fermentas essenciais para alcançar esta altura ideal do pasto.  

Como rotina em uma fazenda neozelandesa, a mensuração da densidade do pasto em Kg MS/ha é seguida criteriosamente e é uma atividade essencial em todas as propriedades, assim como ordenhar vacas e alimentar as os animais.

Semanalmente ou quinzenalmente são feitas leituras em toda a área utilizada para pastejo usando ferramentas como o Raising Plate Meter, C-Dax, leituras de satélite e até mesmo leituras visuais para determinar quantos Kg MS/ha de forragem estão disponíveis.

Além de ser uma rotina para colher dados de produção e consumo de pasto, esta prática é apreciada pois a pessoa responsável tem a oportunidade de olhar pro pasto, tomar decisões, diagnosticar problemas e buscar soluções. Apesar de ser uma rotina complicada de ser feita com gramíneas tropicais pois ainda não temos ferramentas para mensurar o pasto com tão facilidade e confiabilidade, esta prática oferece inúmeras ferramentas de manejo.

Estes dados de produção de forragem oferecem a taxa de crescimento diária de pasto, que podem ser comparados com o histórico da fazenda e da região, como por exemplo na região de Canterbury NZ esta taxa de crescimento pode variar de 35kg MS/há/dia no início da primavera para 80kg MS/ha/dia no início do verão (Pasture Growth Data DairyNZ).

A produção diária de forragem cruzada com o consumo diário de forragem pelos animais fornece ao produtor dados importantíssimos para tomar decisões como por exemplo: em uma fazenda 150ha de pasto e 500 vacas consumindo 17kg MS/animal de azevém terá demanda diária de 8500kg MS/ha/dia de forragem, dividindo a demanda diária pela área total de forragem (8500kg/150ha) vemos que a quantidade consumida é de 56kg MS/ha/dia, ou seja; valores de crescimento de forragem diário abaixo de 56kg MS/ha forçará o produtor a alimentar o rebanho com suplementação, e valores de crescimento acima da demanda diária permitirá o produtor a reservar áreas para fazer silagem de azevém por exemplo, como resultado o produtor trabalhará mais próximo da altura ideal do dossel forrageiro do azevém.

Ainda graças aos dados de produção e consumo de forragem usadas pelo produtor neozelandês, ele consegue controlar a área em hectares a ser utilizada por dia com foco de manter o período de descanso dos seus piquetes o mais próximo do ideal, visto que a variação do período de dias de descanso na Nova Zelândia varia muito, como exemplo entre os meses de julho e agosto o período de dias de descanso preconizado é de cerca de 80-100 dias, já nos meses de janeiro e fevereiro este período pode reduzir para 21 dias (Farmfact: 1-12, DairyNZ 2011).

Para controlar este período de descanso o produtor necessita saber quantos hectares ele usa por dia, como exemplo da mesma fazenda de 150ha e 500 vacas consumindo 8500kg MS/ha/dia de pasto, se este produtor dividir a demanda animal (8500kg MS/ha/dia) pela oferta de forragem disponível por hectare de azevém de 1400kg MS/ha como exemplo, ele saberá que ele necessita disponibilizar 6ha/dia para seu rebanho, disponibilizando 6ha/dia ele verá que o período de deias de descanso atual de sua fazenda e de 25 dias (150ha divididos por 6ha/dia), o que é ideal para os meses de março a abril por exemplo, onde seu pasto conseguirá atingir maturidade sem perder qualidade.

É de consenso que o levantamento de produção de massa de forragem em gramíneas tropicais, principalmente as de crescimento cespitoso é uma prática relativamente complicada, pela falta de equipamentos e, de acordo com as pesquisas, a acurácia na coleta de dados não é tão precisa.

Porém, se baseando no manejo praticado pelos produtores neozelandeses onde cada informação coletada e decisão tomada visa a manutenção de um dossel forrageiro com qualidade e máxima produtividade, vemos que há um potencial a ser trabalhado no Brasil.

Manejo usando a altura do pasto bem feito pode ser eficiente, mas, de acordo com os neozelandeses, usar dados concretos e mensurar mais que a altura do pasto são praticas fundamentais na produção de leite a pasto. 

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Quer se especializar? Confira o curso “Aplicação do sistema neozelandês de produção de leite a pasto no Brasil" do EducaPoint!

 

Autor
Matheus Lobo - Médico Veterinário formado pela UFG Regional jataí -  Assistant Manager em fazenda na Nova Zelândia.

 

Referencias

https://www.dairynz.co.nz/feed/pasture/growing-pasture/pasture-growth-data/

https://www.dairynz.co.nz/media/253624/112_early_spring_management_principles_of_the_spring_rotation_Planner.pdf

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  • (0) (0) RESPONDER

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